Um poema para a paz
Eu queria fazer um poema para a paz
Mas um poema que o mundo também escutasse,
Que fosse lido e traduzido em todas as línguas,
Para que alguém no mundo a paz não ocultasse.
Que as letras do poema, como o sol reluzisse.
E que lá na frente este poema todos passassem.
Sendo passado o poema para o mundo
Talvez este poema escrito não fosse em vão,
Se chegasse e penetrasse em cada lar
Pelos meios da internet, rádio ou televisão,
Pois se a paz fosse valorizada pela mídia
Acharia moradia e contagiaria cada coração.
Se os homens pegassem as canetas
E escrevessem poemas para amar,
Esqueceriam das armas assassinas
Não pensariam nunca mais em se matar,
E se trocassem suas armas pôr poemas
Daria chances para a paz frutificar.
Fazendo poemas e ocupando a mente vazia,
Mente desocupada é dar chance prá maldade,
A paz viria com mais força e mais depressa
Não mais teria criminosos nas cidades,
Se todas as mentes ocupassem com o amor
Seria melhor e a mais perfeita caridade.
Os pombos brancos voariam bem mais altos
Nossas crianças, armas nunca iriam conhecer,
Tanques de guerra serem transformados em tratores
Para carpir, para arar, para colher.
A fartura na mesa pobre chegaria
Para alegrar, prá dividir, prá não morrer.
Se Hirochima fosse exemplo da guerra suja
E os botões dos mísseis não fossem apertados,
Se todas as bocas dos homens num gesto nobre
Cantassem a PAZ em tom bem forte pôr todos os lados,
E se plantasse a PAZ no coração com muito amor,
Quem sabe este poema fosse lembrado!
Autor: Airam Ribeiro – Itanhém Bahia – 02/06/99
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