Ainda que eu morra...
by Edson
Ainda que veja a morte,
Digo sempre que tive a sorte.
De ter encantada morena,
Doce querida e pequena.
Amiga de pequeno porte,
Mas sempre atem a ser muito forte.
Pra depois as coisas a fazer nunca deixa,
Resolve todas elas sem fazer muita queixa.
Aprendi com ela essa vida viver,
Quantos conselhos foi me dado até aprender.
Hoje eu sei que dou menos trabalho,
Penso deveras a não lhe arrumar atrapalho.
É por essas e outras que vivo dizendo,
Com essa mulher nunca sairei perdendo.
Sempre digo que ela é minha melhor amiga,
Palavras essas vindas de data antiga.
Deixa de tanta lisonja ela diz,
Mas eu digo que assim é que me sinto feliz.
Assumo e não nego, amo-a demais
E se pudesse escreveria isso em cartaz.
Seria um grande out-dor
Enfeitado com flôres em todo redor.
Amar assim, talvez alguém nunca imaginou
Porisso eu peço licença e digo que se enganou.
É possivel sim um amor desse quilate,
E quando acontece, não há nada que o mate.
Amor perfeito, sabemos, não é jamais,
Mas ultrapassa os limites normais.
Ainda que eu vá um dia, aviso aos navegantes,
Que quando eu voltar, tudo será como antes.
Anseio sempre essa que chamo de cobrinha,
Jogo tudo por essa ferinha.
Sei que é dificil alguém me entender,
Mas sem esse amor eu não posso viver.
Muitos até acham que isso é demais,
Porém, esses comentários sempre me apraz.
Vivo feliz como sempre vivi,
Desde o momento que a conheci.
Foi num inverno lá nas Gerais,
Momentos aqueles que não esqueço jamais.
Começou em Minas,é uma terra que prezo,
Pouso Alegre, que jamais menosprezo.
Decerto deveras sei que quero demais,
Porém sem esse amor não ficaria jamais.
Confesso a meu Deus com grande alegria,
Que se precisase de novo tudo faria.
Termino esta com grande fulgor,
Desejando a todos o mesmo amor.
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