Usina de Letras
Usina de Letras
176 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62269 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10380)

Erótico (13573)

Frases (50661)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4777)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6204)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CINCO POESIAS ERÓTICAS DE DANIEL CRISTAL -- 11/03/2003 - 16:40 (Daniel Cristal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CINCO POEMAS ERÓTICOS

de Daniel Cristal



1.



porque o amor é mais forte que a morte

porque a vida é menos forte que o amor,

tenho-te nos braços, ó diva nobre,

dos ombros à nádega que a mão cobre.



que a outra cubra teu pescoço ténue

tua nuca macia jamais coberta...

cinjo-te o signo, a palavra ingénua,

mordendo os lábios da tua boca aberta



fundindo o que funde no calor da brasa,

unindo o que une em qualquer casa

a vida e o fogo jamais extintos

porque os nossos estavam famintos.



2



Eu sou um cavalo alado, indo

Pelos céus azuis contra o vento lunar,

Sou imensidão a sair da ira

Levo o meu amor apertado e hirto.



No meio das ruínas, subindo os montes

Levo-a potente nos quadris firmes

Que nossos cabelos revoam fogo

Atiçando as minhas asas coloridas.



Seu rosto é como o meu: olham estrelas

A espuma em baixo clareia a terra.;

Há uma coluna que se desfaz a leste

E o fogo incendeia o azul celeste.



3



Sou uma diva enfurecida

Faço do pénis um bom cavalo

Esporas tenho nas longas botas

Com que o pico até empinar.



Ninguém me vê que sou tremenda

Até lhe mordo a glande fogosa,

Puxo os arreios com que o dobro

A ele me agarro quando embrutece.



Ponho-lhe os cornos no sítio do véu

Parece assim uma avestruz em fuga,

Ao céu levantando o meu corpo despido

Excepção às botinas e ao largo chapéu.



4



Venho da guerra, trago couraça,

Carrego um elmo que me chateia

Encontro-te à noite na cama estendida

O cinto de castidade ainda fechado

(Nem reparo se foi forçado!)



Pego na chave guardada no bolso

E abro-te o cinto enferrujado

Foi longa a viagem desde a Palestina...

Confusa, a vela arde por cima de nós

(Até tapar os últimos ilhós!)







5



Apanho-te rendida por cima dos livros

Uma perna caída, a outra encostada

À árvore da vida. Um paraíso na terra

Abre-se quando serpenteio

Descendo o tronco

E me enfio na fenda liberta

Que se abre como o mexilhão

Ao som de pássaros copulando

As maçãs por perto.



E enquanto serpenteio,

Teu gemido é um gorjeio.



_________________________________________

( Obs. Veja mais do autor no site:

http://armandofigueiredo.planetaclix.pt )











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui