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Poesias-->Poesia em proza - CRIANÇA -- 28/03/2003 - 08:37 (Christina Cabral) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POESIA EM PROZA



CRIANÇA

Christina Cabral



Criança levada, arteira, engraçada, de sorriso branco, de olhar tão franco e alegria sem par. Criança brejeira, feliz companheira das rodas do louco pião. Criança que corre, que salta, que pula, que cai, se machuca e vai a chorar o beijo buscar, o afago, o carinho e volta a brincar.



Criança que passa na praia, na praça, chupando sorvete, feliz a cantar. Criança que sobe ladeira do morro, nem sabe se a vida é pobreza ou riqueza. Sorri para o dia, sorri para o vento, sentindo que o tempo é beleza, é beleza!



Criança negrinha, ternura da raça, tão cheia de graça, é meiguice no olhar. Criança morena, ruivinha, loirinha, é sempre criança, é flor, é esperança a se renovar.



Seus olhos,criança, são chamas, são brasas, curiosas, inquietas a buscar, a buscar! As mãos da criança são pássaros festivos, sem peias, sem pouso, a voar, a voar! Se pendem no sono, são duas pombinhas largadas, cansadas do louco lidar.



Na casa, o silêncio se faz de repente e fica na gente enorme vazio, na falta do riso, do grito, da zanga. Criança, criança! Não vai acordar?



Se vem da escola trazendo a sacola e abre o portão, é o sol, é o vento perdendo o assento em um furacão.



- Não suba, não pegue, não minta, não negue, não bula, não toque! O rosto lavar, as mãos esfregar! Coma devagar, não dance o roque! Deixe o gatinho! Cale a boca cheia, que coisa tão feia para um menininho!



Prendê-la em meus braços – criança, criança! – seguir os seus traços, sentir seu calor, é quando a vida se faz mais sentida, nos laços de amor







Mande suas crítica e impressões. São muito importantes para mim.

Christina







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