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Contos-->Contos do Navegador_A ÚLTIMA ESPERANÇA -- 30/12/2002 - 23:03 (John Dekowes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ÚLTIMA ESPERANÇA...


“Sem ‘Vós’ o que será do Céu e da Terra...?”
Assim dizia o texto do poeta Johann P. Neumann
na “Missa Alemã” de Franz Schubert.


By John Dekowes



Quando se olha o cosmo à distância, mais bem de longe mesmo, digamos que quando se analisa uma carta estelar holográfica polidimensional completa, disposta em diversas secções. Ao se afastar da linha de imagem principal, e dos aglomerados de galáxias, nuvens de gases, asteróides em suas rotas incertas, buracos negros que sugam para o seu interior, numa fome voraz, até a luz... E se afastando um pouco mais, pouca coisa que seja, percebe-se o vazio indecifrável; uma escuridão devastadora, desoladora... Um frio gélido e arrebatador que congela e petrifica até a mais poderosa energia do universo... Espaços infindos de trevas eternas, sedam a luz da completa claridade... Ao se aprofundar mais, quer dizer, se afastar dessa parede de negror total, de imenso vazio, deduz-se que naquele poliorama acabou o cosmo, e o que virá a seguir, será a continuação do “infinito zero”, que não existe mais nada além...
Mas os milhões de quilômetros que se aprofundam naquela densa e tenebrosa escuridão, de repente é tomada novamente de pontos isolados de brilhos intermitentes, em seguida, uma claridade em tom esverdeado, e de uma suavidade reconfortante vai tomando conta, até o domínio total. Fontes de luzes vão surgindo, assim como galáxias gasosas coloridas, em plena atividade de combustão internas vão adquirindo outros aspectos e grupos de planetas exóticos em rotações desencontradas, desencadeiam sensações de assombros para quem chega aquela dimensão pela primeira vez.
E, em um daqueles pequenos planetas, o mais brilhante de todos, naquele instante se reunia um grupo de seres de diferentes partes daquela galáxia, postados sobre uma gigantesca plataforma arredondada e flutuante na atmosfera, e acima deles, uma cúpula central que parecia de vidro, e, no entanto, possuía aspecto de aço polido, reforçado por blocos gigantesco de um material poroso e leve. Ao redor, fora da redoma, se distendia uma espécie de mirante, e ao mesmo tempo um campo de pouso, pois se percebiam naves dos mais variados formatos e tamanhos estacionadas; e ao redor delas, em vigilância, soldados mantinham a segurança.
No interior, iniciava-se a projeção de imagens que surgiam nas paredes côncavas da cúpula. Toda a platéia usava uma espécie de aparelho preso à cabeça de onde recebiam em seus idiomas, informações sobre o que estavam vendo.
“Neste planeta, localizado na Via Láctea, foi desenvolvida uma colônia experimental com seres primatas das terras de Ichx da Constelação de Phandor. Naquele tempo, essas criaturas primitivas iniciavam seu mais proeminente estágio evolutivo. E, ao serem deixadas naquele planeta, agora chamado Terra, alcançaram um nível quase perfeito da imagem e semelhança do que foi planejado. Para a sua diferenciação das outras espécies que também foram levadas para este mundo, foram denominados “Humanos”. Todas as criaturas que lá vivem receberam implantes celulares germinativos - ainda em suas proto-formas -, que foram absorvidos pelo organismo, mas o mecanismo principal que comanda toda a sua complexa forma de vida, é protegido por uma forte caixa craniana que envolve toda aquela região, inclusive impedindo a sua expansão desordenada, quando se iniciam as fases de conectividade com as correntes elétricas que dispomos ao redor do planeta. Após analisadas todas as colônias experimentais desenvolvidas pelos associados, chegamos a conclusão que, em especial, essa terrestre, deve ser destruída, pois devido as situações eletrônicas e catastróficas advindas do próprio Sistema Estelar, as criaturas chamadas humanas, ficaram completamente descontroladas, saindo da programação inicial. Dessas constantes descargas de raios cósmicos nocivos sobre elas, aconteceu a fusão de alguns eletrodos. O mecanismo principal não consegue mais estabelecer parâmetros de linearidade consistentes entre a célula nuclear e seus implantes. O projeto principal sofreu reestruturação em quase 90%, e o que restou não satisfaz aos associados e investidores dessa experiência. Como os procedimentos devem ser cumpridos, de acordo com as cláusulas 8.547 e subitens 3,4, 6 e 9, e parágrafos 3.156, já conhecidos por todos os presentes, devemos aniquilar essa colônia e todos os resquícios da sua presença naquele Sistema solar....”
As imagens do planeta desapareceram e foram trocadas imediatamente por seqüências de diversas figuras que replicavam aquela situação. Apelavam pela vida dos terrestres; não podiam reverter os 90% destruídos, mas poderiam criar condições existenciais para a espécie com os 10% restantes! Sabiam que estavam se arriscando em abrir aquela concessão de vida aqueles seres, que poderiam mais tarde vir a destruí-los Os que apoiavam a eliminação da raça humana eram reticentes e bastante convictos. Era por demais preocupante assumir tal responsabilidade por uma experiência dada como fracassada! Não era a primeira vez que obtinham aqueles resultados... E como tal acontecera das outras vezes, eram unânimes: extermínio completo!
