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Artigos-->Ordem e Progresso: Onde Fica o Brasil? -- 27/02/2014 - 23:25 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






                      Ordem e Progresso: onde fica o Brasil?



 



     Francisco Miguel de Moura-Escritor, membro da Academia Piauiense de Letras



 



Pela geografia, o Brasil fica na América do Sul, limitando-se do norte ao oeste e parte do sul com paisinhos cujos povos falam o espanhol (exceto as antigas Guianas) e não conseguiram desenvolver-se quanto pensavam. Ao sul com os dois seguintes paises: Argentina, orgulhosa, que pensa que não é América do Sul e seus habitantes acreditam que são europeus e chamam os brasileiros de “macaquitos”. Mas vêm, todo ano, tomar banho de mar em Santa Catarina e noutras belas praias que temos; ao lado dela, o pequeno Uruguai, que pertenceu ao Brasil durante o reinado de D. João VI. O Uruguai também não conseguiu desenvolver-se quanto se esperava, e agora oficializou o uso e distribuição da maconha. Já o Brasil é quase um continente, fala português e desenvolveu-se, embora de modo muito desigual. Mas, em nosso domínio não falta sol durante o ano todo, nalgumas partes caem neves, noutras caem chuvas, o que em outras faltam: apenas no Nordeste. Em compensação não temos furacões destruidores nem vulcões.



 Neste ponto, mudamos o foco do artigo para os problemas sócio-políticos. Por exemplo: as enormes fronteiras com os vizinhos do continente, por onde entram a coca para enriquecer os “maus”; e matar, adoecer e emburrecer a todos nós, pobres e não pobres. Essa droga entra principalmente pela Bolívia, mas também pelo Paraguai, pela Colômbia, pela Venezuela, e agora também até pelo Uruguai e Argentina. Nossas fronteiras com os vizinhos, acha, então, seriam problema insolúvel? Não. O que lhes falta? Apenas ocupação e fiscalização séria. Elas foram demarcadas por um homem de fibra e caráter, pacificador de índios e tribos, o qual dizia a seus comandados, falando sobre os íncolas: “Morrer, se for preciso; matar, nunca”. Era o grande General Cândido Rondon. Hoje não existem mais homens como aquele.



Com a acumulação de tanto a fazer e reconstruir aqui, começam nossos males, falando primeiro da violência que consome nossa população desde as crianças e jovens até as mulheres e os trabalhadores. Em todo lugar há crimes e criminosos, dos mais sórdidos aos mais banais. Quando o volume cresce despudoradamente, sem preocupação nenhuma dos poderes públicos, ou pior, tendo esses mesmos poderes públicos como trapalhões dos setores responsáveis pela segurança pública, a coisa fica pesada demais. Não vamos longe: Construir estradas na Bolívia, com dinheiro do Brasil, para cada vez mais facilitar a entrada da droga, é ou não é um delito que colocaria fora do poder qualquer governo, em país civilizado?  E construir porto em Cuba para ajudar a Fidel Castro e companhia cada vez mais escravizar os cubanos? Tudo de graça. Que tal sobre a honestidade e a humanismo desses atos? E ainda mais fazê-los em segredo: “Se fosse bom, não os teria escondido”.  Como se aqui não tivesse pobreza, doença e analfabetismo que não acabará mais, se assim continuar. É um inferno: violência sobre violência. Na linguagem também não é possível, mas aconteceu: A governadora do Maranhão, estado vizinho, Sra. Roseana Sarney, a respeito da rebelião que aconteceu no Presídio de Pedrinhas, dizimando a população carcerária quase toda e distribuindo crimes, mortes e pânico entre a população, ao ser pressionada sobre o porquê, declarou à imprensa: - “ISTO É PORQUE BRASIL ESTÁ MAIS RICO”. E José Sarney, pai de Roseana, dono do Maranhão, do Amapá e do Brasil, por conta da íntima ligação com Dilma e os corruptos da chamada “base aliada”, o que disse?  E a Dilma, o que disse? Calaram. Concordaram.



          O câncer da violência, da corrupção, da ignorância grassa através da onda de crimes tendo por causa também a prévia fabricação artificial de criminosos através da inocência dos “blackblocs”, dos “roleyboys” e de uns poucos brasileiros do MST (grupo este que nos atrapalha oficialmente, já faz alguns anos). E o que é pior: através da sordidez de políticos e partidos que  financiam esses grupos, às escondidas. E o povo brasileiro, sedento de justiça e tranqüilidade para criar seus filhos em paz e com amor, ainda tem que arcar com a pesada carga de impostos e mais a inflação. E somos os alvos favoritos dos bandidos, tais como os nossos valorosos jornalistas e estudantes que protestam em paz por causas justas. A arma mais legal que temos à frente e à mão é o VOTO: - NÃO VOTEM NO QUE ESTÁ AÍ. Senão tudo ficará cada vez mais escuro, perdido. E jamais encontraremos o Brasil. Não somos nem vizinho do Canadá, onde “o problema é não ter nenhum problema”. Nós temos governo demais e tropas de choque do PT que lhe dão sustento; temos demagogia, mentira, safadeza, furto, desrespeito à Justiça (poder que sempre se houve com a maior isenção possível). Não viram os desaforos que sofreu o próprio Presidente do Supremo Tribunal Federal, Dr. Joaquim Barbosa?



Comovente e ao mesmo tempo convincente é o depoimento da brasileira Cristine Bittencourt a respeito de artigo lido na “Veja”: “Com muita tristeza, acompanho de longe o estado calamitoso no qual o Brasil se encontra: violência, falta de educação nas escolas e nas ruas, trânsito caótico, leis desrespeitadas, valores deturpados, entre outros males (...). Tomei a decisão certa de abandonar o Brasil. Moro na Nova Zelândia, um país onde são ensinados às crianças civilidade e respeito ao bem comum. A educação é prioridade; a violência, intolerável. O Brasil está completamente desamparado.”



 


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