22 usuários online |
| |
|
Poesias-->Meus Filhos e Eu -- 25/03/2003 - 19:10 (Yleon Zeravla) |
|
|
| |
De há muito era tão pouco.
Árvore grande. Haste ressequida.
Aos augures ouvidos de mouco.
Por que tão alto foi erguida?
Mas olha os brotos que gerou.
Já ultrapassaram sua rama.
Sua ingente messe vingou.
A natureza vibra e aclama.
Somam-se agora às raízes.
Que flores! Que frutos!
Já não preocupam os matizes.
Pode gabar seus produtos.
Seus cipós desceram à terra.
Criaram sua própria vida.
Com loas a apoteose se encerra.
Ao redor daquela árvore ungida.
Yleon Zeravla
março / 2003 |
|