Todos estavam intranqüilos em seus lugares aguardando que os Anloks falassem. Justamente aqueles que sempre apoiavam todas as decisões capitais, insurgiam em favor dos terráqueos. Os Dharts, os Thenz’s, os seres da Plêiade Centauri e os Thys, isolados do grupo central nervoso, mantinham-se em completo silêncio... Apoiaram os Anloks numa reunião apressada, e não cederiam a nenhuma pressão ou ameaça que porventura viessem a sofrer. Manter-se-iam irredutíveis! Os Anloks tinham uma postura firme, elegante e exerciam muita influência no “Diplot” - Conselho das Galáxias que estava reunido naquele instante aguardando a decisão do grupo. Naquele momento, o poder e a influência pesavam sobre as decisões que todos deveriam tomar.
“Nós, os Anloks, contamos com o apoio incondicional dos seres da Plêiade Centauri, dos Thenz’s, dos Dharts e dos Thys. Vamos relatar agora, os nossos objetivos e propósitos. Esperamos que o Conselho, os associados e empreendedores aqui presentes, sejam condescendentes com a raça humana, como nós procuramos ser... Como já foi relatado, desde o princípio, os implantes germinativos colocados falharam, desestabilizando o mecanismo principal, e como resultado, somente 10% ainda estão funcionando. Mas não podemos deixar de analisar que destas irrisórias porcentagens, 10% representa vida criada, e que se encontra em plena evolução ainda! Os seres humanos sobreviveram a todos os outros processos experimentais testados neles. Quando acasalamos as criaturas de Tyones com as fêmeas humanas, reduzimos a suas taxas de vidas; quando transformamos eles em cobaias dos vermes “Cyrniun” destruímos suas defesas biológicas e acabamos com suas resistências físicas, deixando-os sujeitos a todo tipo de moléstias e horrores vindos do espaço... Podem perceber que eles foram os resultados que esperamos. A raça humana traduziu e atingiu o quadro e as conseqüências por nós sugeridas: foram bastante resistentes! Acredito em uma nova oportunidade de vida em cima do pouco que lhes restam. Os seres da Plêiade Centauri sugeriram estimular os implantes restantes com uma nova experiência. Os Thys acham que descargas de partículas cósmicas produzidas poderiam ser o tratamento ideal. Nós, os Anloks, achamos que cada idéia é importante para a nossa defesa, porém acreditamos que não um novo implante, mais a inseminação de uma célula híbrida em uma fêmea humana, bastaria para direcioná-los por um outro caminho, distante da própria destruição. Dessa inseminação nasceria um Ser Especial que se revelaria como a última esperança de salvação, de acordo com preceitos que serão inseridos num período de tempo remoto. Com o nascimento deste Ser dotado de química eletromagnética, e exercendo uma forte atração entre os humanos, os pólos magnéticos restantes reagirão a determinadas palavras decodificadas ditas por Ele, e despertarão assim aos poucos, os bloqueios mentais mais resistentes e profundos.”
“Do embrião híbrido injetado numa criatura humana nascerá o primeiro andrógino procriado perfeito, que estará permanentemente sob os nossos cuidados e controle. Estaremos interdimensionados naquele planeta procurando ajuda-lo e orientando-o na sua tarefa de despertar os humanos para uma nova realidade. Seremos também os guardiões daqueles que se voltarem para a sua luz... Ficaremos em constante vigília!”
Como era de se esperar, a platéia, o Conselho das Galáxias e os outros seres ficaram calados, mudos, estupefatos diante aquela proposta. Recuperar colônias em tal grau de periculosidade era um desafio! Infringia as Leis...
Até que se ouviu uma voz esganiçada, mais decidida vinda do écran. Depois foi surgindo a imagem quase etérea do ser. Sua cabeça era uma bolsa líquida que se movimentava para os lados de acordo com o som vocal emitido e trocava de cor continuamente. Tinha o corpo envolto por pequenos elos trançados que se moviam como fontes áureas de luz.
“Nós, os Ulóxis da Centúria Txak, cedemos ao apelo consistente dos Anloks e seus associados, contudo, terão um prazo de 7 zyrmates para fazerem aqueles seres dignos de não merecerem o extermínio. Devemos lembrar que depois que as criaturas humanas se tornaram insolentes, desenvolveram um instinto proeminentemente assassino... Ficaram muito perigosos e fugiram completamente ao nosso domínio...”
Os anéis luminosos envolveram a cabeça aquosa e deixaram ver no interior filamentos em pequenas fusões elétricas.
“Vamos estar sempre observando enquanto o prazo de 7 zyrmates não terminar. Findo o prazo, os Ulóxis voltarão a este universo para o julgamento final, mas isso não impede que antecipemos o retorno, caso consideremos a experiência falha...”
Os Ulóxis volatilizaram-se no ar, em seguida uma nave sumiu no espaço infinito. Parecia que fora uma decisão unânime, pois todos começaram a se retirar para suas naves. Restaram os Anloks e seus associados entregues a própria sorte de um povo.
As imagens terrestres anteriores voltaram a passar no écran, e dominavam o imenso salão quase vazio as cenas selvagens, os gritos, os sacrifícios humanos e as guerras corpo a corpo...

