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Ensaios-->Estado de saúde crítico do coronel Ustra -- 14/10/2015 - 21:12 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nesse momento no qual o Ustra luta pela vida, que o Senhor dos Exércitos lhe dê forças pois coragem nunca lhe faltou. A esse bravo e querido amigo, à Joseita e filhas, Patricia e Renata, a minha solidariedade nesse momento tão difícil.
Barros 

Aos  Kamaradas
Azamba

Publicado agora no site averdadesufocada.com.
Ao final, um texto de autoria do Cel USTRA, que republico como homenagem a um guerreiro
 
                    Carlos I. S. Azambuja

 


14/10/15 - Saúde do Cel Ustra 4

 

O meu marido  continua na luta pela vida, mantido em coma induzido, respirando por aparelhos.
Hoje,14/10, a tarde fará uma hemodiálise.
Coragem , meu amor, meu guerreiro , eu e nossas filhas estamos ao seu lado , diariamente , pela manhã e a tarde.
A corrente de orações é muito grande. São muitos patriotas, de várias partes do Brasil e do exterior, ao seu lado rezando, orando, em uma verdadeira corrente de fé.
Força! Se for a vontade de Deus você seguirá apoiado por muitos brasileiros que sabem que cumpriu com a missão para a qual foi designado com bravura e muita luta.
Esta foi a sua vida e de muitos outros que foram designados para a missão de lutar contra inimigos da Pátria! Uma luta constante, contra inimigos ocultos, traiçoeiros, vingativos, aproveitadores e corruptos ao assumir o poder . Uma vida de perseguições e ameaças.
Lembre-se, meu guerreiro:
...“O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;...
A vida é combate que os fracos abate, que os fortes , os bravos só pode exaltar”
Canção dos Tamoios - Gonçalves Dias
 
Maria Joseita Silva Brilhante Ustra

 
 
Resposta de um "sujeito" à Revista Época
 
A revista Época publica:
            “Envolvido em dois processos na Justiça, Ustra tornou-se um símbolo dessa situação. Para defender-se, ele convocou os atuais chefes do Comando Militar, entre eles o comandante do Exército, Enzo Martins Peri. Com base na experiência do passado, era de imaginar que um recurso desse tipo tivesse acolhida firme e segura na caserna. Hoje, não é mais assim, segundo ÉPOCA apurou em conversas informais com dois integrantes do Alto-Comando do Exército. ‘Não temos o que falar nesse processo’, diz um dos generais. ‘Éramos muito jovens naquele período. É uma perda de tempo absurda. O que o sujeito (Ustra) quer: causar um problema para o país? Os brasileiros não estão preocupados com isso, mas com o futuro.’ Outro general questiona: ‘Como podemos ser testemunhas de coisas que não testemunhamos’”? 
 
Como vemos acima, foi uma “perda de tempo absurda” o Cel USTRA recorrer ao testemunho dos atuais chefes do Comando Militar, entre eles o comandante do Exército, Enzo Martins Peri, pois “eram muito jovens e não testemunharam nada”. Esquecem que só são generais graças a esse e outros “sujeitos”, pois senão seriam, no máximo, comissários do povo, como na extinta União Soviética.
 
Meu comentário: UMA VERGONHA!
 
Carlos I. S. Azambuja
 
 
O texto abaixo é de autoria de Carlos Alberto Brilhante Ustra – Cel Reformado
 
         O brilhante jornalista Oliveiros S. Ferreira, em recente artigo apresenta os objetivos de membros do governo quando tratam da Lei de Anistia e suas conseqüências. Diz ele:
         “Comecemos pelos objetivos. O de Tarso, Oficial da Reserva da Arma de Artilharia, decompõe-se em primário, secundário e final. O primário é expor à execração pública os militares acusados da prática de tortura; o secundário condená-los; o final, reduzir as Forças Armadas a um silêncio ainda mais calado do que o que ostentam hoje, especialmente o Exército. Os objetivos dos que estão contra Tarso, defender o Coronel Ustra, ponto final. Embora com isso defendam indiretamente a razão do Exército — mas isso apenas indiretamente”.
 
         Com seguidas  reportagens, a Revista Época, enquadrando-se no primeiro objetivo exposto acima, faz coro com a esquerda no sentido de me expor, especificamente à execração pública. No dia 18 de agosto de 2008, publicou mais uma reportagem  intitulada “Porque o trauma persiste”.
 
