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Poesias-->Falando de Saudade -- 07/04/2003 - 22:32 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


E por lembrar da Saudade

(por Domingos Oliveira Medeiros)



Saudade, de novo e agora. Saudade, já nem me lembrava.

De quando tu fostes embora.

Saudade, de novo, voltastes. A ausência que incomoda.

Saudade, me deixe em paz. Embora por ti tenha apreço.

Talvez por isso a mereça. Nunca me abandonastes.

Saudade, afinal, quem és tu? O que desejas de mim?

Se for a que vai e que vem. Essa eu conheço bastante.

Já te peguei em flagrante.

Quando ela bem distante. Deixou-me contigo a chorar.

E pude então aprender.

E posso agora ensinar.



A saudade é a dor da partida. Saudade, o querer sofrido.

Saudade, o choro, o gemido. Um desejo reprimido.

Saudade tem nome e tem cheiro. Perfume e calor ardente.

Guardados na nossa mente.



Com saudade, não se vive. Quando muito, pela metade.

Saudade é o calar sufocante. É o próprio desencanto.

É a vontade de morrer. Envolto em boas lembranças.

Saudade é a dor presumida. É ferida que não sara.

Sem a presença devida.



Saudade é solitária.

Um nó seco na garganta. Saudade, não adianta. É como a seca do nordeste.

Convive-se com ela.

Torcendo pra que a chuva, volte logo e nos alegre.

É planta bem aguada, que nasce dentro da gente.

Regada com muita lágrima.



Saudade é solidão. A solidão esperada. A solidão inconformada.

Saudade, ninguém esconde. Saudade é sempre saudade. Consola e não agrada.

Saudade demora mais. Demora pra ir embora.

Seja um dia ou um ano, de saudades, tanto faz

A saudade é dor infinda. De um momento ou de alguém.

Saudade, por fim, não discuto.

Na sabedoria do povo.

É como diz o matuto

Vontade de ver de novo.





Domingos Oliveira Medeiros











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