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Artigos-->22. PIPILOS E ARRULHOS -- 30/03/2002 - 08:42 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Notadamente, não temos a pretensão de mergulhar muito fundo nos problemas humanos de caráter inferior, deixando aos mortos que enterrem seus mortos, na expressiva linguagem de Jesus. Mas como iremos demonstrar que a vida ensina, sem fazermos referência a assuntos de cada hora, nesse arrulhar de pombos ou nesse pipilar de pássaros, vozes que se fazem ouvir de seus semelhantes com a entonação apropriada para as comunicações suficientes de suas necessidades específicas?



Não se trata, evidentemente, de descer o nível da mensagem para atender a reclamos menores de quem não desenvolveu todas as forças em suas asas, para vôos mais largos, condores a cruzar as cordilheiras, águias a fender o espaço.



Muita gente abandona os grupos que se reúnem em centros menos ricos, onde existe a predominância personalista dos que atuam mais positivamente no sentido de impor as próprias idéias, para pesar de quem gostaria de colocar outros temas à ponderação de todos.



Eis problema que, do ponto de vista de quem paira no alto a observar os movimentos rasteiros por sobre a terra, talvez se torne muito pequenino, conquanto, para os envolvidos, represente algo importante, porque obriga a uma decisão sempre frustrante, haja vista, que a personalidade não se impôs nem ao grupo nem à própria pessoa, a qual, no fundo, sempre desejaria vencer todos os obstáculos e não abandonar a liça no momento mesmo da contenda.



Vamos dizer para que o sujeito volte às reuniões de que se desagradou, para cumprir parte do sofrimento cármico que teria assumido em momento de desprendimento material? De maneira alguma. Cada qual saiba reconhecer o que é melhor para si e para os demais, porque toda essa gente é maior de idade, brasileira e vacinada... O que podemos oferecer como contribuição é que as circunstâncias das dissensões devem ser analisadas percuncientemente, para se saber com clareza quais as razões verdadeiras da busca de uma nova situação de vida para aquele horário que se cumpria no centro.



Outro problema inerente aos homens encarnados é o descontentamento quanto ao desempenho seu e dos outros junto aos espíritos que se apresentam para os trabalhos nas reuniões mediúnicas. Muitos tomam consciência da importância de sua participação e freqüentam as sessões sem jamais faltar, controlando todas as atividades que adquirem o cunho de extraordinárias, porque as habituais se enquadram em esquema geral que preserva os horários definidos para as tarefas evangélicas. Quando, porém, fatos inesperados começam a interferir nessa programação, logo os mais afoitos se assustam, imaginando que estão sendo alvo de obsessores desejosos de perturbar-lhes a atuação doutrinária.



Pode ocorrer tal fato? Claro que sim, mas com quem, por um ou outro motivo, tiver baixado a guarda, porque as pessoas ativas no auxílio socorrista aos benfeitores do etéreo merecem destes proteção full time. Têm os que suspeitam certo da obsessão de vigiar mais de perto os pensamentos de toda a hora, porque devem estar deixando extravasar certos sentimentos fundamentados em emoções descontroladas. Qual o melhor remédio? Rir de sua bronca estupidez, tendo em vista que não pensaram direito a respeito dos reflexos íntimos de certos acontecimentos por demais absorventes, e orar com fervor, requerendo dos amigos da espiritualidade que voltem a protegê-las, afastando os espíritos malévolos, para o que a perfeição seria a condução deles ao centro em que os encarnados assediados comparecem para entendimento pela voz dos médiuns, para que se ajustem as pendências e se superem as crises.



Se os casos parecem corriqueiros e as soluções especialíssimas, paciência! Não vamos simplificar os problemas, sugerindo um caldinho e vitamina C, pois um rombo no dique, como se sabe, tem início num pequenino orifício que qualquer dedinho de criança consegue tapar.



Há muitíssimas outras situações de ligeiros embaraços para a conduta humana de cada hora, mas as soluções pouco hão de variar das que citamos. Vigiar e orar: eis a panacéia que se encontra enfatizada na obra de Kardec; o mais é perfumaria.



Mas não vamos abandonar o posto deixando tão curta exposição, que mais daria a idéia de despreparo da turma relativamente ao tópico do dia. É que novos conselhos imergiriam na obrigatoriedade dos estudos sérios da doutrina, onde tudo se encontra em germe, para o plantio oportuno, quando o terreno é convenientemente preparado.



Façam, amigos, uma lista extensa dos livros que ainda não leram, podendo pautar-se pela importância que atribuem aos diferentes autores, prestigiando, evidentemente, os que se tornaram campeões de leituras (nem sempre campeões de vendas), cujos nomes brilham nos anais do Espiritismo, sejam encarnados ou desencarnados, destacando as obras da codificação como essenciais.



Integrem-se em turma dedicada e firme, de mente aberta para o debate de quaisquer assuntos e propensa a levar deveres para casa, para que as discussões se completem em várias reuniões subseqüentes. Mas jamais tomem qualquer observação em caráter pessoal, porque, se agora uns navegam a vela e outros se deixam impulsionar por motores a jato, o objetivo será sempre o de nivelar a todos pela grandiosidade dos dispositivos doutrinários superiores.



Vejam que o nosso discurso do dia está prenhe de imagens e de figuras, porque julgamos que assim daríamos maior satisfação e prazer aos leitores. No entanto, caprichamos nas referências aos tópicos dos conhecimentos evangélicos e espíritas, instando para que as deliberações dos amigos se dêem nesse mesmo sentido, fazendo tábula rasa das anteriores informações no exato instante da leitura, para, num segundo e imediato momento, integrar o novo ao velho saber, extraindo, se possível, um denominador comum, obra que nenhum neófito irá ser capaz de realizar, a menos que esteja dotado de experiência inata, como sói acontecer a muitos que ingressam nas fileiras do movimento espírita porque leram e se interessaram filosoficamente por suas teses.



Pipilos e arrulhos é um título que deu motivação inicial ao texto, mas agora poderíamos (novidade absoluta) consignar um pós-título que outro não seria Sem arrulhos nem pipilos, para os que gostam de começar a ler do fim para o começo.



Vamos prestar mais atenção ao estado emocional no momento em que nascem os arrufos e os desentendimentos ainda dentro do coração?



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