         Entre outros assuntos diz que:
         O aposentado José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão mais velho de Lula, passou duas semanas como prisioneiro do DOI-CODI, sob o comando do coronel Ustra, em São Paulo. Frei Chico disse a Época: Não quero criar brigas nem conflitos, mas não acho justo o que aconteceu com os torturadores. Eles maltratavam a gente. Éramos humilhados e tratados como animais. Passei por toda a série: fui para o pau–de-arara, tomei choques elétricos, apanhei com um pedaço de pau. Outro dia, encontrei num posto de saúde um médico que me torturou. Não lhe aconteceu nada. Não sei se isso é legal ou não. Eu acho que é errado”.
 
         Mentira. A verdade não é o objetivo da Revista Época. Na realidade, Frei Chico, o aposentado José Ferreira da Silva, irmão do Presidente Lula, foi preso em 1975 e o Cel Ustra passou o comando do DOI em janeiro de 1974. Portanto, é falsa a informação de que ele teria passado por uma série de torturas sob o comando do Cel Ustra.
 
         Isso pode ser comprovado em Folha Online, de 28/10/2002, onde consta:
         “Frei Chico conta que, quando foi preso, em 1975, Lula estava no Japão participando de um evento do sindicato." 
 
         Isto É- Dinheiro também confirma a inverdade da afirmação da revista:        “Filiado ao clandestino PCB desde 1971, Frei Chico queria apresentar ao irmão as idéias de Marx e Lênin. Emprestou um livro comprado em sebo, “O que é a Constituição”, e parou por aí. Lula nunca quis saber de filiações. Sobretudo depois de 1975, quando Frei Chico foi preso por agentes da repressão do governo militar".
        
         Seria conveniente, a bem da verdade, que Frei Chico comprovasse o ano de sua prisão, em que Auditoria Militar foi julgado e qual o resultado desse julgamento.
 
         Continuando a execração, a revista Época publica:
         “Envolvido em dois processos na Justiça, Ustra tornou-se um símbolo dessa situação. Para defender-se, ele convocou os atuais chefes do Comando Militar, entre eles o comandante do Exército, Enzo Martins Peri. Com base na experiência do passado, era de imaginar que um recurso desse tipo tivesse acolhida firme e segura na caserna. Hoje, não é mais assim, segundo ÉPOCA apurou em conversas informais com dois integrantes do Alto-Comando do Exército. ‘Não temos o que falar nesse processo’, diz um dos generais. ‘Éramos muito jovens naquele período. É uma perda de tempo absurda. O que o sujeito (Ustra) quer: causar um problema para o país? Os brasileiros não estão preocupados com isso, mas com o futuro.’ Outro general questiona: ‘Como podemos ser testemunhas de coisas que não testemunhamos’”? 
 
         Pelo  teor das reportagens que Época tem apresentado, pelas acusações que  tem me dirigido sem as devidas provas, pelo que  conheço da formação dos oficiais do Alto-Comando, custo a crer  que tais afirmações possam ser verdadeiras. Além disso, a revista não cita o nome dos dois generais, o que me faz duvidar, mais ainda, da honestidade nesta notícia.
 
         Aos dois jornalistas que assinam a matéria informo que: 
 
         Esse "sujeito" a quem os senhores se referem, trata-se do Cel Reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que, anos idos de 1970, atendendo às ordens recebidas dos seus superiores hierárquicos, deu tudo de si para cumprir com o seu dever de soldado.
 
         Esse "sujeito" era um simples major estagiário da ECEME, servindo no QG do II Exército, quando foi chamado pelo seu comandante, general José Canavarro Pereira, que lhe transmitiu a seguinte ordem; “Major, o senhor foi designado para comandar o DOI/CODI/II Exército. Vá. Assuma e comande com dignidade”.
 
         Esse “sujeito”, dentro de sua capacidade, fez o possível e o impossível para cumprir a ordem recebida. Foi humano e justo. Seus chefes  sempre o elogiaram.
 
         Esse "sujeito", senhores, foi condecorado com a Medalha do Pacificador com Palma.  Talvez os senhores não saibam o que ela representa.
 
         Esse "sujeito" quase foi seqüestrado por organizações terroristas durante três oportunidades. Nos quase quatro anos do seu comando no DOI,  a mulher desse "sujeito" e sua filha, com um ano de idade, eram ameaçadas de seqüestro freqüentemente. A mulher desse "sujeito" não tinha o direito de passear com a filha em uma praça. Esse "sujeito" e sua família viviam sob ameaças de todo o gênero, trocando o número do telefone  constantemente.
 