***

Os Anloks deveriam moldar o Ser Especial de tal forma que somente a sua presença desencadeasse estímulos únicos em cada ser humano. O seu trabalho seria o de incitar os implantes adormecidos a uma reação em cadeia, a combater o instinto assassino e a maldade, através de novos pensamentos canalizados e direcionados ao mecanismo cerebral, por meio de correntes eletrônicas. Desta maneira estariam ativando de forma consistente os implantes mais resistentes com valores mais profundos de emoções e princípios religiosos baseados nos fundamentos já instituídos. Ao invés da pluralidade do conhecimento científico, onde cada ser humano seria dono do seu próprio universo, conhecedor dos elementos vitais para a sua expressão cosmológica, seria apenas uma unidade buscando através de um Ser Superior, as suas partes perdidas e o caminho da perfeição divina. Ao invés de desvendar os mistérios das forças sutis que emanavam continuamente dos seus corpos e se completavam com a inteligência criadora, ficariam eternamente ligados a uma figura onipresente e toda poderosa de um Deus emocionalmente instável, diante das suas súplicas e rogos. Para difundir e fixar essa imagem de um “Pai Criador” e não a concepção da harmonia universal, o “Filho de Deus”, como seria chamado a tal criatura, buscaria cedar a mente humana com uma nova mensagem de fácil assimilação, e empregaria as palavras mágicas com as quais despertariam os humanos: fé e amor. Extirparia para sempre as imagens dos deuses apócrifos... Os Anloks sabiam que seria um trabalho árduo, pois alguns humanos haviam degenerado ao participarem de experimentos secundários e por processos genéticos diversificados, não responderiam, nem se submeteriam a atração exercida pelo “Filho de Deus” e poderiam ocasionar reações conflitantes, desencadeando assim, perigosas circunstâncias que levariam a um fim drástico.

***

Uma espaçonave anlokiana foi enviada ao planeta Terra com uma equipe de cientistas e soldados para darem início a missão: a busca de fêmeas humanas resistentes. E aquelas que oferecessem melhores condições físicas, após a seleção, seriam inseminadas. Optaram por sete criaturas que numa noite foram levadas para a nave oculta entre as nuvens; e nelas foram implantadas as células embrionárias híbridas. Em seguida, foram colocadas em duplas, dentro de um tubo onde continha um liquido amarelado. Findo o prazo de preparação, somente uma conseguiu engravidar. Tão logo se confirmou a sua gravidez a mãe humana recebeu tratamento e cuidados especiais, além da iniciação de sua doutrinação mental a respeito do Ser que iria gerar: “Bendita és tu entre as mulheres, pois conceberás e darás a luz a um filho a quem chamarás Hÿdañois, e este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor; ele reinará para sempre, e o reino dele não terá fim. Esse Ente Santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus.”
E por todo o Universo a notícia correu célere, Inclusive com grande ênfase: falavam daquele que seria o Unificador Universal, o Pacificador Cósmico, pois após o seu nascimento, um tratado de paz, um verdadeiro armistício seria firmado entre as grandes potencias galácticas. Com o sucesso obtido na Terra, o mesmo modelo seria aplicado em outras colônias que compunham idênticos perfis terráqueos em outros planetas. O Ser nascido entre os humanos estaria para sempre protegido pelos seus mentores e guardiões dimensionais...
E o povo da Terra há muito que já sabia do que aconteceria naquele tempo. Os antigos haviam sido comunicado por seres vindos das estrelas, que num futuro surgiria um Salvador para suas almas, que libertaria o homem do seu sofrimento e comandaria as suas próprias existências em nome do seu Pai Celestial, chamado Deus. O Filho seria na Terra, o Filho de Deus, e conduziria a humanidade como se fosse um rebanho de ovelhas, para o caminho da remissão dos pecados. Este Ser nasceria e seria o libertador do homem de toda a sua opressão e escravidão terrena, salvando a sua alma para a felicidade eterna junto ao Pai, no céu. Traria uma nova mensagem divina e a fé única em um Deus Onipotente e Todo Poderoso, Criador de todas as coisas celestiais e terrenas.
Ao Anloks mantinha a conexão atávica das informações implantadas no subconsciente dos humanos, com o Ser que estava sendo gerado. Ele seria a resposta aos questionamentos e dúvidas terrenas que avassalavam a mente e o coração da humanidade. Por isso, durante a gestação, mantinham a fêmea sob os cuidados dos cientistas e protegida em uma nave numa dimensão paralela. Não desejavam que enquanto durasse o período de incubação, o Ser que estava para nascer recebesse qualquer influência significativa vinda da hospedeira humana, através de reações emotivas do mundo externo.Os ensinamentos que o feto recebia enquanto evoluía, eram passados através dos cristais de energia que a todo o instante percorriam e penetravam no ventre da fêmea que permanecia repousada em completa catarse sobre um leito de luz leitosa. De tempos em tempos, halos multicoloridos varriam todo o corpo e deixavam ver o bebê envolvido por uma luminescência ofuscante, que se contraía e dilatava a medida em que novos feixes de raios eletrônicos penetravam transpassavam a humana.

