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Teses_Monologos-->Quadro de Avisos -- 06/08/2002 - 21:19 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUADRO DE AVISOS – AOS QUE NAVEGAM
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Esta eleição está muito confusa. Primeiro a questão dos candidatos a vice. Roseana deu no que deu. Ou melhor, não deu em nada. A não ser muita explicação. Que ninguém entendeu até agora. Depois veio o Henrique Alves. Também não deu em coisa alguma. E também ninguém entendeu quase nada. E quanto ao dinheiro, aquele que desapareceu, e nunca se viu? E, desta vez, pouco foi explicado. E a imprensa, de modo geral, saiu de mansinho. Não fez o costumeiro bombardeio. A importância não era de se jogar fora: R$ 15 mihões. Enfim. E o dossiê foi arquivado. E o assunto, inusitadamente, foi encerrado.

E assim surgiu a grande estrela, a vice de José Serra, a Rita Camata. José Serra que me desculpe, mas beleza é essencial, é fundamental. Embora, diga o ditado, que beleza não põe mesa. Mas, se não cai nas pesquisas, cai de bicicleta, pelo menos. E o vice de Lula deu o que falar. Por conta da tal da coligação vertical. Por causa do programa diferenciado do PL e do PT. Programas de governo. E, também, em grande parte, por causa da aproximação do PMDB com Orestes Quércia.

Todos os candidatos, sem exceção, estão partindo para este tipo de união. Ou de desunião; ninguém sabe ao certo. Exceção, apenas, ao Enéas. Que já pediu o boné. A propósito, ninguém soube do nome do vice do Enéas? Aliás, sobre os vices pouco se sabe. Apenas que eles, segundo as pesquisas, continuam no páreo. São os que registra os menores índices de rejeição. E, faz tempo, ocpam a mesma posição. Será que as empresas de pesquisa fazem, sempre, as mesmas perguntas ? E será que essas perguntas são feitas para as mesmas pessoas? Dá para desconfiar. Só assim poderíamos entender o porque de alguns candidatos, como foi o caso do Enéas, em várias eleições, regisdgrar, sempre, o mesmo percental de intenções de voto: 2% eternos. Mas, como ele desistiu, deixa prá lá!

Retomando a conversa, em relação aos demais concorrentes, tudo indica que os meios justificam os fins. Ganhar a eleição. Mesmo que depois não se possa fazer nada em benefício do povo. O vice do Ciro Gomes, do mesmo modo, não me agrada. Trata-se de sindicalista que votou a favor da “flexibilização” da CLT. Questão polêmica e que vai de encontro aos princípios trabalhistas da Era Vargas. Brizola precisa ficar de olho nesta questão.

Não se pode subestimar o vice. Lembremo-nos de José Sarney e de Itamar Franco que passaram a condição de titulares. Ganharam a corrida sem precisar chegar em primeiro lugar. Igual ao que fez o Alemão com o nosso Rubinho. O Rubinho bom de freio. Semelhante ao nosso Ministro da Fazenda, no que concerne à nossa economia.

A “fulanização” das eleições é outro grande complicador. Pouca gente se dá conta de que nenhum candidato governará sozinho. E não estamos dando atenção devida, pelo menos, em relativamente aos deputados e senadores que irão compor a nova correlação de forças no Congresso Nacional. Destes candidatos, depende, quase todas as ações governamentais. Se o presidente não obtiver maioria no Congresso, quase nada poderá fazer em relação aos seus projetos.

E o volume das nossas dívidas (interna e externa) , se não forem objeto de uma ampla renegociação, (sem apelar para o calote, claro) visando alongar prazos, diminuir juros e outros encargos, não restará outra conclusão: o próximo governo ficará de mãos engessadas.E o pior: não haverá espaços para aumento e/ou criação de impostos.

E o FMI já mostrou que, quando a coisa aperta, pouco ou nada pode fazer. Quando é que pôde? Que eu me lembre, nunca! Pelo menos a favor dos países devedores. Vide o caso da Argentina. E, para completar, ainda temos que aturar os boatos e ingerência de bancos e companhias estrangeiras; que tratam das questões nacionais, como se estivessem na casa da mãe Joana. O sobe-e-desce do chamado risco-Brasil, que trabalha - para os especuladores - vinte e quatro horas por dia. E já mereceu o reconhecimento de toda a mídia nacional. Que, diariamente, divulga seus índices como se fossem oficiais; e desinteressados. Parecido com o jogo do bicho. Todo mundo sabe que é contravenção, mas todo mundo joga ou fecha os olhos. O risco-Brasil, também parece que tem outros parentes o sósias. O chamado serviço de meteorologia financeira. Que nunca acerta a previsão, mas sempre nos surpreende com enchentes e quedas de barreiras. Que deixam centenas de milhares de desabrigados. E desempregados. O horóscopo dos que não fazem nada e só visam a acumulação de capitais. A numerologia da concentração de rendas. O tarô do endividamento público e externo. A mágica do crescimento paralisado. Do desemprego aumentado. E do salário achatado. E sem nenhum resultado.

Está na hora de a gente esquecer em quem votar para presidente, e seu respectivo vice, e começar a montar um Congresso Nacional mais afinado com as necessidades da população.


Domingos Oliveira Medeiros
REap. a pedidos.
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