         Esse "sujeito" a quem os senhores aludem, entrou em combate, de arma na mão, e viu seus subordinados se esvaírem em sangue, feridos pelas balas dos terroristas,
 
         Creio, senhores, que quem nunca entrou em combate e nunca teve  suas esposas e filhos ameaçados, não saiba imaginar o que é isso.
 
         Deve parecer estranho aos dois jornalistas que no processo que tramita na Vara Federal, da iniciativa de procuradores da República, eu indique como minhas testemunhas de defesa, por ocasião da oitiva, os generais do Exército Brasileiro ocupantes das funções de: Comandante do Exército, Comandante Militar do Sudeste, Chefe do Estado Maior do Sudeste e Chefe do Centro de Inteligência do Exército. Eles hoje são os substitutos legais dos chefes que, na época do meu comando do DOI, deram-me as ordens cumpridas por mim, rigorosamente.
 
         Por isso mesmo, duvido que os dois generais do Alto-Comando tenham afirmado que não têm o que testemunhar, pois não viveram aquela época e que a minha indicação para deporem seria uma perda de tempo absurda. 
 
         Todos sabemos que, hoje, o Exército é outro.
 
         Não creio que os generais de hoje, depois de passarem por tantas escolas, tantos comandos, não possam ser testemunhas do que se passou naquele período porque não sabem de nada e não vivenciaram o que se passou.
 
         É inacreditável que não saibam como e por que o major José Toja Martinez  foi assassinado; que o tenente Alberto Mendes Júnior tenha sido morto a coronhadas, quando cumpria uma missão dada pelo Exército; que uma bomba destruiu parte do QG do II Exército e estraçalhou o soldado Mário Kozel Filho; que um bomba explodiu no Aeroporto de Guararapes, matou duas pessoas e feriu outras treze, inclusive seu colega, Gen Sylvio, que perdeu todos os dedos de uma das mãos.
 
         É incrível que os senhores generais não saibam que quatro diplomatas foram seqüestrados; que 120 brasileiros foram mortos por atos terroristas; que 8 aviões de carreira foram seqüestrados; que centenas de bancos foram assaltados; que bombas explodiam diariamente; que o inimigo não era composto por estudantes desarmados, mas, sim, por elementos treinados em técnicas de guerrilha no exterior.
 
         É inacreditável que os senhores generais não saibam que, atendendo ao clamor da sociedade, as Forças Armadas, particularmente o Exército, cumprindo uma Diretriz do Presidente da República, assumiram a responsabilidade pelo combate ao terrorismo. 
 
         Se for verdadeira a afirmação da Revista Época, o ensino do Exército deve estar cometendo uma falta muito grave ao ignorar um assunto tão importante, em que a participação da Força Terrestre se destacou na luta pela manutenção da democracia. 
 
         Caso existam dúvidas sobre o que aconteceu naquele período, leiam o livro do general Del Nero, o livro do Cel Madruga e, se puderem, leiam o meu último livro. Consultem o arquivo do Exército. Disponibilizei, para que possam tomar conhecimento do que se passou naquele tempo, junto ao  CComSEx e ao CIEx,  as razões da minha defesa no processo.
 
         O "sujeito”, senhores jornalistas, não quer causar problema nenhum ao país. O que ele quer é que a Instituição Exército Brasileiro, que lhe designou para o comando de um órgão de repressão ao terrorismo, seja testemunha do reconhecimento  do trabalho por ele prestado. Que declare o que se passou naquela época. Declare  que o Exército assumiu o comando do combate ao terrorismo para evitar o caos.
 
         O “sujeito” não quer que os generais o defendam. Quer, apenas, que eles defendam a Instituição Exército Brasileiro.
 
         No final do artigo, a revista diz que:
         “Pode-se apostar que o Exército nada fará para incriminar Ustra. Mas estabeleceu um limite para protegê-lo”. 
 
         O Exército atual nunca me defendeu e nem  me protegeu.  Nunca me procurou para saber se poderia me ajudar em alguma coisa. 

         O “sujeito” não quer e jamais quis trazer problemas para o Exército. Entretanto ficar calado e omisso quando é injustamente acusado não é do seu feitio e, enquanto tiver forças,  lutará e enfrentará essa esquerda revanchista.  
 
         Felizmente, tenho tido o apoio dos companheiros da reserva  e de inúmeros oficiais da ativa, muito mais do que enxerga esse jornalismo mentiroso e caolho.

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