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Artigos-->11. O SENTIDO DA CRÍTICA -- 19/03/2002 - 07:46 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Desarvoramos um pouco mas não perdemos a linha. Refletimos que não estamos afeitos à perfeição e chegamos à conclusão de que o nosso pensamento, ainda que em descompasso com os sentimentos, com os setores emocionais das reações psíquicas, é capaz de aferir como se faz para se alcançarem as virtudes transcendentais, de modo que o sentido das observações que levamos a cabo relativamente ao desempenho de quaisquer criaturas pode aproximar-se muitíssimo da verdade, sem que nos informe esse mesmo pensamento quais os desvios mais sutis de conduta que nos impedem de vislumbrar a melhor saída para desfazermos os liames absurdos que fazem que nos agarremos a nós mesmos a ponto de não nos permitirmos avançar.



É o mesmo que escrever um tão longo parágrafo quanto o anterior e julgar que a obra acabada está muito próxima da perfeição e que não pode ser melhorada em nenhum aspecto fundamental. No entanto, qualquer ser um pouquinho melhor aquinhoado de cultura e de conhecimento da doutrina, sem contar com outros elementos fundeados na humana sabedoria, irá perceber onde se encontram as falhas e quais os métodos mais profícuos para se eliminarem elas.



Está claro que o sentido da crítica passa por diversas fases, chegando mesmo a roçar pelas lindes da verdade como fator absolutamente real. Mas a expressão que dominamos não nos faculta outra maneira de enunciar as idéias, de sorte que, por mais que fundamos o cérebro em busca de simplicidade, para dar ao texto o teor mais propício ao entendimento generalizado dos leitores encarnados que demonstrem interesse por este tipo de desenvolvimento mediúnico, não iremos realizar obra de sentido universalizante. Sendo assim, a primeira a sofrer o impacto das observações tendentes à colocação dos tópicos em seus devidos lugares é esta manifestação mesma.



A partir daqui, como é que iremos ousar falar o que quer que seja a respeito dos instrutores, professores, mentores etc., se não temos condição ao menos de estabelecer parâmetros adequados para a anotação com a maior acuidade do que se passa em nossa personalidade?



Íamos por aí nas discussões do grupo, quando o nosso querido professor Homero nos sugeriu que dividíssemos o tema esquematicamente, buscando saber se as falhas podem apresentar diferentes naturezas, segundo o grau de consistência do conhecer e do atuar de cada um. Deu-nos como exemplo o fato de que alguém pode gaguejar (com o perdão dos leitores com tal defeito), apresentando para a dificuldade vários quesitos como prováveis causas. Iríamos buscar saber se, novo exemplo, a língua é que estaria presa, o que nos remeteria para uma solução cirúrgica.



Achamos ridícula nossa esdrúxula argumentação teórica e, a partir desta situação mais confortável, fomos elevando os níveis de aspiração até precisarmos com exatidão todos os pontos possíveis de disparate entre o desempenho, na qualidade de instrutores, de todos os nossos superiores e a possibilidade, mais ou menos remota, de serem guindados a esfera mais adiantada.



Nesta altura do campeonato, é lógico que os leitores estejam esperando as informações de quais foram os desenvolvimentos parciais de nossas lúcidas apreciações críticas, para poderem, ao aqui chegarem, apressar a aprendizagem e saltar sobre o sacrifício das etapas em que fomos crescendo muito paulatinamente.



Sendo assim, também é justo observar que o trabalho que tivemos não agüenta transposição formulada em mensagem que pudesse expressar-se em humana linguagem, tantas são as nuanças, digamos, metafísicas, que os tentames de acerto e correspondentes escorregadelas nos erros consignaram. Ficamos, pois, a dever um esclarecimento mais generoso, mais amplo e mais conclusivo, servindo-nos deste artifício para sugerir que nos perdoem e que por nós procurem assim que se matricularem neste instituto de ensino.



Gracejos à parte, nossa intenção é demonstrar que ficamos exatamente sem saber o que fez que Firmino fosse convidado e os mentores, não. Se o soubéssemos definitivamente, talvez nós também fôssemos alçados ou ascencionados (que maravilhosa palavra!), porque não perderíamos a oportunidade para riscar de nossa produção existencial tudo o que corresponde a atraso ou que restringe o horizonte. Mas, pelas informações das obras de Kardec, desde que filtradas convenientemente pela inteligência capaz de configurar o que está aprendido e assimilado, em relação ao que paira no ar como dúvida ou permanece na obscuridade como ignorância, porque às vezes não damos a devida atenção a todos os argumentos e a todos os ensinamentos, cada qual haverá de ir crescendo dentro da doutrina, pela aplicação das diretrizes em todos os campos de trabalho ou de reflexão.



Em última análise, dado que os amigos encarnados que conseguiram manter-se acesos para esta lengalenga mais ou menos sensibilizada pela constatação de inferioridade em muitos fatores constituintes de nossa espiritualidade estão perfeitamente aptos a uma crítica rigorosa de nossa apresentação e do que por detrás dela se ache, julgamos de bom alvitre encerrar o presente capítulo, prometendo ser mais esclarecedores nos próximos.



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