Minha alma lamenta e chora.
É um dolorido incolor.
Uma ausência de tudo.
Uma busca de você.
Um querer ir
E não encontrar estradas.
E onde encontra-las
Em que caminhos dispersaram
Minhas caminhadas
Em que sonho
Sonhas o meu calado amor
Você que habita em mim,
Que cria roupagens mil,
Que busca o encontro,
Mas a estrada não existe
Onde encontra-la
Que face terá sua chegada
Que amor infindo levará
Busco você, minha metade.
E em que plaga se encontra,,
Que não escuta o meu clamor.
Não sente minha angustia,
Não percebe o meu caminhar só.
Em que caminho se encontra
Que mares navegam
Que porto encoura sua barca.
Que não embarca no meu pouso.
Como lhe buscar nesta dor latente,
Neste apelo,
Neste canto sem voz,
Neste sussurro calmo e penetrante.
Aonde irei lhe encontrar?
Se nem sei se caminhas para mim.
Se dentro de você existe a espera.
Como lhe buscar,
Se nem sei seu rosto,
Nem seus passos.
Como ir se ainda nem cheguei.
Como buscar,
Se é viva,
Mas não presença.
Busco você.
E o amor emana,
Vibra forte.
Como fazer para chegar
Ao seu porto ?
Como penetrar
Em suas muralhas
Como cantar
Meu hino de amor e paz,
Se minha voz
Não chega a você.
E quem é você
Que não capta o meu sentir.
Só sei que o
Amor é gritante
Nesta espera de você
Alma de minh’alma.
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