Usina de Letras
Usina de Letras
81 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62280 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50667)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6207)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->PARÁ - Principais Municípios -- 09/09/2013 - 09:06 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PARÁ - PRINCIPAIS MUNICÍPIOS



Edson Pereira Bueno Leal, setembro de 2013, atualizado em dezembro de 2014.



A produção de grãos no Pará, cresceu quase 50% de 2002 para cá, chegando a 1,4 milhão de toneladas em 2013. Ainda é pouco se comparado a outras regiões já consolidadas, como o Centro-Oeste e a Mapitoba. Mas o potencial é imenso.

As cidades de Santana do Araguaia, Redenção, Conceição do Araguaia, Floresta do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e Cumaru do Norte, no sudeste do Estado, formam um território de 52.000 quilômetros quadrados, maior que a Dinamarca.

A SLC Agrícola e a V-Agro , duas das maiores empresas produtoras de grãos no Brasil, estão à procura de terras na região. Segundo a consultoria agrícola Ceres, na próxima década, a produção de soja na região poderá alcançar 1,6 milhão de toneladas por ano.

Um hectare de terra na região custa R$ 2.200, quase um quarto do preço médio no país. O clima quente e as chuvas de 2.000 milímetros anuais, permitem o plantio de duas safras por ano, enquanto na região de Mapitoba, onde chove a metade, só se colhe uma safra anual.

A região fica próxima dos portos do Norte do país. È preciso melhorar as estradas. O trecho de 200 quilômetros da BR 158 entre Redenção e Santana do Araguaia não tem asfalto, sinalização e muitas pontes são improvisadas.

O governo paraense espera leiloar até o fim de 2014, a concessão de uma ferrovia de 1.200 quilômetros, ligando Santana do Araguaia a Colares, nos arredores de Belém, onde está prevista a construção de um porto. A obra, orçada em R$ 7 bilhões, desde que não seja feita pela Valec, tem conclusão prevista para 2018 e em funcionamento, tornará a região competitiva para exportar até para a China.

O Pará tem 3 milhões de hectares de pastos degradados, aptos a serem cultivados, um terço dos quais nos municípios do Sudeste, portanto , a agricultura pode avançar sem aumentar o desmatamento.

De 2004 a 2012 houve uma queda de 80% na área anual de desmatamento no Pará, sendo Santana do Araguaia, um dos casos mais emblemáticos, desde 2005 o desmatamento caiu de 617 para 40 quilômetros quadrados por ano. A agricultura pode ser alternada com a pecuária, tirando melhor proveito da terra e aumentando a produtividade do rebanho.

Redenção, com 100.000 habitantes, está aos poucos se tornando o principal polo dessa nova fronteira agrícola. O aeroporto local, atendido por apenas um voo diário de bimotor para nove passageiros, é a porta de entrada da região. A cidade concentra serviços como hospital, universidade, escolas particulares e tem muito a crescer com a agricultura , se o governo ajudar e não atrapalhar. (Revista Exame, 19.03.2014, p. 48-51) .



CANCELAMENTO DE REGISTROS



O CNJ – Conselho Nacional de Justiça determinou o cancelamento de 5,5 mil registros de terra do Estado do Pará, considerados irregulares. Grande parte deles é fruto de grilagem. O CNJ cancelou todos os imóveis com área superior a 10 mil hectares registrados de 1934 até 1964; com mais de 3.000 hectares registrados de 1964 até 1988 e com mais de 2.500 hectares a partir de cinco de outubro de 1988. A Constituição veda a cessão a particulares de grandes extensões de terras públicas sem autorização do Senado e os imóveis cancelados referem-se aos limites estabelecidos pelas Constituições de 1934, 1964 e 1988 respectivamente.

Somando-se as áreas dos terrenos relativos a 6.102 títulos irregulares de terra localizados no Pará chega-se a 110 milhões de hectares, ou 88 % da área do Estado. Os cartórios do Estado terão 30 dias para cancelar os registros. Caso não comprovem a legalidade da posse, os imóveis voltam para o Estado. (F S P, 20.08.2010, p. A-13).



INDÚSTRIAS



A Timac Agro, multinacional que pertence ao grupo francês Roullier, vai construir uma fábrica de fertilizantes no Pará, com investimento de R$ 150 milhões em cidade ainda não definida. A unidade vai produzir fertilizantes especiais NPK para atender o Nordeste. A empresa já tem cinco unidades no Brasil que produzem, além de adubos granulados, fertilizantes líquidos , produtos utilizados em nutrição animal e detergentes para higiene na pecuária. ( F S P 16.10.2013, p. A-4) .



