Usina de Letras
Usina de Letras
270 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62171 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50575)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->2016 SERÁ UM ANO MELHOR PARA O PAÍS -- 22/12/2015 - 20:32 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há uma série de sinais indicando que o governo Dilma pode estar num processo de recuperação apesar do pior ano para o país na última década, o que permitirá que ela finalmente possa governar em 2016, tirando o país do atoleiro em que se encontra. 2015 foi um ano que já começou ruim e parecia que caminhava para um verdadeiro caos em 2016, tanto na política como na economia. Mas não é isto que deve ocorrer. E por várias razões: primeiro, porque o governo vem lentamente recuperando a popularidade e a confiança da população, depois de atingir o mais baixo nível de popularidade da história. Embora essa recuperação seja bem lenta, o fato de ser gradual e está ocorrendo há mais de três meses mostra que não se trata de um fato isolado. Claro que devem ser levados em conta os mais diversos fatores e nem todos são favoráveis ao governo, mas não há dúvida de que essa recuperação mostra que há uma luz no final do túnel e que nem tudo está perdido como quer nos fazer acreditar a oposição. Segundo, porque a presidenta Dilma, apesar da deflagração do processo de impeachment contra ela, conseguiu uma vitória significativa no STF ao levar o processo voltar à estaca zero e levar a decisão para o Senado, onde ela ainda tem a maioria significativa, diferentemente da Câmara, comandada pelo adversário Eduardo Cunha, onde a briga entre as alas do PMDB provocou a maioria das derrotas sofridas pelo governo. Terceiro, o enfraquecimento de Eduardo Cunha ao longo do mês de novembro e dezembro favoreceu a ala governista do PMDB, rendendo frutos ao governo. E como Eduardo Cunha não sobreviverá por muito tempo no comando da Câmara, já que a enxurrada de denúncias contra si devem levar ao seu afastamento, isso favorecerá ao governo federal, o qual terá mais apoio e força para impedir tanto o prosseguimento do impeachment quanto para aprovar medidas capazes de equilibrar as contas públicas e por fim a crise econômica. Quarto, a população se deu conta de que trocar Dilma por Michel Temer pode ser ainda pior. E nesse caso, melhor ela do que ele. Por último há a troca de comando no Ministério da Fazenda, onde Joaquim Levi era na verdade um estranho no ninho, embora fosse um homem competente e alinhado com o mercado financeiro. Se num primeiro momento Levi agradou aos investidores e acalmou os ânimos, no mais, ele foi maior erro cometido pela presidenta neste primeiro ano do segundo mandato. Nelson Barbosa, pelo seu histórico e por ser um homem de carreira no Ministério e conhecer bem o jogo político da administração pública, certamente terá mais sucesso no comando da pasta e saberá, bem mais que o seu antecessor, lidar com as questões de interesse do governo, permitindo mais facilmente a aprovação das medidas econômicas. Barbosa não só tem a flexibilidade que faltava ao ministro Joaquim Levi como é mais identificado com o governo Dilma. Com ele no Ministério da Fanzenda enfraquece a tese muito usada pela oposição ao longo do ano de que Dilma cometeu um estelionato eleitoral ao dizer uma coisa durante o processo eleitoral e fazer outra após a posse. E por último: temos a onda de protestos contra o governo que perdeu força nos últimos meses, chegando desacreditadas no começo de dezembro, quando os protestos em apoio à Dilma reuniram um número bem maior de pessoas, mostrando que uma parcela muito grande da população brasileira não querem o seu impeachment, diferentemente do que ocorreu com Fernando Collor em 1992, onde quase 90% da população o queria fora do comando da nação. É muito cedo para fazer uma previsão para 2016, mas muito provavelmente será um ano bem melhor do que foi 2015, onde finalmente poderemos ver o início de fato do segundo mandato da presidenta Dilma, porque até agora isso ainda não aconteceu.

LEIA TODOS OS TEXTOS DA SÉRIE 'GRANDES PENSAMENTOS'
(01) (02) (03) (04) (05) (06) (07) (08) (09) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20) (21) (22) (23) (24) (25) (26) (27) (28) (29) (30) (31) (32) (33) (34) (35) (36) (37) (38) (39) (40) (41) (42) (43) (44) (45) (46) (47) (48) (49) (50) (51) (52) (53) (54) (55) (56) (57) (58) (59) (60) (61) (62) (63) (64) (65) (66) (67) (68) (69) (70) (71) (72) (73) (74) (75) (76)

ENCONTRE-ME TAMBÉM:
NO RECANTO DAS LETRAS
NO FACEBOOK
TWITTER
GOOGLE PLUS



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui