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Artigos-->14. O PODER DA PRECE -- 22/03/2002 - 06:13 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Então, o povo pediu uma prece a Jesus.



E Jesus ensinou a orar através da maravilhosa prece que conhecemos e repetimos.



E veio Kardec e nos deu inúmeras orientações, para que rogássemos ao Pai, sob a assistência dos espíritos amigos (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVIII: Coletânea de preces espíritas).



E vieram tantos companheiros de planos mais elevados, que ditaram, em divinas modulações, tantas orações esplêndidas, sintonizadas aos nossos aparelhos sentimentais e emocionais, controlando as repercussões intelectuais para que pudéssemos fazer jus ao eco de nossas vozes, a ver se se afinavam com os hinos dos seres que nos amparam desde seus círculos de maior perfeição e pureza.



E cá estamos nós, perante os leitores terrenos, cujos horizontes mentais suspeitamos de bom quilate, para que possamos desenvolver os nossos temas, conforme temos pedido constantemente, em preces, aos nossos anjos guardiães, com os atributos da clareza e da boa vontade em aprender tudo quanto nos falte para alcançar tal objetivo.



Pusemos alguns textos perante o olhar atento dos leitores. Suspeitamos de que estejamos sendo lidos com o máximo de carinho. Fazemos votos para que os temas contenham matérias de interesse, que possam, ao menos, enlevar os amigos, no sentido de fazê-los compenetrar-se de que, uma vez no etéreo, irão ter de prosseguir lutando contra a ignorância, e cada vez mais, porque, conforme temos enfatizado, quanto maiores os horizontes que descortinamos, mais profundamente vamos entendendo que o que guardamos em nossos reservatórios de saber é absolutamente insatisfatório.



Aí, nos surge a indefectível questão a respeito do tempo que teremos de aplicar, no mínimo, para absorção de quantos conhecimentos são necessários para darmos mais um passinho no âmbito do desenvolvimento evolutivo. E ficamos muitíssimo preocupados porque pensávamos que os nossos estudos se acresceriam da misericórdia do Pai onde tivéssemos falhado, principalmente porque o fundo do nosso poço era logo ali, tão rasinho, que um espelhinho de água escondia e nos pregava a peça da profundidade. E nos pomos desconfiados de que o saber pode estar imanente em nós, porque temos a flama divina que arde eternamente no âmago de nosso ser.



E perguntamos se há, realmente, necessidade de conhecer mais e mais, porque as ciências humanas nos parecem cada vez mais densas e cada vez mais complexas, impossíveis de se assimilarem em uma centena de vidas sucessivas, por maior seja a nossa capacidade de retenção nos cabedais da memória.



Pois bem, uma simples oração, se bem que não nos forneça uma única nuança de um novo conhecimento, desde que dita com fé, com esperança, em harmonia com o reconhecimento da misericórdia de Deus, nos facultará a compreensão de que o tempo se abre para nós em desdobramentos infinitos, sem que possamos, um só instante dessa eternidade, preocuparmo-nos com nós mesmos, tão empenhados estaremos em propiciar aos irmãos a bem-aventurança de um saber glorioso, de uma vivência de caráter superior, a produzir ondas de quietude, de paz, de íntima alegria, que nos fará aumentar a potencialidade da aprendizagem, elevando em progressão geométrica o que pensávamos estacionado ou em ritmo decrescente pela impressão sensória da degeneração carnal sobre que não conseguimos ter ascendência.



No momento em que soubermos configurar a lucidez dos sábios como sendo finalidade absolutamente coerente com a nossa natureza divina, passaremos a entender cada vez melhor que a ignorância é relativa e proporcional à má vontade com que atendemos aos reclamos do aperfeiçoamento, pedra angular do edifício espírita, pois sedimenta a noção maior de que o Pai nos fez simples e ignorantes com o fito de que, ao lhe bater à porta do reino, o teremos feito por mérito nosso, após termos perlustrado todos os ínvios caminhos e atravessado todos os umbrais, desde os mais estreitos.



Terminamos o capítulo anterior solicitando que nos acompanhassem num pai-nosso silencioso. Então, iremos insistir nesse aspecto, para que, também ao se abrir um livro, se crie o hábito de principiar a leitura apenas após uma oração, justamente aquela que faça apelo aos espíritos protetores que estejam presentes durante o exercício mental, enquanto a nossa postura de cada hora ainda não consigne, automaticamente, o recolhimento que nos efetivará no seio maravilhoso dos seres mais adiantados.



Quando tivermos firme a idéia de que os espíritos nos rodeiam e nos influenciam, segundo o timbre de nossa voz moral, poderemos afirmar que a nossa prática diária se fundamenta em atos da mais pura caridade, porque teremos despertada a consciência para o fato de que tão-somente o que for bom e justo atrairá os benefícios das bênçãos do Senhor.



Abram agora o seu álbum de recordações do coração e leiam a prece que melhor se conforme ao seu sentimento, ao influxo das idéias hauridas nesta mensagem, sabendo que toda e qualquer restrição ao nosso pensamento deverá refletir-se indelével nessa sua transmissão mental ao etéreo e que todo agrado que se reverter em saudável vibração de amizade e de respeito irá constituir-se num enlevo da mais profunda felicidade para a classe que se apelidou de Grupo dos Intentos Honestos.



Que nos valha o nome!



Graças a Deus!





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