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Artigos-->12. SIMPLIFICANDO A LINGUAGEM -- 20/03/2002 - 06:00 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando chegamos a este posto de trabalho, desejamos favorecer o entendimento das idéias que transmitimos, segundo os conhecimentos que haurimos nas aulas. Como temos o retrospecto das turmas que nos antecederam, ficamos interessados em corresponder ao que de nós se espera. Quem espera? Os próprios colegas de turma, aqueles que compõem o grupo de estudantes e que não fazem parte do corpo de redatores, sempre em número bastante reduzido, porque não são muitos os que aceitam a responsabilidade da composição escrita.



Aí descortinamos alguns sérios problemas relativos à transmissão dos textos rascunhados, porque muitas idéias permanecem no âmbito dos fluxos vibratórios de fácil intelecção por parte dos desencarnados, mas quase impossíveis de registrar com a mesma precisão com que são concebidas, uma vez que nos faltam elementos vibráteis mais adequados para a informação das nuanças dos pensamentos, muitos deles no âmbito dos conhecimentos científicos, filosóficos e doutrinários específicos deste nosso ambiente, que é completamente diferençado do campo receptor de nossos impulsos.



Mas poderíamos contornar os problemas lançando mão de perífrases, de comparações, do estabelecimento de enredos em que, pelo jogo dos episódios e das ações, as personagens são colocadas em situações em que se obrigam a desenvolver raciocínios de toda espécie, condizentes com os dramas que desejaríamos enunciar como os principais onde se devem aplicar as noções que nos pusemos aptos a discutir para provimento do ideários dos leitores.



Vejam, caros amigos, que até mesmo esta comunicação que visa a ser esclarecedora vai recebendo o impacto de certo maneirismo de expressão próprio do lado de cá. Na verdade, para cada classe que se apresenta, os mentores propõem um tipo de redação ou de obra que sabem estarmos em condições de produzir e de transmitir. Ora, a nós nos coube algo muito mais sutil, uma discussão junto ao limiar dos seres que são chamados ou que se condicionaram para freqüentar campo energético menos denso ou mais purificado, o que nos impede de facilitar demasiado a exemplificação, porque iríamos, aí sim, ficar pairando no vácuo das idéias absolutamente inconsistentes do ponto de vista de quem luta para se desvencilhar do peso da matéria.



Tal peso, entenda-se bem, varia muito de indivíduo para indivíduo, de sorte que acabamos por eleger um público de certa cultura e de certa desenvoltura intelectual, ao mesmo tempo que pleiteamos, insistentemente, que os aspectos emotivos não interfiram, porquanto, a todo momento, o que escrevemos vai constituindo-se em desafios, às vezes propícios a desencadear muitas formações energéticas de caráter negativo ou, no mínimo, pessimista. No entanto, imbuímo-nos com as melhores intenções, apesar de tudo.



Fiquemos assim: os textos não poderão ganhar a fluência eloqüente das manifestações dos seres superiores, aqueles espíritos de luz que aquinhoaram Kardec de magníficas demonstrações de sabedoria, porque tinham por missão desenvolver toda uma disciplina metodicamente organizada, sugerindo, desbastando, suprimindo, acrescentando, em suma, compondo o pensamento que se traduziria em textos pela lúcida capacidade de escritor e de pensador do mestre e pedagogo, o Professor Rivail.



Mas essas águas são passadas e nos ficou a impressão de que o selo da perfectibilidade é o que se apôs às obras, deleitando os neófitos, mas indispondo os mais argutos, porque, em cada ramo do conhecimento humano, crescem as intuições e se alargam os horizontes. Preciso seria, no caso, que voltassem aqueles mesmos luminares da doutrina, para irem completando sua obra, à medida que a civilização se aperfeiçoa ou as almas se melhoram, por influência da própria tese assimilada a partir dos livros da codificação.



Mas onde estaria o novo codificador para dar vazão aos impulsos evolutivos que do etéreo emanariam em forma de novas questões e de novas respostas, em conjugação com os novos anseios dos encarnados?



Eis que estamos no que se poderia chamar de sinuca de bico, não fosse tal expressão tematicamente imprópria para o entendimento da maioria dos leitores. Eis que precisaríamos ampliar as explicações para pôr todos a par do fato de que sinucado de bico fica o jogador de bilhar cuja bola de arremesso, ou seja, a bola branca, aquela que obrigatoriamente ele deve tocar com o taco para impulsionar uma outra sobre a mesa, fique encostada próxima de uma caçapa, de sorte que, ao bater nela, o jogador jamais consiga visar a bola da vez ou qualquer outra na qual se arriscaria a perder os sete pontos da jogada.



Vencemos a tentação de ficar sem nenhum exemplo e nos aventuramos numa explicação tão minuciosa quanto possível, no intuito de demonstrar que até mesmo idéias simples, mas não universais, exigem do escritor muitas palavras, onerando sobremodo a composição com descrições que desviam do fulcro temático. Se tal ocorre em relação a um simples aspecto físico que qualquer leitor poderá ir constatar in loco ou no dicionário (Eis como o Dicionário Aurélio Eletrônico registra, no verbete sinuca, a expressão sinuca de bico: Bras. Gír. Posição em que a jogadeira pára à beira da caçapa, encostada ao ângulo que esta forma com a tabela, ficando interrompida a reta que une a bola da vez à jogadeira.), imaginem quando estamos diante de conceitos absolutamente abstratos no sentido de que sua averiguação se restringe aos elementos morfológicos ou argumentativos dos pensamentos, uma vez que os dados, digamos, concretos, se situam numa outra dimensão.



Teremos justificado algumas de nossas exposições anteriores? Parece aos nossos leitores que está valendo a pena esta parada para meditar sobre alguns tópicos meramente formais? Ou existem anotações que a nós parecem extremamente corriqueiras, enquanto para os encarnados podem apresentar indícios de idéias sobre as quais não se haviam ainda debruçado para exame mais arguto, sempre buscando vasculhar o que de útil possa haver nestas dissertações?



Gostaríamos de ter deixado patente, pelo menos, que estamos altamente interessados em produzir algo que possa constituir-se num poderoso incentivo para pesquisas mais objetivas, de acordo com as necessidades de cada qual, para o que não estamos poupando os neurônios, nem nossos, nem de nossos auxiliares diretos, os imantadores, os sustentadores energéticos, os guardiães de ambiente, os assistentes de transmissão mediúnicas, os professores que nos apóiam e que nos ajudam em todos os momentos da confecção e do enfeixamento textual, os companheiros que nos auxiliam no aspecto redacional, os técnicos dos diferentes departamentos a quem recorremos para a melhor organização do teor dos assuntos, segundo a bibliografia arquivada, e para a resolução de muitos problemas específicos relacionados ao trabalho de compatibilização magnética ou fluídica durante o momento mediúnico, e até os amigos encarnados que nos servem de trampolim para fazermos chegar o trabalho às mãos dos leitores.



Eis que a seriedade desta tarefa deve ser levada em consideração, porque nos frustraríamos deveras se nos acoimassem de mistificadores, de plagiadores, de mal-intencionados ou de meros artífices de confusão doutrinária, para engodo ou ilusão de quantas pessoas ingênuas nos caíssem nas garras. Ao contrário, felicíssimos com o resultado desta mesma mensagem, que julgamos ter alcançado plenamente todos os objetivos a que nos propusemos, elevamos o pensamento a Deus, agradecidos e emocionados pela deferência desta bem-aventurança que é a de dar um bom acabamento ao trabalho que nos pleiteiam, para que possamos ascender um tiquinho em nossa peregrinação existencial.



Graças a Deus!



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