***

Os 7 zyrmates estipulados pelos Ulóxis foram sabiamente calculados por aqueles seres de um mundo distante. O primeiro zyrmate correspondia justamente com o nascimento de Hÿdañois, e se estendia por 30 anos terrestres, coincidindo justamente com a conjunção embolismal planetária dos astros daquele Sistema Solar, que exerciam atração muito forte sobre o planeta Terra. Esse tipo de evento cósmico favorecia a abertura de um portal dimensional, a criação de uma potente energia capaz de destruir toda a galáxia, ou o principio de um novo gênesis... Os Ulóxis pensavam em tudo. Caso houvesse algum fracasso, o destino da Terra estava selado, contudo, levando em consideração o temperamento e o modo de vida deles, poder-se-ia acreditar que todo o planeta Terra seria levado para uma nova dimensão. Aqueles que ainda mantinham seus implantes originais intactos deveriam ser preservados para uma nova vida, no novo Universo, os outros humanos passariam por um julgamento e enviados para o “Yluhn” um mundo infradimensional criado por eles. Isso era uma suposição, pois os Ulóxis sabiam ser verdadeiros carrascos e cruéis quando precisavam, sem nenhum remorso. Os Ulóxis já haviam alcançado o mais alto estado evolutivo que se poderia almejar, e dominavam grande parte do cosmo, além dos limites estelares conhecidos. Davam-se ao luxo de dispor da vida à bel prazer; criar, destruir, regenerar ou simplesmente ser benevolente. Os Ulóxis, os Anloks, os Dharts, os Thenz’s, os Thys e os Seres da Plêiade Centauri pertenciam a um grupo especial dentro do Conselho “Diplot”. Sempre um ou outro intercedia em favor de alguma raça, povo ou planeta com o objetivo de mudar um pouco a ordem das coisas. Entendiam que eliminar sempre, não justificavam os erros cometidos. É claro que nem sempre procediam assim. Algumas vezes precisaram acabar com cidades, civilizações, raças para exterminar com a impureza e a promiscuidade criativa, numa ligeira demonstração do poder que possuíam diante os descrentes... Para depois, em seguida, começar tudo novamente, a partir de novas criaturas previamente desenvolvidas em seus laboratórios. Mas tinham como princípio nunca jogar com a vida fosse ela de qualquer tipo. A energia de cada criatura era muito preciosa para ser desperdiçada a rivelia, ainda mais que precisavam sempre de novas cobaias para experimentos em novos mundos.
Os Dharts assim como os Thenz’s movimentavam-se furtivamente e silenciosamente entre os membros do Conselho impedindo-os de cometerem atos arbitrários contra o Universo. Os Anloks eram onipresentes e seus soldados e guardiões de uma ordem mais abaixo, movimentavam-se mecanicamente entre as dimensões, mas de modo sutil. No mundo terreno conseguiam estabelecer uma completa conexão entre as dimensões, e uma ligação efetiva muito forte com os humanos que reagiam amedrontados ou com incredulidade, devido às descargas elétricas que ativavam os implantes cerebrais bruscamente.

