Usina de Letras
Usina de Letras
149 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50608)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ASCÍGERO -- 08/03/2003 - 19:56 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não sei em que país me criei

Onde aprendi as coisas que sei.

Não entendo nada de impérios,

Deuses, Deus, dogmas e mistério.



Não entendo o que compreeendo

Não sei compreender o mundo que entendo

Nada me elucida o segredo latente

Que se abrigou em mim ao saltar do ventre.



Não foram, decerto, os sofrimentos de Geovalina

Nem a rispídez de Olívia

Nem o segredo guardado da morte de Sebastião

Nem a rudeza de Seu Geraldo que era só coração.



Talvez haja algo em mim, sobrando

Que recorde um navio baloiçando

Com seus marinheiros cansados

Rescendendo a cio, sal e aço.



Nada ficou do seminário, asco

Dos vários trabalhos, a alegria de Carvalho

A gentileza de Luiza.; o primeiro combate.;

O suor, ódio, pena, raiva que ainda arde.



As traições, ah, quantas me adoeceram

Os amigos que partiram.; os que se esqueceram

Que o que separa o homem do animal

É o acessório, nunca o principal.



Hoje, nesta praia quase abandonada

Fico vendo as ondas que dão em nada.

Recordo os dias e noites.; os poucos amores

Amados em preto e branco, ansiosos de cores.



Não sei onde aprendi a entender as coisas que sei,

A ver o mundo como vejo, a duvidar de homens, leis

Não sei em que mundo me fiz

Sei, apenas, que não tinha os ódios daqui



Os rancores, essa tristeza tangendo o olhar

Obrigando a sais e ácidos para menos sangrar.

O que sei, fica estagnado, boiando na dor

À espera da mão caridosa que o descubra amor.



Onde nasci

Não tinha as coisas daqui

Essas noites daqui.

Essas dores daqui.As gentes daqui



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui