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Artigos-->A Mexicanização Da Política Brasileira -- 02/11/2014 - 11:21 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Considera-se o Brasil, assim como o México, uma das maiores economias do mundo globalizado pelo consumo de quinquilharias midiáticas. Ambos países são potências regionais.



Segundo a comissão de especialistas da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, a renda per capita familiar dos brasileiros varia entre R$ 291 e R$ 1019. São três os grupos definidos: baixa classe média: entre R$ 291 e R$ 441, média classe média: entre R$ 441 e R$ 641 e a alta classe média, com renda superior a R$ 641 e inferior a R$ 1019.



No México, a renda média doméstica per capita equivale a US$ 12.850 a.a. A alta classe média mexicana fatura R$ 13.928 a.m. Essa informação fornecida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), instituição que substituiu a Organização para a Cooperação Econômica europeia criada em abril de 1948. A OCDE está vigente desde setembro de 1961.



No Brasil, para esconder a miséria material e consequentemente intelectual e emocional dos eleitores, ao invés de nominá-los miseráveis, as instituições governamentais os denomina de baixa, média e alta “classes médias”.



O governo petista, assim como o governo mexicano, fora eleito sob insistentes denúncias de corrupção com nexos investigativos de seu partido, assim como dos partidos de apoio, com envolvimento com o narcotráfico.



No Brasil existe uma lei anticorrupção, mas a presidente não regulamentou o artigo que estabelece atenuantes na aplicação de sanções às empresas que incentivem denúncias de irregularidades. Os petistas e seus partidos de apoio simplesmente congestionaram os trâmites burocráticos que conduziriam à votação, de modo que ela permanece engavetada nos entraves de interesses políticos que são contrários às investigações e interesses econômicos e políticos, não os de seus aliados de corrupção, mas os do país.



Os interesses do PT estão sempre posicionados institucionalmente acima dos interesses do país. Dilma Pasadena não governa para o Brasil, mas para seu partido político e os interesses particulares de seus parlamentares.



Essas são as marcas registradas do petismo: tudo que interessar ao país e não for do interesse imediato das instituições e empresas envolvidas nos esquemas de corrupção institucional, deve ser relegado a segundo ou terceiro planos nos trâmites parlamentares de seus congressistas de apoio.



A Controladoria-Geral da União (CGU) em decreto federal elaborado em parceria com a Advocacia-Geral da União e Ministério da Justiça enviou à Casa Civil da Presidência neste primeiro semestre o projeto de lei que deveria passar a viger contra os ilícitos previstos em seus artigos, a partir de 29 de janeiro de 2014. Estamos em outubro de 2014.



Essa Lei anticorrupção, como era de se esperar, ainda não serviu de base para a abertura de nenhum processo administrativo federal, de acordo com informações da CGU. Os trâmites do entrave à vigência dessa lei estão engessados pelo governo Federal que alega que “o decreto está sob análise”.



Tudo indica que o PT, assim como o PRI no México, ficará, com seus partidos de apoio, no governo brasileiro, por mais ¾ de século, mesmo porque os membros parlamentares dos partidos de Oposição parecem não ter interesse em substituí-lo. Ou porque não têm "know-how" de oposição (não sabem fazê-la), ou porque seu projeto de mudança é muito frágil para sensibilizar os eleitores brasileiros.



O discurso dos opositores é fraco, sem consistência político-social. Nele, discurso, inexiste convencimento do eleitor de que, uma vez eleitos, poderão, os oposicionistas, substituir seus atuais governistas em projetos políticos, econômicos e sociais que venham a promover uma mudança de paradigma político na educação, na saúde, na mobilidade urbana e em outros setores da sociedade que clamam por segurança, salubridade e mudança radical nas leis e na jurisprudência de orientação política datada e atada na coleira dos interesses partidários inconfessáveis do partido do ex-presidente Analfabeto.



O atual presidente do México representa a volta ao poder em 2012 pelo PRI, sob insistentes e pertinentes acusações de fraude eleitoral documentada pela imprensa internacional, a exemplo do The Guardian na Inglaterra e do Proceso, jornal local. O PT do México ou PRI, voltou ao poder após 71 anos consecutivos de governança. Com seus partidos de apoio sob intensa acusação de conivência institucional com o narcotráfico.



É impressionante o cinismo exacerbado dos governantes que se dizem contra a onda de tsunami do narcotráfico e não fazem nada para impedir que os narcotraficantes continuem sendo os donos do mundo da mídia e da política. Os donos da economia globalizada pelas quantidades fabulosas do dinheiro na economia mundial pertencente a eles.



Em São Paulo, a competência do poder público de há muito está sendo questionada pela sociedade. Esse mesmo poder público, sua secretaria de Segurança que não é capaz sequer, de suprimir da cidade as ilhas de mortos-vivos viciados da cracolãndia.



Eles, os governantes, em todos os países têm interesse político e econômico de manter as coisas como estão. A solução do problema é continuamente debatida em fóruns nacionais e internacionais supostamente interessados no combate à disseminação social das drogas. Eles estão sempre preocupados com o problema. Nunca com sua solução.



