>
> O fazendeiro resolve trocar o seu velho galo por outro que desse conta das
> inúmeras galinhas que tinha.
>
> Ao chegar o novo galo, e percebendo que perderia suas funções, o velho
galo
> foi conversar com o seu substituto:
>
> - Olha, eu sei que já estou velho e é por isso que meu dono o trouxe aqui;
> mas
> será que você poderia deixar pelo menos duas galinhas para mim?
>
> - Que é isso, velhote?
> Vou ficar com todas, meu chapa.
>
> - Mas só duas... - ainda insistiu o galo.
>
> - Não! Já disse! São todas minhas!
>
> - Então vamos fazer o seguinte - propõe o galo velho - apostamos uma
corrida
> em volta do galinheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas galinhas.
> Se eu perder, são todas suas.
>
> O galo jovem mede o galo velho de cima abaixo e pensa que certamente
> ele não será capaz de vencê-lo:
>
> - Tudo bem, velhote, eu aceito.
>
> - E olhe, já que realmente minhas chances são poucas, deixe-me ficar vinte
> passos à frente. Pode ser? - pediu o velho galo.
>
> O mais jovem pensou por uns instantes e aceitou as condições.
>
> Iniciada a corrida, o galo jovem dispara para alcançar o outro galo.
>
> O galo velho faz um esforço danado para manter a vantagem, mas rapidamente
> está sendo alcançado pelo mais jovem.
>
> No momento em que o mais velho ia ser alcançado pelo mais novo, o
fazendeiro
> pega sua espingarda e atira sem piedade no galo jovem.
>
> Guardando a arma, comenta com a mulher:
>
> - Num tô intendendo, uai! Já é o quinto galo veado que a gente compra este
> meis!
>
>
> MORAL DA HISTÓRIA
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> Nunca subestime a sabedoria dos mais velhos.
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