Não se podia vacilar com os Ulóxis. Se percebessem quaisquer alterações ou interferências alheias de algum dos não associados a missão, ao que fora determinado, antecipariam o julgamento imediato dos humanos, e o pior não poderia ser evitado. O fato de cederem as prerrogativas dos Anloks, e determinarem um prazo, não significavam que haviam realmente se afastados. Encontravam-se perfeitamente sintonizados com tudo o que acontecia. Vagavam pelo mundo dimensional ostentando suas disfarçadas e camufladas vestes brancas que confundiam os cientistas com os Thys, que já eram esbranquiçados por natureza. Os Anloks permaneciam passivos, menosprezando as suas presenças, pois não significava perigo enquanto a experiência estivesse acontecendo. Eles mesmos já haviam procedido assim em outros tempos, mantendo significativa vigilância sobre os Ulóxis, quando ainda eram inimigos ferrenhos e desdenhavam o Conselho das Galáxias, por considerá-lo prepotente e amoral. Ainda mantinham essas afirmações, mas foram convidados a participar da “Assembléia dos Pares”, para contestarem, polemizarem e forçarem o próprio Conselho a admitirem suas falhas ao decidirem com exclusividade os destinos do Universo.
No “Diplot” - Conselho das Galáxias estavam reunidos os Decanos do Universo: seres evoluídos e brilhantes, que astuciosamente criavam situações conflitantes entre os grupos com uma única finalidade: trazer a paz infinita ao cosmo e a harmonia que constantemente era quebrada por guerras entre os mais prósperos e poderosos. Apaziguar essas nações e levar seus dirigentes para a “Assembléia das Partes” era sempre uma vitória bastante comemorada, e depois mantê-los ocupados continuamente, envolvidos em viagens experimentais pelo Universo era uma condição de sutileza, humildade e inocência divina. Fazê-los acreditar que até o “Diplot” falhava era um modo de tê-los serenos e absorvidos em consertar seus próprios erros...

***

Ao se olhar para o céu terrestre numa noite límpida, sem nuvens, vê-se um imenso tapete de pingos luminosos e ofuscantes. Pontos brilhantes às vezes azuis, brancos, vermelhos, laranjas, esverdeados... Um profundo estudioso do firmamento, ao fixar os olhos atentamente, além de dizer os nomes das estrelas conhecidas em primeiro plano, irá apontar para outras direções indicando outros pontos luminescentes quase consumidos pela escuridão e dar suas referências astronômicas... Diferente de quando se está no espaço, e se vê o planeta Terra sob um manto negro. Mesmo assim, ela ainda emite pequenas e singelas claridades que vêm das cidades dispostas dispersivamente por toda a extensão da sombra: grupos de luzes tremulantes das fogueiras, tochas e archotes que indicam a existência de civilizações humanas.
Muitas naves vindas do espaço infinito se posicionavam fora da atmosfera do planeta. Seus tripulantes aguardavam a concretização do feito que gerara muita polêmica e curiosidade: A concepção de um Ente único e exclusivo, que teria a missão de transformar carne morta em vida, minorar os efeitos negativos dos implantes humanos destruídos, ampliar e fortalecer através de palavras decodificadas e atração magnética os implantes saudáveis, catalisando conexão do sentimento, das emoções e principalmente, reativando as células adormecidas do mecanismo cerebral, era uma operação que envolviam cinco mundos dimensionais diferentes e muito poderosos. E que se dedicavam inteiramente em provar que apenas com 10% de implantes funcionando, uma raça poderia superar suas deficiências...
Neste esquema extragaláctico também estavam incluídos alguns humanos que foram visitados pelos Dharts, e acederam prontamente em proteger aquele ser que nasceria aquela noite. O local fora preparado e devidamente camuflado dentro da sala de uma nave de menor porte, estacionada no plano terrestre, todavia, em outra dimensão para não interferir na gravidade do planeta. Para se aproximar de Hÿdañois os convidados precisavam passar por dois corredores separados por pórticos irradiantes, e um outro que aspergia um líquido alaranjado, que desaparecia tão logo a temperatura próxima a entrada da sala se tornava mais amena. O interior não era suntuoso e nem muito confortável, mas tinha o formato oval. E no centro, uma espécie de berço ladeado por luzes opacas de baixa resistência, mas que emitiam brilhos metálicos. No interior, envolto numa áurea de luz iridescente, encontrava-se aquele Ente tão ansiosamente aguardado. De seus pequenos dedinhos parecia que saiam fagulhas de energia, e seus olhos calmos, serenos e profundos, de vez em quando eram tomados por raios branquíssimos e irradiantes. Somente uns poucos selecionados encontravam-se presentes e tinham a consciência do que representava aquele importante evento.
E naquele tempo, num local protegido por Anloks, Thenz’s, Dharts, Thys e seres da Plêiade Centauri, e cercado por convidados humanos, extraterrestres, nasceu Hÿdañois, Filho de Deus, Filho do homem, Filho do Universo. Filho de Deus porque a sua essência era divina, Filho do homem porque a hospedeira da sua vida inicial fora uma fêmea humana, Filho do Universo porque representava o TODO em um só elemento. A sua unidade espiritual.
Por todo o cosmo nunca havia se visto comoção geral por um Ser, que seria dado aos humanos como divinamente concebido. O próprio nome dele já seria um chamamento, um despertar. Ao pronunciar o seu nome, as palavras seriam como chaves que abririam as portas da mente dos humanos; estas se conectariam a energias transcendentais ocultas e prisioneiras do pensamento profano e se libertariam, trazendo trazer clareza de espírito aos seres da Terra, e principalmente aqueles que possuíam seus implantes desligados. As sinapses uniam os pensamentos, as lembranças, as memórias, as emoções ao mecanismo cerebral que ativava todas as células junto à presença de Hÿdañois, que exerceria o principio revelador e mutativo da consciência humana.
O seu crescimento foi espacial e não temporal, juntamente com as suas idas e vindas ao mundo dimensional para aprender com os Dharts e os Thys, obtendo ensinamentos sobre a força cósmica que regia todo o Universo, e sobre o poder que lhe acolhia e protegia.
Como um Ser divinamente terrestre, começou a pregar a sua mensagem de unificação, de Fé e Esperança. O Dom da palavra incitava a todos a segui-lo, e, em pouco tempo, os humanos perceberam que aquela criança era diferente das demais. Apesar da pouca idade era “iluminada por Deus” pois dizia coisas que iam além da compreensão dos velhos manuscritos e registros sagrados. Não havia nenhuma transgressão, nem ofensas nas suas palavras, apenas uma nova mensagem de vida mais profunda, sobre as Leis do Pai Eterno, e todos se acercavam para ouvi-lo e aprender...
... E, foi justamente nessa época que os Thys acharam por bem afastá-lo por um breve período daquela vida terrena, e leva-lo para o Triângulo de Qotärry. Um local místico no subespaço, cercado por três pequenos planetóides que evoluíam sobre si mesmos, traçando rotas distintas que causavam um centro magnético energizado. Para esse universo de pura magia que Hÿdañois ascendeu para completar a sua educação cultural; solidificar a base do seu pensamento, reforçando mais os princípios ideológicos e filosóficos; livre arbítrio para questionar o que fosse certo ou errado, contudo, a sua missão era somente falar sempre em nome do “Pai Celestial, Onipresente e Todo Poderoso”, e tirar as dúvidas do coração do homem, iluminando e preparando o seu caminho para a vida eterna.
Essas duas etapas foram importantes e cruciais para o seu desenvolvimento e crescimento intelectual e espiritual. A primeira fase, após o seu nascimento, tivera os contatos iniciais com os humanos, conhecera o ambiente a que estaria confinado por determinado período, vira o objetivo da sua existência; colhera informações importantíssimas sobre o nível cultural do povo, participara das suas vidas, das suas atividades rotineiras, conhecera algumas emoções tais como o ódio, o preconceito, o desapego, o abandono, o desejo de vingança, a cólera... Essa convivência mostrava a ‘Ele’ como proceder num futuro, diante àquelas criaturas inocentes. Os Thys, diferentes dos Anloks eram grandes mestres no ensino esotérico, na filosofia cosmológica, e na compreensão do Todo, como unidade indivisível, mas onipresente no Universo. Hÿdañois aprendera essas constantes metafísicas como verdades, e todo o seu conteúdo cósmico. Assim, novos preceitos baseados nos antigos seriam levados aos humanos, e explicados na sua forma mais simples, através de palavras de fácil entendimento, e ao mesmo tempo, carismáticas, atrativas, intensas e transcendentais...

