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Cronicas-->Sobre Lembranças -mscx -- 06/10/2002 - 14:49 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sobre "Lembranças" do poeta e escritor Raul Pereira Monteiro:
Por: maria do socorro c. xavier.

Ler as his(es)tórias do prosador Raul Pereira Monteiro é mergulhar no mundo fantástico das estórias e crendices entremeadas do realismo da existência por este Nordeste a fora.
Lembranças dos zumbis, dos gritadores misteriosos e outros, são interpretados no imaginário popular como castigo as más ações dos prepotentes, do mandonismo local e regional.
As vivências do autor em diversos níveis,aqui retratando o comportamento e ações de tipos bem singulares, estão sempre respaldadas por uma ética avoenga- transmitida geração após geração, perpetuadas na memória.
As estórias & histórias do Raul convencem e cncantam pelo que têm de fantasia e realidade. É o sonho em terra firme, convocando o homem a sua missão, ao seu destino- se quisermos seguir Allah- Maktub!
Todos os seres aqui partículas de um imenso universo e parte dele - se confunde com a natureza, que lhe dar vida e também lhe agride.Mas o homem a agride muito mais na concepção ecològicamente do Raul .
Felizes os que, como o poeta-escritor aqui epigrafado, enaltece a terra que viveu desde a infància e ali captou a seiva divina. Absorveu e memorizou ao longo da existência episódios e valores humanos morais, que se tornaram imorredouros pela pena deste escritor , que quer ser modesto.
Suas estórias x histórias falam por muitos outros que viveram situações semelhantes em seus arraiais. Sua extraordinária memória, lhe dá o privilégio de relembrar passagens singulares, assim vive, revivendo-as. Assim fala: "Pena que aquele tempo deveras flóreo, não torne jamais numa milagrosa operação de renascimento".
O autor a cada escrito, além de outros já publicados anteriormente, revela-se um extraordinário contador de histórias e memorialista.A ficção para ele é a realidade, cujos personagens reais e vívidos , possuem uma feição própria, aflorando sempre uma janela de humor e crítica nas "conversa puxa conversa" e outras prosas.
Louva sensivelmente pessoas que transitaram seus caminhos, como presentes e jóias do céu, biluzinhos,barbeiros, almas gêmeas, Agostinhos, recrutas, professores, almas amarguradas e libertárias das moças e outras personagens reais.
Narrativas pungentes e até trágicas, pois que realista, episódios de "menino de engenho", como tantos do Nordeste passado: "mesmo sem entender o sentido trágico nem a eternidade da morte, o garoto ficou apavorado com a cena estranha da queda abrupta e do imediato sangramento, de um corpo na sala, mas não supós que a vítima fosse deixar o mundo para sempre, ao menos para os que iam ficar no imensurável vazio da saudade".
Para o autor, no entanto, a mais marcante de todas as memórias, o Ipanema! "Qual uma criança ciosa do seu melhor brinquedo, jamais afastei do pensamento a doce imagem da minha infància no leito pedregoso do rio Ipanema. Ora eu nadava em rompimento à temporànea correnteza, ora saltava e mergulhava na quietude dos poços que a enchente deixava em volta das pedras altas que marcavam o remanso impetuoso das águas velozes que fugiam para o São Francisco"...O Ipanema há de acompanhar meus passos pela vida em fora, até que eu mergulhe no silêncio perpétuo que é o manto indevassável que nos separa do misterioso Outro Lado da |Vida".
Esta é uma das narrativas, sendo em prosa, mais poética deste bloco de textos. É a alma do menino de Ipanema falando pelo poeta.
Raul, herdeiro de um época um tanto austera e até intransigente, não impregnou-se de valores pejorativos, temperando a vida com doses de sadio humor e espírito humanitário.
O sucesso deste singular escritor, talvez deva-se a observação atenta dos fatos, humanamente, a não reação agressiva e a ação correta na hora certa. É o sábio anónimo, bem humorado, o cidadão espiritual e ecològicamnte correto. Assim diz: "cedo, porém, o destino me tangeu dali para paragens estranhas e distantes que humanamente me adotaram. Assim, pertenço hoje às terras que me acolheram por irmandade das terras de onde vim. Na verdade somos todos irmãos convergindo para a Eternidade."
Imprima-se urgentemente estes escritos!

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