Usina de Letras
Usina de Letras
92 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62145 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10447)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13566)

Frases (50551)

Humor (20021)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140784)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6175)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->18. COMECEMOS JÁ -- 22/04/2003 - 07:06 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quem quiser contribuir

Para o seu próprio porvir

Há de estudar o evangelho.

Aproveite, enquanto moço,

Para receber o endosso,

Nos pensamentos do velho.



É preciso que Jesus

Contemple, com sua luz,

As atitudes serenas.

Para tanto, haja juízo,

Ou na lágrima ou no riso,

Pois tudo vem às centenas.



Os terríveis dissabores

Se confortam nos amores,

Em equilíbrio notável.

Eis a função dos estudos,

Se a moral dos conteúdos

Nas ações for aplicável.



Jesus obrou com paciência,

Ao valer-se da ciência

Do tempo quando viveu.

Hoje, existem, nesse plano,

Os resultados do engano,

Pois a lei não se entendeu.



Quem sonhou com a virtude

Necessitou ter saúde,

Para ajudar os irmãos.

E se o fez, doente, embora,

Vai perceber que vigora

A oferta dos galardãos.



A fileira dos amigos

Que nos vêm pedir abrigos

Cresce mais, a cada dia.

Felizes somos, por isso,

Pois fazemos o serviço

Que Jesus nos prometia.



Mas muitos fogem da liça,

Por desprezo ou por preguiça,

Num eterno “venha a nós”.

Para esses não adianta

Que a pregação seja santa,

Que seja o sermão feroz.



Em poesia cor-de-rosa,

Em negritude de prosa,

Não temem as conseqüências:

Fazendo tudo às avessas,

Vão querendo sair dessas,

Por graças de interferências.



Mas serão mal recebidos,

Por quererem ser sabidos,

Em tudo tendo vantagem.

Entre os homens, a tal lei

É só apanágio do rei.

Mesmo assim, muitos reagem.



No etéreo, então, é impossível

Acreditar ser falível

O predomínio do justo.

É que a lei que aqui vigora

Faz que tudo tenha hora,

E cada fato seu custo.



O contrário disso existe

Em ambiente mais triste,

Nas profundezas do abismo.

Nas regiões inferiores,

São vigentes os rancores,

Como explica o Espiritismo.



Mas quem quer o sofrimento?

Ninguém, num simples momento,

Se se pode ser feliz.

Comecemos, pois, agora,

Que se lamenta a demora

De lançar no bem raiz.



Se tivermos competência,

Entendemos a obediência

Como norma superior.

É que, acima desta gente,

Há quem seja inteligente,

Em seu papel de mentor.



Vamos lembrar de Kardec,

Cuja mente abria em leque,

Com muita sabedoria.

Mas obedeceu, desperto,

Julgando ser muito certo

O que lhe mandava o guia.



E não vá querer ser cego,

Pensando dizer: — “Eu nego

Que fui displicente nisso.”

Com responsabilidade,

É que alguém se persuade

A prestar um bom serviço.



E quem não tem competência?

Também não faça exigência,

Quando chegar sem vantagem:

Por mais triste seja a sina,

Algum ponto da doutrina

Há de cumprir, com coragem.



Quem enuncia a pergunta

Não será por si que assunta:

É por alguém impedido.

Sendo assim, é bom saber

Que há de ser seu dever

Sofrer p’ra ser reerguido.



Ao utilizar de argúcia,

Esqueça que existe astúcia,

Aja com honestidade.

Quando a pergunta é bem feita,

O protetor no-la aceita,

E responde co’a verdade.



Eis que está em nossas mãos

Evitar que sejam vãos

Os conselhos superiores.

Comecemos, desde já,

E impeçamos que se vá

O melhor desses valores.



Das crateras dos vulcões,

As lavas, em borbotões,

Se arremessam pelos ares.

Eis a figura tremenda

Que mostra ser estupenda

A mente dos avatares.



Borbulha a água das fontes,

Nas claras relvas dos montes,

Em ribeirinho que escorre.

Eis a figura singela

Que mostra ser muito bela

A mente que nos socorre.



Vá escolhendo a sua imagem,

Antes da grande viagem,

Que todos empreenderão.

É brisa, é vento mansinho,

É viração de carinho,

É a força do tufão...



Cada qual tem o seu lema.

Veja se não há problema

Em revigorar o seu.

Se estiver na caridade,

É segura a validade,

É caminho para o Céu.



O meu ficou preso ao verso,

Nem muito bom, nem perverso,

Quase sempre em desalinho.

Mas, ao falar de Jesus,

Toda estrofe ganha luz,

Toda rima é só carinho.



Só desejo agradecer

A quem cumpriu seu dever,

Não vendo a hora que passa.

Que Deus de nós se apiade

E perdoe esta ruindade,

Recebendo-nos em graça.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui