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Poesias-->DISTELEOLÓGICO -- 14/03/2003 - 00:58 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tempo de lapidar

as formas brutas

que o próprio tempo fabrica

nas suas oficinas de grutas

que ocultam os homens

dos homens



Tempo de seis caninos limados

seis serras violentas

seis velhos sentados

na solidão que os alimenta

contemplando o homem

que foge do homem



Tempo de pedir ao dono do tempo

concessão para não ferir o dorso

para não cantar em vão

para não esconder o rosto.

Tempo de exigir da alma

maior sacrifício cristão.



Tempo de embarcar

nessa nódoa de aço

na fornalha do vagão crépitogritante

de invocar Mandela, a corda, o laço

de rasgar os livros da estante

e atiçar, com eles, o fogo da civilização.



Tempo de acirrar os ânimos

tempo de decretar desgraça

tempo de declarar guerra

tempo de não sentir como se passa

dentro do tempo sem inventar amor.



Tempo de úberes podres.

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