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Ensaios-->HISTÓRIA ORAL DO EXÉRCITO - 31 DE MARÇO DE 1964 -- 08/09/2020 - 14:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 HISTÓRIA ORAL DO EXÉRCITO

31 DE MARÇO DE 1964

O Movimento Revolucionário e sua História

 15 Tomos

 Biblioteca do Exército Editora, Rio de Janeiro, 2003

 Félix Maier

 

 Cap QAO Ref do Exército

 

“O Exército nunca foi intruso na História desse País, o Exército sempre foi um instrumento da vontade nacional” (General-de-Exército Leonidas Pires Gonçalves, ex-Ministro do Exército – Tomo 1, pg. 85).

“Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas, de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia” (General-de-Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, ex-Ministro do Exército).

A revolução gramsciana está para a revolução leninista assim como a sedução está para o estupro” (Olavo de Carvalho, in “A Nova Era e a Revolução Cultural – Fritjof Capra & Antonio Gramsci”)

 

APRESENTAÇÃO

A obra, que tem o general Aricildes de Moraes Motta como coordenador geral, é composta de 15 volumes e abrange entrevistas concedidas por 247 personalidades, incluindo principalmente militares do Exército (de general a tenente), almirantes, brigadeiros, deputados, embaixadores, jornalistas, advogados, engenheiros, juízes, desembargadores, que foram testemunhas oculares dos históricos Idos de Março de 1964.

Méritos pelo lançamento da importante obra devem ser creditados ao então Comandante do Exército, Francisco Roberto de Albuquerque, e ao Conselho Editorial da Biblioteca do Exército Editora (Bibliex), tendo o coronel Luiz Paulo Macedo Carvalho como presidente, e seus membros efetivos e beneméritos, como o general Carlos de Meira Mattos, o embaixador Álvaro da Costa Franco Filho, o general Aricildes de Moraes Motta, o general Ulisses Lisboa Perazzo Lannes, o Professor Doutor Arno Wehling e o Professor Doutor Ricardo Vélez Rodríguez (ex-Ministro da Educação do Governo Jair Messias Bolsonaro), dentre outros.

Tomei a iniciativa de fazer um fichamento dos 15 livros, referente aos trechos dos depoimentos que julgo serem os mais importantes, em uma certa ordem cronológica, ao mesmo tempo em que fiz algumas observações e disponibilizei links relativos ao assunto.

Há entrevistas que são verdadeiras pérolas históricas, por apresentarem fatos desconhecidos do público, com riqueza de detalhes. Por outro lado, há entrevistas - poucas - que são lacônicas, quase nada acrescentando a respeito do Movimento Revolucionário de 1964, como é o caso do General-de-Exército Ivan de Souza Mendes, que foi Chefe do SNI durante o Governo de José Sarney. O General-de-Divisão Octávio Pereira da Costa, na entrevista, dá uma aula sobre História do Brasil, desde a Guerra do Paraguai até a campanha presidencial de Tancredo Neves.

Alguns entrevistados falaram a respeito de algo específico, como o coronel Lício Maciel, sobre a Guerrilha do Araguaia; o general Danilo Venturini, sobre o governo Geisel e o programa nuclear brasileiro; o Coronel Pasquali, sobre o Projeto Rondon; o coronel Renato Brilhante Ustra, irmão do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, sobre ordem do Presidente Goulart e ministros para prender e matar Carlos Lacerda; o general Negrão Torres, sobre o “Pentateuco” de Elio Gaspari, 5 livros, com base em material surrupiado pelo general Golbery do Couto e Silva e pelo coronel Heitor de Aquino, em que há muita desinformação e mentira em estado puro – cfr. em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/05/general-raimundo-negrao-torres-desanca.html.

O General Ibiapina nos informa que Marco Maciel, Vice-Presidente eleito na chapa de Fernando Henrique Cardoso, fez curso de explosivos em Cuba e solicitou uma carteira de “agente” ao General Antônio Bandeira.