***

O seu retorno não causou nenhuma surpresa, contudo, quase dezoito anos se haviam passados, mas na memória daqueles que o conheciam, não se ressentiram da sua ausência. Era como se esse fato houvesse sido apagado de suas mentes. Quem no-lo conheceu aquela época, e somente escutou falar sobre a sua figura, apenas se espantou quando não o viu tão jovem. Aquela que havia sido a sua hospedeira e que era denominada “mãe”, soube apenas da sua viagem para o exterior, e mais nada. E nunca sequer teve notícias suas naquele período de ausência. Mas, mesmo assim, devotava por ele imenso carinho e afeto. O que ela não compreendia, talvez por ser humana, era que Hÿdañois não a conhecia como “mãe”. Mas apenas como um repositório das células que o fizera nascer. Das sete mulheres selecionadas, era fora a escolhida para tal ato, e cumprira com brilhantismo o seu papel, e só. Não tinha como demonstrar afeição por aquela mulher, que cumprira os desígnios do seu “Pai”. A sua presença era importante apenas para cumprir o seu papel de “mãe” perante o povo e dentro do sistema familiar. Os planos divinos do seu “Pai” não incluíam nenhum ser humano em seu projetos futuros, e o envolvimento dito afetivo, só funcionava junto aquelas criaturas fracas de mentes e que viviam em constantes conflitos.
A implantação de uma diretriz baseada nas carências do povo da Terra foi fundamental para fortalecer ainda mais o seu poder, e restabelecer a ordem. Por determinado momento as suas palavras e gestos, assim como as demonstrações de “força divina” foram o ápice cartático nos locais por onde passava divulgando o evangelho do seu “Pai”. Ressuscitar mortos, curar enfermos, fazer paralíticos andarem, cegos vêem, leprosos serem purificados, surdos ouvirem...
E aos pobres anunciava-se-lhes o evangelho...
Trabalhos executados pelos Thenz’s em dimensões de espaço/tempo diferentes da Terra. Os humanos não percebiam, mas os enfermos eram levados à outra dimensão onde eram realizados os tratamentos de energização mental, reposição de órgãos perdidos, retrocessos temporais para vivificação cadavérica, cura de doenças e purificação dos corpos. Os que foram ao mundo de “Deus” falaram maravilhas e se extasiaram diante as delicias que viram.
Mas naquele mundo de poucas posses, de recursos ínfimos e sem nenhuma tecnologia, qualquer coisa que se fizesse fora do normal, seria considerado “Obra de Deus”. As mentes mais evoluídas participavam das transformações que todos aqueles ensinamentos poderiam trazer, se mantivessem o conteúdo das palavras sem nenhuma adulteração, contudo, lamentavam pelo futuro incerto da humanidade que conheceriam apenas os despojos da escrita. Aquele Ser que se dizia “Filho de Deus” e outras vezes “Filho do homem”, transmitia a verdade através de parábolas, e lutava bravamente como um guerreiro contra inimigos invisíveis: a descrença, a fé inexistente num povo dominado, escravizado, humilhado e despossuido do seu direito de ser humano.
A sua volta não sofreu muita interferência dos Anloks, nem dos associados. Os seres da Plêiade Centauri continham os Ulóxis a distância, pois os mesmose não viam com “bons olhos” as novas experiências realizadas com Hÿdañois. Deixado livre, com pleno domínio de um conhecimento baseado em informações perdidas, e mesmo assim tentando resgatar de forma impossível o que eles consideravam “alma dos humanos” para o reino de Deus. Às vezes, os Ulóxis acreditavam que os implantes térmicos reagiam, quando todos seguiam humildemente Hÿdañois, em verdadeiras multidões pelos campos, somente para ouvir os seus ensinamentos, mas se mantinham desconfiados e arredios, diante aquele comportamento dos terráqueos. Eram suspeitos e disfarçados. Temiam muito pelo fracasso daquela experiência entre aqueles seres desprovidos do “At’san”, aquilo que fazia com que as cobaias tivessem conhecimento pleno das suas razões espirituais, das suas origens e da sua união com o Absoluto. As demasiadas dúvidas levantadas pelos humanos eram demonstrações perenes de que nunca alcançariam o “Reino dos Céus”, e nunca, jamais em suas vidas, encontrariam a paz tão insistentemente falada. Os terráqueos tinham um coração impuro e a alma estagnada.
Apesar da “apatia”, os Ulóxis entendiam a vontade dos Anloks, dos seus associados, e principalmente, agora, os seres da Plêiade Centauri que os impediam de se aproximarem do planeta Terra... Admiravam essa atitude fraternal, mas sabiam que aquilo tudo, aquela “mise-en-scène” não duraria eternamente.
Hÿdañois adquirira o profundo conhecimento sobre a consciência humana. Tinha que saber-se humano para o seu entendimento, e que não houvessem dúvidas quando falasse do seu “Pai” aos homens, e anunciasse que estava próximo o “Reino de Deus”. Em suas palavras claras e de uma lucidez impressionante, dava ênfase sempre ao motivo da sua vida na Terra: é necessário que eu anuncie o evangelho do Reino de Deus; pois para isso é que fui enviado...
