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Artigos-->O amor é assim mesmo, é delicadeza de rosas -- 20/07/2014 - 11:18 (João Rios Mendes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Neste fim de tarde romântico, estou ouvindo músicas românticas. Se perguntarem se estou apaixonado, respondam que sim. Todos os dias tenho mil motivos para me apaixonar.



‘Uma louca tempestade’, com Ana Carolina; ‘O vento’, com Jota Quest; ‘Terremoto’, com João Bosco e Vinicius e ‘Mar de rosas’, com The Fevers, são algumas das músicas com mensagens sobre o amor... seus prazeres e suas dores.



Esses cantores foram à mãe natureza buscar inspiração para falar o tamanho dos seus sentimentos. Dizem que seu amor é tão forte quanto a força do vento, cantam o brilho do sol e a imensidão do mar. Os poetas e apaixonados são mais vigorosos quando falam da força do amor.

É com força descomunal que nos lançamos quando amamos. Podemos medir os kilowatts do relâmpago e os decibéis do trovão, mas ainda não criamos instrumentos que meçam a força do amor. Creio que ainda não os criamos porque o inventor estará tão consumido pelo amor que se esquecerá do objeto estudado. Não podemos estudar o trovão ou o relâmpago nem o vento ou o sol se estivermos dentro deles. Para estudarmos precisamos nos afastar. Quem consegue se afastar do amor? Só louco!



Quando o sol ou a tempestade se lançam sobre nós, procuramos abrigo e proteção. Mas não é assim com o amor. Por mais que chegue arrebatador ainda assim não nos protegemos... Ao contrário, nos lançamos para cima, para dentro dele. Só os malucos se protegem do amor.



Há uma previsão de o sol se apagar em 3 milhões de anos. Sabemos a hora exata do fim da tempestade e a intensidade do terremoto. O amor é poderoso mesmo. Não sabemos quando vai chegar nem sequer cogitamos seu fim. Por mais danos que tenha nos causado, quando se vai saímos logo à procura de outro.



O sol nasce cedinho e aos poucos vai aquecendo a terra até morrer no fim da tarde. Deixa-nos a noite e volta novinho no dia seguinte. O amor não é diferente. Quantas mil vezes chegou de mansinho, nos aqueceu, encheu-nos de vida e foi embora deixando-nos nas trevas?

O amor é assim mesmo, é força bruta.



Por fim, ouço também ‘As rosas não falam”, com Cartola. Num trecho ele diz:



“Queixo-me às rosas, mas que bobagem

As rosas não falam

Simplesmente as rosas exalam

O perfume que roubam de ti...”



O amor é assim mesmo, é delicadeza de rosas.



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