ÁGUA AZUL DO NORTE



Instalado em 1994 já tem um frigorífico que gerou 1.500 empregos.





ALTAMIRA



O início da construção da hidrelétrica de Belo Monte gerou 29.000 empregos diretos. Quando a hidrelétrica estiver em funcionamento , precisará de trinta engenheiros e mais 110 profissionais com salário de mais de R$ 5.000,00. ( Revista Veja, 26.02.2014, p. 99).





BARBACENA



A 80 km de Belém, um grande complexo industrial em 2012 processa minérios, como a bauxita, na Alunorte, e o caulim, na Imirys Rio Capim. (F S P, 6.5.2012, p. B-3).



BELÉM



Como características físicas de Belém, poderíamos citar, entre outras, a posição geográfica da cidade, localizada nas proximidades da foz do Rio Amazonas, a leste também da Ilha do Marajó; o clima equatorial superúmido com temperaturas elevadas e estáveis; e a presença da mata equatorial amazônica. Como características econômicas, temos a importante função portuária que a cidade exerce, tanto no mercado interno, quanto nas exportações. Belém é também um importante centro industrial na Região Norte, com produções têxteis, alimentares e de cosméticos. Além disso, a cidade dispõe de um centro metalúrgico produtor de alumínio.



BRAGANÇA



Um terço da população da cidade trabalha na captura de pescada-amarela, pargo e camarão. A cidade passou a industrializar esta produção que antes era remetida para Belém . Seu PIB cresceu em média 5,5% entre 2002 e 2007. (Veja, 1.9.2010, p. 131).







CANAÃ DOS CARAJÁS





Em 1999 a atividade principal da cidade era a agricultura de subsistência. Em 2000 a Vale anunciou que abriria uma mina de cobre no município. A população dobrou. Sem condições de receber tanta gente a cidade virou um favelão. Os royalties pagos pela mineradora que multiplicaram a arrecadação municipal estão revertendo a situação. A educação e a saúde melhoraram, ruas foram asfaltadas, o saneamento básico foi disseminado e a cidade ganhou um hospital, uma casa de cultura e um centro de formação profissional. Em oito anos o PIB da cidade cresceu 83%. ( Veja, 23.07.2008 , p. 91.)



JURITI



Em Juriti existe uma jazida de 700 milhões de toneladas de bauxita. Em 2005 a Alcoa chegou à cidade para investir R$ 1,3 bilhão na instalação da mina e a cidade explodiu. Na fase de pico do projeto a Alcoa emprega 8.000 funcionários, dos quais 80% são paraenses. A empresa segue o primeiro plano de sustentabilidade do setor de mineração na Amazônia, empregando R$ 280 milhões para projetos socioambientais. (Exame, 30.07.2008, p. 108).



MARABÁ



A cidade de Marabá, no Pará tem um dos maiores rebanhos de gado do mundo, mas a população continua miserável. Os pecuaristas como moram em Belém ou no Sudeste, não mantêm dinheiro na cidade. (Veja, 23.07.2008, p.72)

Das dez produtoras de gusa da região de Marabá, no Pará, seis estão totalmente paradas em junho de 2009, três operam parcialmente, com alguns de seus fornos desligados, e apenas uma funciona normalmente, segundo o Sindiferpa. A região é a segunda maior produtora do país, com 25% da produção nacional, atrás de Minas Gerais.

A produção chegou a 1,8 milhão de toneladas em 2008 e 9.000 funcionários. Despencou para 300 mil toneladas no primeiro semestre de 2009 e 3.000 funcionários. O preço da tonelada caiu de US$ 600 para menos de US$ 300. É a maior crise de todos os tempos do setor. (F s P, 17.08.2009, p. B-14).

Em 2010 foi construído um shopping Center com 200 lojas, cinco salas de cinema e um parque de diversões e mais três prédios, dois para abrigar hotéis e um destinado a salas comerciais. (Veja, 1.9.2010, p.92)

A Vale tem um projeto da Alpa, uma siderúrgica em Marabá, com parte do minério da Serra Azul, a nova megamina da Vale em Carajás. (F S P, 6.5.2012, p. B-3).

A Mercúrio, empresa paulista que produz correias de borracha para uso industrial em Jundiaí, planeja construir em Marabá, no Pará , uma fábrica para atender o segmento de mineração, com investimento de R$ 100 milhões. ( F S P , 25.06.2014, p. B-2) .





