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Artigos-->Doenças Mentais ou Males do Século? -- 28/03/2002 - 18:43 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tem gente perdendo muito tempo em discussões estéreis, nas páginas da internet. Parece que o homem está fadado a fazer mau uso de suas invenções. A cada avanço tecnológico ou científico, o resultado é de dar pena. O homem, ao descobrir o manejo correto da energia atômica, por exemplo, no lugar de canalizá-la para abastecer os hospitais, dinamizar a produção de alimentos e de remédios, enfim, preferiu usá-la como material bélico, de guerra, para a destruição de seus semelhantes. Quem não se lembra do famoso cogumelo de nuvens atômicas que os americanos fizeram aparecer no Japão? O que estaria por trás dos interesses em fazer uso, de imediato, dos produtos geneticamente alterados, os chamados transgênicos? A despeito de não se conhecer, com segurança, as prováveis e maléficas alterações ou efeitos colaterais que possam causar à saúde do ser humano? Com certeza, não será o ser humano. E a ansiedade de alguns cientistas em praticar a clonagem? Para criar órgãos e ajudar ao ser humano? Acho que não. Infelizmente. Embora se vislumbre essa dádiva a longo prazo, vai demorar muito para que os simples mortais, sem lenço e sem documento, possam vir a ser beneficiados com mais este provável avanço científico. Basta lembrar que hoje, até o acesso aos remédios, para os pobres, é difícil. A própria saúde bucal, não é garantida pelo Estado. Os hospitais públicos, quando muito, arrancam os dentes. A ortodontia e outras especialidades odontológicas são tidas como supérfluos. Assim como certas cirurgias plásticas. Pobre não pode ter vaidade. Não se pode descaracterizar o sorriso do pobre. Tem que ser aquele sorriso gengival. Até porque, em época de eleições, o sorriso e o voto valem uma dentadura.



E agora, na internet, estamos tendo outras experiências. Há sinais evidentes de falta de controle. Enquanto os governos conversam, o terrorismo eletrônico se organiza. É o crime sempre à frente do Estado. As leis a respeito ainda são tímidas e não cobrem todas as possibilidades de ilicitudes. E, para complicar, tem sempre a turma que alega a necessidade de ampla liberdade. Nada de censura. E muita gente embarca nessa canoa furada. Não que seja preciso fazer censura. Claro que não! Mas, a omissão, tenho dito, também é outra forma de censura. E esta omissão, seja do governo ou seja das empresas privadas ou concessionárias públicas tem que ser punida. Se não o Brasil vai virar uma imensa Casa dos Artistas ou um Big Brother sem limites.



E esse comportamento, ao meu ver, doentio, parece que atinge algumas pessoas. Aqui mesmo, neste site, tenho observado lances que poderiam ser caracterizados como fortes indícios de doenças mentais. Exagero? Não. É mais ou menos o que aconteceu com aquele famoso médico pediatra de São Paulo. Profissional bem sucedido, bem conceituado, que, de uns tempos para cá, talvez junto com a internet, resolveu, sob o anonimato das páginas eletrônicas, desenvolver suas patologias até então embutidas.



Aqui neste site, tenho observado que algumas pessoas perdem muito tempo em não dizer coisa com coisa. Como se houvesse, de fato, uma ameaça à sua pessoa,. Ele cria, na imaginação, este fato, e passa a agir como se ele fosse verdadeiro. E a direcionar seus escritos para esta ou aquela pessoa que ele “selecionou” como seu adversário. A coisa é quase que doentia. Uma psicose. Não posso entender de outra forma. Como pode, uma pessoa em condições normais de saúde mental, expressar raiva e ódio e todo o tipo de provocações para quem nunca viu na vida?. Não conhece nem dez por cento de sua personalidade? De suas crenças e de seus valores?Só porque essa pessoa teria, na sua concepção, outro estilo de escrita? Outras idéias? E a tal da liberdade, agora não vale? Só vale a liberdade deles?Prá mim isso é pura doença. Que transcende, ao meu ver, o próprio mundo virtual em que estamos atuando. Essas pessoas precisam de ajuda e não sabem. É uma pena que também pouco podemos fazer por elas. A não ser sugerir que procurem, primeiro, um conselheiro espiritual,de sua confiança. Depois, e se for o caso, um médico. E não se afaste de Deus. Sob nenhum argumento. Deus existe. E não faz distinção entre nós. É misericordioso e ajuda a todos.





Domingos Oliveira Medeiros

28 de março de 2002



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