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Poesias-->21. DE MÉDIUM, POETA E LOUCO... -- 25/04/2003 - 06:42 (wladimir olivier) |
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Mas que médium mais valente,
Querendo que a gente intente
Prosseguir nesta poesia!
Pois, agora, os nossos versos
Hão de ser muito perversos:
Não nos basta a valentia.
Se aquela lição acima
Não satisfez sua rima,
Haverá outra amanhã.
A cada dia uma trova:
Assim é que o povo prova
Que tem bom mel p’ra maçã.
Fique apenas mais um pouco,
Pois de poeta e de louco
A Medicina está cheia.
Não se agrade desta rima:
Prove que nos tem estima,
Removendo a coisa feia.
Reze um pai-nosso sentido.
Jamais pense ter falido,
Na interpretação do verso.
É normal o desperdício,
No uso deste artifício.
Só não nos seja disperso.
Concentração-qualidade.;
Amor-alma-validade.;
Jesus-sacrifício-paz.
As palavras se amontoam,
Mas são poucas que destoam:
Inteligência-voraz.
— “Senhor, aceita o teu filho,
Que repete este estribilho
Na pobreza da linguagem.
Dá que a rude vibração
Se expanda do coração,
Com muito amor e coragem!”
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