Clique ali===>>> História da Literatura ....; Hartmann von Aue (1170-1215)
"Podeis aproximar-vos um pouquinho mais,
posso assegurar-vos
que minha Senhora não vos morde.
Quando alguém a um outro tão
grande tristeza infligiu, como vós fizestes,
deve o perdão
melhor comprar. Vós matastes o rei Askalon,
amado
esposo dela.
Quem deveria vos agradecer por isto?
Vós carregastes grande culpa em vós,
agora buscas também obter o favor dela.
Assim, queremos pedir a ambos
que vossas grandes dores
possam esquecer."
Então, ele não demorou no assento. Imediatamente, ajoelhou-se, suplicou por uma misericordiosa recepção,
como um homem réu confesso, dizendo:
" Nem substituição,
nem satisfação, eu sei que
não sou digno de vos oferecer,
enquanto vós mesma não quiserdes comigo falar.
O que vós quiserdes, também quero eu!"
"Quereis tudo o que eu quero?"
"Sim, nada me parece uma demanda muito alta."
"Então, provavelmente, posso tirar-lhe a vida!"
"Como desejeis, amável Senhora."
"Assim, o que posso concluir desta longa conversa?
Mesmo, voluntariamente,
rendendo-vos ao meu poder,
pelo longo mau que me causastes, enquanto mulher,
quero tirar-vos a vida.
Sr. Iwein, não penseis mal de mim,
eu seria alguém sem princípios,
se eu vos perdoasse
tão depressa.
Vós infligistes a mim tamanha tristeza
que, isso repercute nos meus interesses e nos meus bens,
tanto quanto em outras damas,
A vós
tão depressa perdoar
não devo ainda."
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