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Poesias-->DOR DO AMOR DECLARADO -- 06/04/2003 - 10:15 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DOR DO AMOR DECLARADO





Alimenta-se essa inefável dor

de um declarado amor.

Declarou-se dor

ao inebriar-me de amor.

Confudem-me as emoções

esses sentimentos

que ora amam

ora voam

às vezes, nunca mais.



Como sonhos perfeitos

despertam tristeza?

Cama desfeita à moda

dos solitários curdos

que se erguem e partem

sem lastro no mundo.



Todas as dores, sofrimentos

que trazem as doenças,

partos, acidentes

que se alimentam do corpo

são puros lenimentos

diante a dor que se alimenta

do amor: eis a única dor.



Após turbinante agonia

a morte viva

quando acorda o amoroso

deparando-se ao lado

com o amado-um-dia:

neófito desencantado

com os ritos da confraria.



Se o amor não mais vê amor

no amor, chegada é a hora oficiosa

quando cessam as sublimidades gozozas

restando apenas corpo ababelado

que não entende a língua emanada

do corpo que fora o amado.

Hora de guardamento sem honras.

Como converte-se a pérola em concha?



(O dedo que dispara minhas armas

esqueceu-se na mão)





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