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Poesias-->A FALA DO SILÊNCIO -- 24/04/2003 - 19:38 (Elane Tomich) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A FALA DO SILÊNCIO



Elane Tomich



Do silêncio, expressividade...

Num tremor de pálpebra,

umedecida lágrima

queimando lábios,

sela em sal, a página

do doce silêncio do desejo.

Lógico como a álgebra!

Mais forte cantassem

os batimentos acelerados

do coração, decerto fossem

foice que ceifaria

o suspense da harmonia...

num cochilo, átimo

de suspiro, qual querer matemático.

Por traz de uma nuvem calada

de chuva, um pássaro canta

estranha sentença

do não ser preciso dizer.

As mãos falam na mímica

a peça que pensa

moldes do que fazer

do amor maior, em tom menor.

Um sussurro de tempo

traz a mensagem cúmplice

das festividades do acaso,

do mormaço, do abandono...

Do medo súplice

das traições do ocaso,

na preguiçosa coreografia

desmaiando em folhas de outono.

A chuva bate no telhado.

O cheiro do café convida

à comunicação curiosa

das palavras silenciosas

que trazem o som da vida.




04 / 2003









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