ABISMO DEVORADOR!
Andei por muitos e longos caminhos,
sempre procurando a minha pessoa,
andei longas horas, por descaminhos,
como um pássaro perdido que voa.
Andei pelo mundo só e desconhecido,
andei pelo vale e vastas amplidões,
de tanto andar tornei-me conhecido
de estar sempre destruindo corações.
Um dia cheguei ao fim de um corredor,
não havia rua, terminava numa escarpa,
lá em baixo um abismo feio, devorador.
Cheguei bem próximo, não vi ninguém,
parei prevendo, que vida ali me escapa,
e ai resolvi não ser mau e amar alguém.
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9829;POETA NATAN &
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