A solução do problema das drogas salta aos olhos de qualquer cego. Mas esses governantes fazem de conta que não veem. O pior cego, diz o ditado, é o que não quer ver. E eles, governantes fazem questão de não ver nada. De não saber de nada. De ignorar tudo que possa servir para solucionar o problema. O problema que eles não querem solucionar porque faturam muita grana em mantê-lo vigente. O problema das drogas é político, econômico e institucional.



Com elas, drogas, a sociedade continua tendo uma educação para a prostituição e o tráfico de entorpecentes. Não interessa às “zelites” combatê-las, desde que os lucros advindos de sua produção, distribuição e consumo servem para manter as coisas políticas, econômicas, e jurídico-institucionais como estão há muito, muito tempo. Por que mudar? Se não há interesse político, jurídico e econômico na mudança? O interesse por educação e saúde mental da brasileira população não é levado em conta por seus atuais governantes.



O interesse pela saúde mental da infância e da juventude brasileiras não pode ser lavado em contas bancárias, como as quantidades monumentais do dinheiro do tráfico é lavado em paraísos fiscais. A saúde mental das crianças e dos jovens é simplesmente esnobada, sucateada, pela política institucional de insegurança pública da presidente do Planalto Central de Lulla Gullag.



A solução do problema das drogas é de fácil visualização político-social e jurisdicional: basta legalizá-las. E o controle de produtores, distribuidores e consumidores estaria sob administração do Estado. Os impostos recolhidos (monumentais) serviriam para conter a gradativa e incontrolável violência social que dissemina o terror pelas ruas, praças e avenidas das cidades. As polícias poderiam se ocupar de outras instâncias de interesse social que não fosse a repressão aos traficantes, que não mais existiria com essa intensidade. A corrupção policial diminuiria inquestionavelmente.



Mas, quem se importa com legalização das drogas?!



O comércio de armas e as balas perdidas não mais fariam vítimas entre os habitantes de favelas e comunidades sob a influência dos comandos do PCC e seus associados nas instâncias mais abonadas do poder econômico e político dos comerciantes de drogas e de armas. E a violência social que os sustenta, simplesmente seria reduzida em quase sua totalidade. Mas, quem quer solução? Os interessados dos poderes públicos desejam a perpetração do problema. Por quê? Porque deles tiram vantagens!



Que vantagens? Vantagens políticas e econômicas. Vantagens das “zelites” em manter a continuidade da educação sucateada, da saúde depreciada, da insegurança social disseminada. Sim, por que quem mais teria vantagens? Não os miseráveis das classes médias que ganham, a considerar a chamada “classe média alta” não mais de R$ 1079 por mês. Que pode querer os filhos de uma família que se mantém com R$ 1079 reais por mês? Senão partir para o mundo ilusório e violento concedido pelas drogas?



O mundo de uma mentalidade pessoal e social que os livre dessa prisão familiar do sofá, onde os barões das mídias fazem suas vítimas afirmando uma mentalidade nacional para sucateiro nenhum botar defeito!



Quem das “zelites” quer mudar essa situação de fragilidade mental e intelectual de uma sociedade indigente institucionalmente? Quem ganha com essa proletarização das mentalidades? Qual a diferença entre o cidadão pobre da “classe média alta” e os membros do submundo das classes sociais abaixo dela?



A mentalidade indigente de um povo gerido pelo oportunismo político de um ex-torneiro mecânico, de um ferreiro, que se tornou presidente da República. Quem das “zelites” vai querer mudar essa condição institucional infame de insignificância intelectual das “classes médias” e suas miseráveis dançarinas do baile funk de fim de semana? Que estão querendo as bailarinas de salão de dança ao arrepiar a bunda para trás e mexer obstinadamente o traseiro em direção a seus olheiros? O país ingressou no túnel do tempo dos embalos de sábado à noite.



Senhores políticos dos partidos ditos de oposição, não chegou a hora de começar a fazê-la? Não é chegado o momento de mudar os paradigmas suicidas, homicidas e genocidas dessa educação globalizada para o tráfico, a prostituição, a violência, a insegurança e a demência dessa política econômico-social? Não é chegada a 25ª hora que não pode mais esperar por uma solução política, econômica e social que nunca virá?



Senhores políticos parlamentares da oposição: não é chegado o momento de, ao legalizar as drogas, usar o oceano de dinheiro dos impostos provenientes dessa legalização para mudar os baixos paradigmas da educação sucateada, da saúde sucateada, da insegurança pública disseminada? Não é chegado o momento de privilegiar os seres humanos e não apenas os verdadeiros delinquentes dessa sociedade? Os delinquentes das "zelites"!



Não é chegado o momento tão desesperadamente esperado dos eleitores miseráveis dessa sociedade combaterem a demagogia cara dos chicos malandros que defendem os pobres diabos das classes médias do alto de seus apartamentos no Leblon, comendo caviar e bebendo água de bica tipo Moët & Chandon?
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