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Cronicas-->Sobre: O Exílio dos Dias -mscx -- 06/10/2002 - 14:59 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Exílio dos Dias: Hildeberto Barbosa Filho: João Pessoa: Idéia, 1994. 111p.
Por: Maria do Socorro cardoso xavier

Escritor e poeta paraibano, de Aroeiras, professor Hildeberto vem exercendo a crítica literária, quer como escritor, quer como professor de literatura brasileira da UFPb. Já com vasta produção literária, no àmbito da poesia e da prosa. Poesias: Geometria da paixão (1986), Comarca das Pedras; Ofertório dos Bens Naturais (1998); São teus estes boleros (1992); O Livro da Agonia (1991); Desolado Lobo (1996). Livros de Crítica literária: A convivência crítica; Os desenredos da criação; Namoro com a doce banalidade; A impressão da palavra. E ainda Sanhauá - uma ponte para a modernidade; que é a sua dissertação de mestrado, em que o autor discute a inserção da lírica paraibana na experiência da modernidade.
Hildeberto não é um poeta a mais. é um pensador literário. Movido pela criação e munido de paràmetros da teoria e crítica literária, seu fazer poético é pensado e repensado. Há um artesanato enxugador da desordenada criação espontànea de poetas apenas intuitivos. Não coloca tudo num mesmo saco; há uma seletividade mental para cada variação semàntica.
É visível nos seus trabalhos, não apenas neste em epígrafe, a invocação da mitologia grega, tão rica no desvendamento dos monstros humanos que nos habitam. Do emaranhado de brenhas abissais da psique do poeta pensador, saem cascatas densas de emoções aprisionadas.
Hildeberto habita o exílio do lobo, sempre alerta para o uivo ferino das palavras, tendo não obstante o amor como refúgio. Ele em seus trabalhos repensa conceitos e amadurece existencialmente, após tantos desesperos; assim denota-se pelos seus versos e posicionamentos intelectuais. Há em todas as suas obras um pólo comum: a angústia da inquietude da existência que alternam-se com as crenças teogónicas e várias, que seguramente e finitamente seguram o seu existir. "Procurar Deus/ não tem fim/ Deus é dentro de mim". (pg. 90). O livro Exílio dos Dias divide-se unamente em sete secções.
A obra possui prefácio sob o título "(Não) Calculando Imagens" de João Batista B. Brito, que acadêmico-cientificamente, disseca inteligentemente a obra de Hildeberto: "Fugindo, é verdade, ao excesso retorizante, a poesia de Hildeberto prolifera imagens ditas de grau zero, que se sucedem soltamente, ou não, ao longo do discurso, dentro de uma arrumação mais ou menos velada. O contra-ponto estilístico dessas imagens literais são as metáforas, especialmente as genitivas".

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