ROSA DE AMOR
Em seu jardim ela nasceu, não era uma simples rosa, sua atenção ela mereceu.
Passou por ela e logo seu perfume o envolveu...
Sua cor era de paixão, suas pétalas tinham a maciez de um veludo sem igual.
Quis tocá-la, quis senti-la e o seu olhar se cobriu de magia.
Seu coração emocionou-se ao sentir o seu amor.
Disse a ela espera-me, do resto do jardim vou cuidar...
Voltarei para buscá-la...
Ao meu lado te quero e não aqui em meio a outras rosas deste jardim.
O tempo se passou...
A rosa na espera de seu jardineiro voltar, então desabrochou.
Suas pétalas mostravam seu amor, seu perfume por todo o jardim foi sentido e o amor pelo seu jardineiro, mas ocupado, não a viu nem a sentiu.
O seu tempo se esgotou e ela, então murchou...
Morrendo deixou suas pétalas cair encontrando o solo.
O jardineiro achou que já era tempo da sua rosa então buscar...
Chegando não mais a viu, somente pétalas espalhadas ao chão.
Em cada uma delas, escrito, estavam suas mensagens de amor...
Apanhou-as, uma a uma, leu-as e em seu coração para sempre as guardou.
Percebeu então, que o tempo tinha passado com suas ocupações e não tinha encontrado o tempo para aquela rosa de amor.
O jardineiro que tanto demorou em buscá-la aprendeu, que quando uma rosa de amor florir em seu jardim, o seu tempo tem que achar e dar a ela, porque no amanhã ela poderá não mais existir.
Perdendo para sempre a oportunidade de sentir o seu amor.
Cleide Yamamoto.
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