Não era só próximo as cidades que as suas palavras adquiriam poder... Longe, bem longe dali, além das fronteiras outros povos levados pela divulgação das palavras de Hÿdañois, captavam a sua mensagem e veneravam a um Deus único e verdadeiro, através do evangelho.
O efeito do sucesso da pregação de Hÿdañois foi imediato entre os pobres, mas a sua fama em pouco tempo cresceu tanto, que os soberanos e governantes começaram a ficar preocupados. Se não tomassem nenhuma providencia, o povo insurgiria contra o Estado e suas leis, instituindo um novo rei: Hÿdañois! Eles não compreendiam que o “Reino” não era daquele mundo.
Os Anloks desceram até a Terra e comunicaram Hÿdañois o que aconteceria a partir daquele momento. Era preciso que se forjasse determinada situação, para que os humanos sofressem um impacto emocional tão grande que desbloquearia para sempre os eletrodos do mecanismo cerebral. Haveria um desfecho muito traumático e triste a caminho para ‘Ele’, contudo, seria um fato inibidor de relevante importância para aplacar a fúria assassina interna dos terráqueos. Essa era uma das partes mais importantes da Sua missão divina! Com a realização dessas ocorrências, haveria uma catarse coletiva evidenciando ao máximo os estados emocionais, elevando os níveis de energias e a taxa química acidífera sanguínea nos humanos... Essa ação será como uma onda circular que se expandirá por todo o mundo, sendo fortalecida pelas mentes dos tiverem seus implantes desbloqueados... Depois, haverão muitos que dedicarão suas vidas a relatar estes fatos acontecidos através do evangelho de Deus, e trarão outras ovelhas desgarradas para o rebanho do Pai Eterno; até os incrédulos ver-se-ão compelidos a provarem “seu descrer” e se tornarão servos tementes a Deus.
E, precisamente aqueles humanos que possuíam células degeneradas, os quais Hÿdañois não tinha nenhum poder magnético é que o aprisionaram, torturam-no e expuseram-no diante do povo, que novamente exposto a um teste de fidelidade, reagiram negativamente, pois os implantes elétricos não estavam bastante solidificados, e a prova era por demais contundente. Os Anloks pensavam que se medidas drásticas não fossem tomadas ao pé da letra, os Ulóxis exterminariam com todos os humanos... Já sabiam da grande espaçonave Ulóxis se aproximando do planeta Terra. Isso significava perigo. Muito perigo!
Hÿdañois passou por sofrimentos terrenos porque assim seu “Pai” desejara. Ele compreendia que precisava passar por tudo aquilo, pois representava a última esperança para a raça humana. Deveria lutar até o fim, deveria cativar as mentes irresolutas, os corações resistentes e frios de emoções, atar novamente os laços perdidos entre criador e criatura, até o seu último suspiro de vida naquele mundo... Antes que expirasse para sempre, procuraria reanimar, levar esperanças de dias melhores aquele povo de coração amargurado...
Mas o seu tempo estava cada vez mais encurtado.
Os Anloks pretendiam agir tão logo se sucedesse o julgamento de Hÿdañois. Percebiam uma certa ironia em toda aquela evidencia. O Ser que viera para salvar a raça humana do extermínio estava para ser executado pelos humanos e em grande festa! Inconcebível!.
Os ensinamentos doutrinários dos Thys prevaleciam àquela hora. Ir ao encontro do Supremo, despojar-se daquele corpo material e ascender para junto do “Pai Celestial” era o propósito de Hÿdañois. Os seres da Plêiade Centauri exigiam que se retirasse o Ser Especial do meio dos humanos, imediatamente. Os Dharts injetaram nova carga de energia eletrônica sobre aqueles que demonstraram no passado serem mais evoluídos, e, no entanto, todos estavam dominados pelo horror, pelo medo... Suas mentes estavam paralisadas, estupefatas por uma emoção eletroquímica muito forte. Não conseguiam nenhum tipo de reação. Os Thys se recolheram em confinamento numa união de força mental e espiritual com Hÿdañois. Os Anloks prepararam seus soldados para descerem ao planeta e salvar o Ser especial. No entanto, quando tentaram salvar o “Filho de Deus” do sacrifício humano, os Ulóxis posicionaram a gigantesca espaçonave sobre ‘Ele’ impedindo o resgate. Após a sua morte, essa nave iniciaria dali, a completa destruição do homem sobre a Terra, entretanto, as últimas palavras de Hÿdañois fizeram com que os Ulóxis mudassem de idéia, e tempos depois abandonaram o espaço, partindo silenciosamente para o seu Universo.
Mesmo exposto ao mais doloroso sacrifício se preocupou até o fim com os humanos. A sua vontade seria cumprida: perdoar ainda fazia parte dos Ulóxis...

