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Poesias-->PROCESSO -- 17/03/2003 - 23:39 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PROCESSO

(sou, todo eu, um único

ponto, franco e rústico)



Quando não mais relampejarem

em tuas mãos as rosas dos trogloditas

serás, no todo, diamante

de inaudita pureza, simples

brilhos faíscantes

embriagantes.



Um ser lapidado da tosca forma

O teu molar intelectualizado

esmigalhará a rosa bruta.

Os passos, na areia, desaparecerão:

rudes pegadas mortas ao vento

que sopra de paleolíticos e neolíticos

acometendo de lapidação os pés.



Teus dedos s arredondam e neles terás

a pedra que envolve os crentes e estúpidos

que não emergem do espanto

emergem do asfalto

(zás dos púlpitos)



Teus olhos contemplarão a nova abóboda

Já terás um passado

Quando pouco te apercebas

não mais viverás nas árvores milenares

que mais tarde serão pedras.



Dos teus olhos escorrem algumas

lágrimas que, límpidas

não mais serão tão insalobres

como foram um dia

como fostes

HOJE.
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