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Artigos-->EGITO - UMA GUERRA FRATICIDA - -- 17/08/2013 - 09:29 (EDVALDO FERNANDES DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É de se lamentar o que vem acontecendo no Egito; uma guerra sangrenta e estúpida entre irmãos, cuja violência já ceifou mais de 600 vidas. De um lado, apoiadores de Mohamed Mursi, defenestrado do seu cargo de presidente, que fora eleito pelo voto da “Irmandade Muçulmana,” a qual luta pelo seu retorno ao poder para restabelecer um Estado Islâmico. Do outro, o atual presidente Adli Mansour que assumiu o poder no dia 04 de julho passado, através de golpe militar e responsável pela chacina que vem ocorrendo naquele país.







Os conflitos conhecidos como “Primavera Árabe”, ocorridos nos países do Oriente Médio e no norte da África, os quais começaram em dezembro de 2010, foram, na verdade, guerras civis que derrubaram vários chefes de estado que se encontravam há muitos anos no poder. A história registra que estes regimes, originados do nacionalismo árabe, começaram desde 1950, em face das más condições de vida do seu povo, do desemprego, das injustiças sociais dos seus governos, ausência de liberdade e, em especial, da grande militarização daqules países.







Este conflito no Egito entre irmãos é também de cunho religioso, e se constitui uma verdadeira tragédia, diametralmente oposta àquilo que chamamos de religião; nome, derivado do verbo latim “religare,” que significa juntar, no seu sentido mais amplo, união entre as pessoas. Se a religião fosse motivo de guerras, melhor seria se ela não existisse. Fossemos avaliar o conceito de uma universidade pelas notas escolares de um grupo de estudantes rebeldes, certamente incorreríamos num grande erro. Do mesmo modo, não podemos falar mal dos diversos ramos religiosos pelas ações dos seus seguidores, sejam eles terroristas ou não. As prisões do Brasil estão lotadas de assassinos cristãos; a maioria de católicos, mas ninguém os chama de “assassinos cristãos”, ou de terroristas católicos, e nem por isto vamos condenara as Igrejas com base no comportamento dos seus seguidores, nem tão pouco é justificável promover “guerras santas” em nome de Deus. Portanto, não há nenhuma razão para se associar a conduta dos crentes à sua religião, seja ela qual for. O preconceito racial e religioso foram e continuam sendo uma verdadeira tragédia para a humanidade.







É oportuno registrar que a comunidade muçulmana brasileira, cerca de um milhão, a maioria residentes em São Paulo, vivem em plena harmonia com a comunidade judaica e os demais credos religiosos; um exemplo a ser seguido pelo resto do mundo. O nosso governo, através do Itamarati, além de condenar a violência e a repressão aos manifestantes daquele país milenar, conclama-os a um diálogo e à conciliação, para que as justas aspirações da sua população por liberdade e de plena democracia sejam firmemente estabelecidas.







Edvaldo Andrade







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