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Poesias-->MOÇAS -- 19/03/2003 - 21:53 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MOÇAS



Nas noites de aço

as moças andam,

braços cruzando os seios,

tristes, para suas moradas.



Com Deus ou com fome

lá vão as moças

passos curtos após serão

sem amor, sem função.



Quem as vê, admira

deseja pensa milhões

assobia e nem sabe.

Não pensa nas moças.



Das janelas apertadas

narizes assomam

por qualquer barulho

som, apenas para olhar



quase gritar socorro

da janela para a rua

cheia de pessoas tristes

e, às tristes, tão felizes.



A melopeia do westclock

desperta as olheiras

cansaços nas pernas

dores nas costas, enxaquecas.



Lavadas, enxutas e passadas

êi-las nas ruas arrancando

assovios, uaus, das gentes

que as olham olhando para dentro.



Vendo a moça que anda

fecho os olhos de tristeza

É como doer no vazio

que da moça, sequer suspiro.



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