Fim

Nota do navegador: Esse relato me foi passado por um Dharts que abandonara a sua vida desregrada de pirataria e vandalismo pela Galáxia, e se tornara um dos principais divulgadores da “Essência de Hÿdañois: o evangelho de Deus”. Realmente, a inteligência científica dos Anloks era muito evoluída, mas a presença dos Thys foi marcante para a organização do pensamento filosófico e religioso. Depois de ouvido isso tudo, acredito que os humanos ainda têm muito que aprender perdoar... Para salvar suas almas.


28/12/002
manhã
10h55


DO NOME: HŸDAÑOIS

Hÿdañois vem do idioma Thys e significa: Filho do Universo. A sua pronúncia implica em configurações cerebrais e um fluir de silabas espirituais.
No planeta Terra o nome foi se modificando até se obter facilidade na pronúncia. No tempo da sua morte, Hÿdañois já havia se acostumado como os terráqueos diziam o seu nome.

Hÿda – Se pronuncia como Ié (Esta palavra sofre uma aglutinação semântica no conjunto. O “Hÿ” isolado tem o som da letra “J”).
ñ – No idioma Thys este é apenas um símbolo gutural usado como introdução de um pensamento. Pode ser representado pela letra “K”, ou muitas vezes pelo duplo “SS”, dependendo do enfoque textual.
oi – geralmente a simbologia “oi” representa o som da vogal “U”.
s – Uma das características Thys, acrescentar um símbolo fonético vago no final de determinados nomes, que significa o poder cósmico da essência que pertence o nome. E representa justamente essa autoridade Universal.

HŸDAÑOIS – JESUS

Desta leitura e pronuncia do nome Hÿdañois aos ouvintes e discípulos, seus ouvidos foram configurando o nome: IÉKUS - IÉSSUS.
Com o passar do tempo, a invasão de outros povos e o domínio de outros idiomas, converteram o nome IÉSSUS em JESUS. E assim permaneceu como uma determinação divina. Outros nomes depois surgiram para explicar o já explicado e confundir a mente do homem...


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