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Artigos-->OS PORQUÊS -- 24/07/2013 - 09:40 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS PORQUÊS



Nascemos! E logo que isso acontece, com custo, aprendemos a falar, e o primeiro sinal ortográfico que nos vêm, é a interrogação.

Perguntamos tudo, tudo é questionável, tudo é inquérito, tudo é pergunta.

Vamos do básico até as coisas que niguém sabe a resposta.

Porque tenho que beber água, porque o carro passou, porque a cor é azul, porque tenho que comer a papinha, porque tenho que comer legumes,

porque não posso comer um quilo de chocolate, porque não posso jogar bola, porque não posso correr na chuva, porque não posso ir ao passeio da escola, porque não posso namorar, porque esse rapaz não é bom pra mim, porque me casei com esse cara e porque gosto de outro cara, porque escolhi essa profissão, porque choveu hoje, porque faz frio, porque faz calor, porque as pessoas gostam de mim e porque não gosto de algumas pessoas, porque sou apaixonada por alguém que não me ama, porque as pessoas não amam igual, porque vou morrer, porque estou viva, porque tudo tem que ser desse jeito?

Aí estão míseros exemplos dos questionamentos da vida. Ninguém é igual, ninguém tem a mesma origem, o mesmo padrão, a mesma impressão digital, o mesmo dna.

De que forma poderia querer que alguém amasse da mesma forma que amo?

De que forma poderia querer que alguém gostasse das mesmas coisas que gosto?

Acho que por isso, nos acostumamos a cada dia que vivemos, a podar os sentimentos, a podar as expectativas que temos com relação às outras pessoas.

A máxima adolescente é: -ninguém me compreende.

E não é coisa de adolescente, é coisa de todo mundo, e o que fazemos ao crescer mais um pouco, é procurar entender que não temos que ser compreendidos, ou aceito.

O que aprendemos com a maturidade, é fazer o máximo que está ao nosso alcance e o resto tem de ser lucro.

O máximo que podemos encontrar é a nossa realização pessoal, dentro do que dependa de nós mesmos. São os mimos do dia a dia, a dedicação às pessoas que nos amam Nada podemos esperar do outro.

A vida é assim, apesar dos questionamentos, existem coisas que não podem ser diferentes do que já são.

Neste caso, a única coisa que nos ésta e a ação do verbo é "aceitar".

Valentina Fraga

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