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QUE CAMBADA DE MANQUINHOS Pela estrada desta vida Tantos-tantos coitadinhos Lá vão em pose fingida... Que cambada de manquinhos! Quem os fez assim mesquinhos Também sem reconhecer Pensava andar a fazer Filhos assaz direitinhos E herdeiros perfeitinhos De uma existência florida Ilusão enternecida Do grande sonho falhado Que padeceu acordado Pela estrada desta vida Oh... Quanta gota vertida De sangue puro em suor Por tão desvelado amor Bailou nos olhos sentida Para sonhar a jazida Das pérolas com pergaminhos Entre a alvura dos arminhos Mas o destino é ingrato E eis então em retrato Tantos-tantos coitadinhos Em rebanho bem juntinhos E ao mesmo tempo dispersos São na cidade dos versos Aqueles mesmos ceguinhos Entre os mil rodrigunhos Da rima ao bordão cingida Pra disfarçar a caída No torto jeito de andar Enquanto a cantarolar Lá vão em pose fingida... Do Elvis veio a sida A droga e a glória Do nome grande na história E a evidente saída Prá valeta da avenida Da heroína aos beijinhos Na Marylin dos loirinhos Dos mulatos e mulatas No mundo posto de gatas Que cambada de manquinhos! Torre da Guia = Portus Calle |