oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo Oh... Antonieta !... Quando em lapso dou comigo Na mesma coisa caído Fico logo estarrecido Com semelhante inimigo Da pérola de meu umbigo E mesmo que faça errado Não temo o caldo entornado Que me traz complicações Mas de repetir funções Comigo é caso estragado. Entretanto desolado Com a rotação do mundo A mesma coisa no fundo A fazer sou obrigado Dia a dia o mesmo fado Que às vezes pr aliviar Até mudo de lugar Por pura contradição Mas depois sem opção Sei que não posso mudar. Mas passo a vida a tentar E sonho com a mudança Para alimentar a esperança De algo modificar Para enfim alcançar Alguma satisfação Com a sentida ilusão De fruir a novidade Que ao cabo em boa verdade É sempre repetição. Por tentar modificação Chego às vezes a lograr O prémio de bem gozar Momentos de sensação E em grande revolução Jogo para bem viver Horas de intenso prazer Que logo que acontecem As mágoas até parecem Que se estão a desfazer. Não sei nem quero saber Se sou ou não imperfeito Se todo eu sou defeito Quando uma mulher me quer E haja lá o que houver Assumo aquém e além Presumindo que ninguém Faz aquilo que eu faço Macho que só é devasso Após o mal que faz bem. Os anos passam porém E de engelho em engelho Pouco a pouco fico velho A temer tudo o que vem Lembrando então também A formidável buceta Daquela Antonieta Que me esgotava a valer E então pra reviver Provo que não sou maneta ! TdG = PC
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