Usina de Letras
Usina de Letras
202 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140786)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Hartmann von Aue (1170-1215) -- 02/04/2003 - 10:36 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
























Clique ali===>>> História da Literatura do Alto Médio Alemão









Hartmann Aue

(fl.c.1170-1215)



Há várias famílias cujo sobrenome poderia corresponder ao do poeta, mas não se sabe,



definitivamente, a qual a família ele pertenceu ou a qual família ele serviu. É provável que



ele tenha sido um suábio. Uma coisa parece certa — ele acompanhava pari passu o seu



senhor, e todos acreditavam que sua entrega a epopéias seculares era devida à tristeza



dele pela morte do seu senhor.



Os primeiros trabalhos dele foram poemas líricos, inclusive poesias de amor e canções de



cruzadas.



O Büchlein (O livrete) dele é um diálogo entre o coração e o corpo sobre a rigidez do senti-



mento de amor. O restante da sua obra consiste de trabalhos narrativos, dois deles base-



ados em romances arturianos do poeta francês Chrétien de Troyes.



Erek, escrito entre 190-1195, é a história de um nobre que se casou com uma mulher bo-



nita, mas, que se tornou tão cativo de sua esposa ("verligen", uxória) que ele descuidou



de perseguições aventureiras. Ele ouviu sua esposa lamentando as críticas da atitude de-



le, feita por alguns dos seus nobres. Pensando que ela compartilhava da opinião deles,



ele a leva para uma série de façanhas. Embora ele tenha lhe proibido que o advirta de pe-



rigos iminentes, ela desobedece e salva sua vida por várias vezes. Por fim, ele ficou



convencido de que ela era leal e foi aprender o pleno significado do amor cortês (Minne).



Hartmann segue Chrétien de Troyes bem de perto, mas usa alguns recursos além do acer-



vo deste. Após a morte do seu mecenas, Hartmann parece sofrer uma profunda reversão



de sentimentos, e seus próximos dois trabalhos são lendas exemplares.



Gregorius, provavelmente escrito primeiro, mostra que até mesmo o pecador mais terrí-



vel pode ser salvo, se o arrependimento dele for sincero. A história é baseada em uma



conhecida, entretanto fictícia, história de uma criança nascida de incesto que mais tarde,



inconscientemente, comete sempre o mesmo pecado, mas passa por uma rígida penitên-



cia, purificando-se, a ponto de Deus providenciar para que ele seja eleito papa.



A fonte imediata de Hartmann provavelmente foi a História Francesa do papa Grégoire.



Nós não conhecemos sobre a fonte do melhor poema de Hartmann, O pobre Heinrich. Uma



plausível sugestão é que pode ter sido uma lenda familiar, contada pelo protetor de



Hartmann, explicando por que um antepassado se casou com uma camponesa. O motivo



principal, a cura de lepra usando o sangue de uma virgem, era muito comum, como é a



idéia de que a corrupção externa da doença indica a corrupção dentro da alma.



Heinrich é um homem bom no senso mundano, mas fracassa ao não reconhecer a dívida



dele para com Deus, fica leproso, e peca por não ver sua responsabilidade pelo seu pró-



prio mal. Relutantemente, ele aceita a oferta da jovem filha de um dos seus camponeses



para deixar que o sangue do coração dela seja usado para o curar, mas, no fim, ele não



permite o sacrifício dela, embora ela proteste fortemente, sentindo-se cerceada de se



tornar mártir. O reconhecimento de Heinrich do seu verdadeiro estado provoca-lhe uma



cura do corpo e da alma.



Iwein é uma adaptação muito próxima de Yvains, de Chrétien deTroyes. É estruturalmen-



te o melhor poema de Hartmann e mostra que até aquela época , 1204, ele foi um mestre



da forma narrativa, como concordam muitos contemporâneos.



Iwein deixa sua esposa por uma aventura pessoal («verfahren») e é levado a retificar



sua verdadeira nobreza por uma série de façanhas em que resgata mulheres. Aqui, como



em qualquer outro lugar, Hartmann trata a ética cortesã, muito seriamente, como um



modo de atingir glória secular que não é nenhuma aventura meramente vazia (zweckent-



fremdetes Abenteuer). Mas, em Iwein, ele parece menos pomposo, e certamente a técni-



ca dele é igual à de qualquer poeta medieval, com a possível exceção de Gottfried.



Todos os poemas narrativos de Hartmann são escritos como elegantes epopéias, em



quatro marcações que rimando parelhas de versos (Paarreim). A última marcação pode



cair em uma sílaba acentuada, não seguida por uma sílaba átona (männlich volle Kadenz),



referida como masculino monossilábico. Ela pode cair, também, sobre uma sílaba normal-



mente não acentuada (isto é, uma vogal longa ou ditongo ou uma vogal curta, mais uma



dupla consoante), imediatamente seguida por uma sílaba acentuada (klingende Kadenz),



ou sobre uma sílaba longa acentuada, seguida por uma sílaba átona (cadência feminina -



weiblich Kadenz»). Muito raramente deixa de haver uma sílaba para a última tensão,



assumindo-se, neste caso, que ela pode cair em uma pausa (metricamente incompleta —



stumpfe Kadenz).



Fonte:http://www.nd.edu/~gantho/anth1-163/Hartmann132-141.html



Hartmann von Aue



1170 - 1215



Biografia



Cavaleiro da Suábia, descendente de família governamental.; formação escolar, erudição.;



participação nas Cruzadas de Friedrich Barbarossa [1189].;



ligação com poesia espiritual e poemas áulicos.



Criador do romance idealista alemão.;



cultivador da forma.;



educação custeada por mecenas e pelo estado.



Consolidação do poema épico elegante.; Modelo para Gottfried von Strasbourg



Canções de amor, poemas líricos entre 1190-98:



Recusa à canção de amor convencional.; adesão à canção de amor popular.; depois de sua



vivência na Cruzada enaltece com canções o amor divino.



1. canções a um querido amor.; Tom sério



2. canções a um novo e querido amor, provavelmente humilde, "canção de amor popular".;



travesso, gracioso.



Canções da Cruzada, 3.; 1196-98:



poeticamente o mais valioso.; voltado para canções enaltecendo o amor divino.



O Buchlein (O livrete), em torno de 1190 (provavelmente depois da edição francesa):



elegantes queixas de amor e elegantes lições de amor em forma de discussão poética.;



Diálogo entre corpo e coração sobre os corações de pedra dos amantes e a tribulação



do amor elegante.; Instrução do corpo sobre virtudes do amor elegante. Ecos ao



"Visio Fulberti", disputa entre corpo e alma sobre a culpa do pecado.











Trabalhos no original:



Saúdas-me sempre.



Iwein, Começo, projeto Gutenberg,



O pobre Heinrich , conto, projeto Gutenberg,





Fonte: http://www.ni.schule.de/~pohl/literatur/sadl/ma/hartmann.htm *



































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 1123 vezesFale com o autor