A temática ambiental tem ganhado terreno em todas as áreas. Até mesmo aqueles que antigamente eram consideradas inimigas dos ambientalistas, como é o caso dos economistas e empresários, têm se rendido aos conceitos verdes.
Nos últimos anos, a comunidade dos negócios incorporou alguns termos do discurso ambientalista, como por exemplo, responsabilidade social, direitos do consumidor, desenvolvimento de produtos sustentáveis, reutilização e reciclagem de recursos, compensação ambiental e custos de passivos ambientais.
Na maioria dos casos essa adequação as novas exigências ambientais dos mercados, governos e sociedade elevam substancialmente a necessidade de investimentos, mas também trazem benefícios financeiros e vantagens competitivas. Os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigindo produtos limpos. A legislação ambiental e do consumidor estão cada vez mais rígidas, imputando duras sanções aos infratores, forçando empresas e administradores a assumirem uma postura séria e responsável perante a sustentabilidade do planeta.
A responsabilidade socioambiental deixou de ser uma opção para as empresas, como se propagava alguns anos atrás por uma pequena parcela do seguimento empresarial. Os primeiros empresários a incorporarem esses conceitos e valores eram tratados como aqueles que tinham uma visão de futuro, mas atualmente essa nova adequação é considerada pela maioria como uma visão crucial de sobrevivência.
Certamente que não é possível afirmar que todos os setores empresariais estão em pleno acordo com relação à importância da gestão responsável dos recursos naturais e o respeito ao meio ambiente.
A aceitação dessa nova visão e a real efetivação de suas práticas é ainda um grande desafio, pois essa nova revolução no ramo empresarial exige uma adequação aos novos comportamentos e valores por parte dos empresários e das organizações financeiras.
Contudo é consenso geral que esse é um caminho sem volta, pois a empresa que não se adequar a essa nova realidade está correndo o risco de perder espaço no mercado em curto ou médio prazo.
Acredito que essa nova revolução que a economia verde propõe não se trata de um modismo, pois é uma necessidade que o atual cenário exige para garantia de um futuro melhor para todos nós !!!
