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Ensaios-->O MEU FLANAR SOBRE UMA ESTRELA... -- 13/11/2019 - 13:21 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Estrela que o vento soprou...  



 O meu flanar sobre uma estrela



 Solange Gomes  





Como criação das faces vividas de cada personagem,  o livro  descreve   um passado que tangencia a fronteira tênue entre a realidade e a ficção, morte e vida acerca das possibilidades e impossibilidades.  Amor e Felicidade que a dor e a subjetividade definem nas imagens contadas em diácute;logos por seus personagens;  um espetácute;culo do tempo e do mundo: a beleza, as turbulências, as criaturas, o sagrado e o profano, a angústia e a tristeza são menções iniciais que nos dão um perfil ao longo das narrativas, que se  vão trançando num sentido homogêneo da leitura. A integridade da obra estácute; na veracidade das palavras, na transparência das atitudes, no compromisso com a verdade e  nas reflexões fundamentadas, em que a força transformadora desta, estácute; na lateralidade da vida como conjugação mirabolante de mundos possíveis. Eis, aqui a linguística evoluída, tendo como alicerce e viés da leitura a história dos termos empregados pelo autor: “Os gêneros literácute;rios não morrem,”  de fato, ao longo do tempo e da história os gêneros passaram por controvérsias, que foi difícil um consenso no que tange a uma classificação mais flexível, capaz de abranger a Agnemicidade do que leio nessa construção de almas. Até o cruzamento literácute;rio faz parte de sua criação. A construção das identidades e as representações de mundo são retratadas com olhar sistêmico—funcional. Com uma magnífica literatura de raiz Adalberto Lima usa e abusa das metácute;foras, das frases diretas e comparações.  A obra estrutura-se  tendo em vista a teorização, aplicação e encontro de alternativas aos problemas suscitados pela anácute;lise dos fenômenos de linguagem em torno das intenções (individuais e coletivas) comunicativas na conversação do dia-a-dia; chistes, sonhos, controvérsias, das metácute;foras, da arte, da cultura regional, bem como discutem modelos de interpretação e compreensão em diferentes campos de ideias;  questões teóricas e prácute;ticas que  contemplamos e observamos nas dimensões sintácute;tica, semântica e retórica da linguagem. Sua ideologia como função estética é implícita. A construção morfossintácute;tica, que relaciona ideologia de um tempo passado com a arte aplicada, cumpre uma função estética em seu texto literácute;rio de coesão e coerência, estruturando-se como uma realidade formal e prendendo a atenção do leitor, até o término da narrativa; o componente semiótico na discussão social e familiar busca em sua estrutura a presença de um discurso ideológico subjacente: o protesto da mãe quanto ao registro do filho com o nome Gagarin:  ‘Não quero  mais um ateu dentro de casa!’, revelando-nos o próprio discurso  ao sopesar os modos, os focos narrativos do ideal de fé. Se é verdade que aí podemos descortinar o reflexo do real, através da duplicação de desejos, costumes, também nos é facultado apontar o fio condutor da narrativa,  como estrutura: o que é — quando pode ser; localizado num bloco que se isola de ensejos financeiros e nos permite, como leitores, apreciar, avaliar e aplaudir a construção semântica desta obra. Suas palavras têm uma forte ligação, observando a composição poética "Anjo Negro" com a classificação dos estilos e dos gêneros da retórica (ou eloquência), que percebo e avalio na distribuição das palavras no texto.  O autor tem um estilo próprio, em sua forma humorística e, ao mesmo tempo, séria de descrever suas histórias. Com uma linguagem 'trivial' prende a atenção do leitor do inicio ao fim. E, é esse o principal papel de um escritor: despertar no leitor a curiosidade do final da história. Os pensamentos diversos, em sua maior parte, espelham momentos de sabedoria, entusiasmo, fé, esperança e grande olhar para um futuro, refletindo circunstâncias marcadas de paixão, amor, decepção, encontros e desencontros. Os textos simbolizam um pouco da vida de cada um de nós; a maneira peculiar de recriar a vida e o universo humano, conforme a própria realidade vivida pelos seus personagens são inquietudes e sonhos que compõem os tantos mistérios da vida real.  A teoria do guarda-chuva aplicada, expressa a insegurança e o medo que o poeta sente, seja de ordem biológica ou criada socialmente, em não atingir a total aceitação do leitor à sua obra. Encontro ainda na recepção do texto "ecos" na filosofia da lógica, na filosofia da linguagem e na interrogação que fica sobre o uso do ‘guarda-chuva’, que se aproxima de uma ideia de ficção e de artifício, confortácute;vel com a imaginação conceitual do poeta. Mas, que em nosso delírio de leitor, o guarda-chuva é peça fundamental. Não hácute; meteorologia que nos permita sair e nem tirar férias da chuva, muito menos de nossos guarda-chuvas; um guarda-chuva de regras a prevenir a presença marcante da Estrela e do Poeta: onde não existe regra a precipitação nos atinge. Percebo na obra a presença da linguagem em diversos níveis semânticos, sintácute;ticos, morfológicos, lexicais e até mesmo, por que não, pragmácute;tico. Este último, minha espinha dorsal na linguística.   Enfim, um escritor que vira com facilidade as pácute;ginas de sua criação e, que se adapta às vácute;rias formas de estilos para escrever suas ideias, inconstantes, volúvel, prácute;ticas e muitas vezes, humorísticas com uma qualidade variada e numerosa em sua atividade humana, e conjunto de ideias e ideais comuns, executando com praticidade, simplicidade, e  beleza seu ACERVO CLTURAL!!!



   



Solange Gomes Fonseca Professora/Pesquisadora na ácute;rea da Educação com Formação Acadêmica em Letras Português/Literatura, Formação na Psicologia do Comportamento Humano (na linha de Skinner), Especialista na Linguagem e Mestre na Educação.



***



Solange Gomes sobre a obra "Estrela que o vento soprou" (para publicação em 2020)       



 



Enviado por Adalberto Lima em 13/11/2019


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