Há até o depoimento do ex-deputado federal José Genoino Neto que, sobre os “acertos da Revolução de 1964”, saiu-se com esta pérola: “Acho que o que tem que ser frisado – esse é o destaque que eu faria – é que, nesse período, o Brasil montou uma infraestrutura razoável” (Tomo 5, pg. 174). Quando perguntado se sofreu tortura, disse: “Exatamente dentro da ‘comunidade de informações’, as pessoas eram torturadas, fui torturado. Era uma situação extremamente grave, delicada, na qual o cidadão ficava negociando a vida” (Tomo 5, pg. 179). E nada mais disse, sobre onde foi torturado, quem o torturou, em que circunstâncias; preferiu sair pela tangente, fazendo elucubrações sobre a tortura.

A maioria dos entrevistados respondeu a um questionário-padrão, que englobava as seguintes perguntas:

- O senhor poderia precisar quais foram as raízes do Movimento Revolucionário de 31 de Março de 1964?

- O senhor julga que a guerra fria teve alguma influência na Revolução de 31 de Março?

- Como o senhor situaria o panorama político brasileiro no período anterior ao Movimento de 31 de Março?

- Na sua opinião, a Igreja apoiava ou se opunha ao governo deposto?

- O que se passava no meio militar? Como se encontrava o ambiente nos quartéis, na fase pré-revolucionária?

- Qual a sua avaliação sobre a atuação das “Ligas Camponesas” e dos “Grupos dos Onze”? Esses movimentos poderiam ser entendidos como a progressão de uma revolução esquerdista no Brasil?

- No seu entender, o que se passava no meio militar? Houve tentativa de criar cisões nos quadros das Forças Armadas? Como estava o ambiente nos quartéis, nessa fase pré-revolucionária?

- A seu ver, quais os principais acontecimentos que foram determinantes para o desenvolvimento da Revolução de 31 de Março?

- Qual o real significado das Marchas da Família com Deus pela Liberdade, consideradas pelos opositores, hoje, como um grande movimento reacionário ao status quo implantado por João Goulart?

- Qual a atitude do Congresso Nacional, ao eclodir a Revolução?

- Como se portaram os movimentos sindicais e entidades taxadas de esquerdistas como a UNE, CGT, PUA, logo após o início da Revolução?

- O senhor nomearia os principais líderes civis e militares da Revolução de 31 de Março?

- O movimento foi exclusivamente de preparação interna? Houve alguma intervenção externa, algum auxílio externo?

- Qual o posicionamento dos Estados Unidos com relação ao nosso movimento revolucionário?

- A que o senhor atribui o rápido desmoronamento do tal “esquema militar” que o Jango sempre apregoava ter?

- Qual a sua opinião sobre a participação dos cadetes da AMAN na Revolução, tomando parte ativa no movimento?

- O Movimento trouxe maior união e robusteceu a coesão das Forças Armadas?

- O Movimento de 31 de Março baseou-se em alguma ideologia?

- A mídia, na época, apoiou o Movimento?

- É correto o termo Revolução? Como denominaria o Movimento de 31 de Março de 1964?

- O senhor entende que houve erros na Revolução? Caso positivo, quais foram?

- A mídia desta última década e aqueles que hoje detêm o poder fazem absoluta questão de omitir os acertos da Revolução de 1964. Poderia citar alguns desses acertos?

- Quais foram os objetivos da luta armada, desencadeada no campo e na cidade, e onde buscava orientação e apoio?

- O AI-5 foi necessário?

- E a criação de órgãos de informações, como os DOI, bem como o agravamento da Lei de Segurança Nacional?

- Hoje em dia muito se fala em “ditadura militar”, “anos de chumbo”. O que o senhor pensa a esse respeito?

- Ao tempo dos governos revolucionários, acha o senhor que as Forças Armadas se aproveitaram da situação para auferir qualquer tipo de vantagem?

- Existe o chamado “revanchismo”, por parte de autoridades, da imprensa e outros setores, em relação aos militares? O que o senhor pensa sobre a Lei da Anistia?

- A chamada “batalha da comunicação social” foi perdida pelos militares? Caso positivo, qual a razão?

- Com a queda do Muro de Berlim e o colapso da União Soviética, desapareceu o comunismo?

- A imagem do Exército Brasileiro vem apresentando elevados índices de aceitação junto à sociedade, como atestam numerosas pesquisas de opinião. Como o senhor analisa esse fato?

Continua a leitura...

http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/historia-oral-do-exercito-31-de-marco.html

 

 

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