MEDICILÂNDIA



Medicilândia, cidade com 29 mil habitantes no interior do Pará já é a maior produtora de cacau no Brasil, com 44 mil toneladas de amêndoas ( 52% do total do Estado), em 2012. De 47m3 mil toneladas em 2008, a produção passou para 84,7 mil toneladas em 2012, alta de quase 80%. A produtividade da região é de 1.700 kg de amêndoas por hectare, 70% acima da média do Estado. A Bahia, com 180 mil toneladas , ainda é o maior Estado produtor do Brasil, que já foi o segundo produtor mundial e hoje é o sexto, atrás de Costa do Marfim, Indonésia, Gana, Nigéria e Camarões.

Na cidade já estão sendo fabricados os primeiros chocolates da região Norte, com a Cacauway, ainda apenas 60 kg por dia, na fábrica erguida pela Cooperativa Agroindustrial da Tranzamazônica ( Coopatrans) , com R$ 1,7 milhão de um fundo estadual para a cacauicultura, mas vai ampliar para 500kg/dia. ( F S P , 12.10.2013, Mercado 2 ,p. 4) .





PARAGOMINAS



A cidade já foi a capital do desmatamento e pela violência chegou a ser conhecida como “Paragobalas”. Nos últimos anos a cidade zerou o analfabetismo de adultos ao conceder desconto de 50% do IPTU para quem fosse estudar. O desmatamento cessou. Quarenta serrarias destruíam 300 km2 de floresta por ano e em 2012, menos de 1,5 km2 é desmatado. A cidade converteu-se em “município verde”. O dinheiro dos royalties da mineração rende à cidade cerca de R$ 900 mil por mês e projetos sociais são bancados com recursos públicos e da mineração de bauxita. (F S P, 6.5.2012, p. B-3).



PARAUPEBAS



Com 150.000 habitantes em 2011, exportou em 2011 US$ 9,7 bilhões, 35% a mais do que a cidade de São Paulo. O PIB local vem dobrando a cada quatro anos e já representa 21% da economia do Pará. Na cidade está a reserva de Carajás da Vale, a maior reserva de ferro do mundo. A Vale emprega na região diretamente 8.600 pessoas, mas as obras de ampliação até 2016 devem exigir a contratação temporária de mais 60.000 pessoas em toda a cadeia produtiva e investimentos de US$ 33 bilhões. Na cidade o Unique, é o primeiro shopping no Pará a ser aberto fora de Belém e tem ainda o condomínio Viver Bem, construído pela WTorre, bairro planejado pelo escritório do urbanista Jaime Lerner, com 542 casas e 112 apartamentos. (Revista Exame, 14.12.2011, p. 74-75).

Melhor em desenvolvimento econômico – Paraupebas PA

É a cidade acima de 100.000 habitantes que mais cresceu no país nos últimos anos , com expansão do PIB de 144% de 2008 a 2011, ante a média de 10% do país, superando o da capital Belém, e maior do que o de estados como Tocantins, Roraima, Acre e Amapá.

É a cidade campeã de exportações no Brasil, com minérios embarcados no valor de US$ 10 bilhões, superando os US$ 8,6 bilhões exportados por São Paulo.

A pujança da cidade deve-se á Vale. Em Carajás, a empresa extraiu em 2013, 105 milhões de toneladas de minério de ferro, um terço de sua produção no país. Em 2013, o negócio de mineração movimentou R$ 28 bilhões e rendeu à cidade R$ 450 milhões em royalties, quase um terço do total distribuído a 2.451 municípios em 2013.

O Unique Shopping Paraupebas , o primeiro da cidade foi inaugurado há três anos.

O rápido crescimento da cidade , veio acompanhado de vários problemas como a falta de moradia – 25.000 famílias vivem em habitações precárias. O índice de coleta de esgoto é de apenas 13% e a taxa anual de homicídios, de 60,5 por 100.000 coloca a cidade entre as 100 mais violentas do país. Os milionários royalties da mineração ainda não foram tão bem aplicados como deveriam. O minério acaba em 2035 e portanto a cidade precisa se reinventar. ( Revista Exame, 30.04.2014, p. 58-59) .





SANTARÉM



Os governo do Pará e Amazonas assinaram em setembro de 2013, um protocolo para a criação de um entreposto da Zona Franca de Manaus no municípios paraense de Santarém.

As cargas que iam para Belém (PA), poderão ir para Santarém por navio e depois por rodovia até Cuiabá. Os produtos fabricados no polo industrial amazonense, poderão ser estocados no entreposto por até 180 dias , com suspensão do ICMS e depois serão faturados como se fossem despachados de Manaus.

O Pará vai faturar com o ISS na armazenagem e o ICMS sobre o transporte. O Confaz tem que dar o aval para o protocolo. ( F S P , 18.09.2013, p, B-2) .



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui