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Artigos-->E AINDA TEM CONCERTO NA PROGRAMAÇÃO - 80 ANOS EM 80 MINUTOS -- 03/05/2013 - 09:47 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



E AINDA TEM CONCERTO NA PROGRAMAÇÃO



80 ANOS EM 80 MINUTOS



L. C. Vinholes



 



O Vila Mariana, jornal da região homônima de São Paulo, no seu número de abril de 2013, Edição nº 12, Ano 2, na página 3 - POESIA & LITERATURA -, publicou duas notícias relativas às atividades promovidas pela Casa das Rosas.



 



A primeira sobre o Fórum de Direitos Autorais, realizado dia 16 do mês citado, organizado pelo Centro de Apoio ao Escritor daquela instituição, com a participação dos advogados Juca Novaes e Luciana Esther de Arruda.



 



A segunda intitulada “E ainda tem concerto na programação”, é relativa aos meus 80 anos, dizendo:



 



Para homenagear Luiz Carlos Lessa Vinholes, músico de vanguarda, poeta concretista, crítico musical, adido cultural e divulgador da cultura brasileira, o Centro de Referência Haroldo de Campos, da Casa das Rosas, promove o concerto “80 anos em 80 minutos” na sexta-feira, 26 de abril, às 20h. Sob a direção musical do pianista e compositor Sergio Villafranca, o concerto traz peças de L. C. Vinholes que revelam sua trajetória desde a música dedocafônica, sistema de organização da escala musical criado pelo compositor austríaco Arnold Schoenberg (1874-1951), até a aleatória, estilo musical desenvolvido no século XX, pelo compositor francês Pierre Boulez, em que alguns elementos da composição são deixados ao acaso. A apresentação será intermediada por comentários do próprio compositor, nascido em Pelotas (RS), em 1933. Considerado pioneiro da música aleatória no Brasil, Vinholes é especialista em música japonesa antiga e foi aluno e secretário do compositor, musicólogo e professor Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005) na década de 1950.



 



As duas notícias são enriquecidas com magnífica foto mostrando a fachada e a lateral da Casa das Rosas, localizada na Avenida Paulista, nº 37, Bairro Bela Vista, casarão construído em 1935 com projeto de Francisco de Paula Ramos de Azevedo, habitado por Lúcia Azevedo Dias de Castro e Ernesto Dias de Castro e desapropriado em 1986 pelo governo do estado de São Paulo. Em 1991 tornou-se espaço cultural e, graças às roseiras dos seus jardins, ganhou o nome de Casa das Rosas. Desde 2004 abriga a biblioteca que pertenceu a Haroldo de Campos e alguns objetos pessoais do poeta, passando a ser também conhecido por Centro de Referência Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.



 



Decidi digitar e divulgar o referido texto, como forma de, publicamente, registar meus agradecimentos ao Diretor da Casa das Rosas, Frederico Barbosa, a Coordenadora do referido Centro, Simone Homem de Mello, e a todos os seus colaboradores, pelo apoio que recebi e pelo interesse que manifestaram, tornando possível a apresentação de pequeno mostruário da minha não muito numerosa produção musical, em evento que reuniu ex-colegas da Escola Livre de Música da Pró-Arte de São Paulo, amigos do Brasil e do Japão, familiares e público em geral.



 



Do programa constaram as peças Um e/ou Outro para piano (1954), Tempo-Espaço I e II para trio de cordas (1956), Existencialismo para flauta (1958) e Tempo-Espaço XVI para flauta e voz, com texto dos poemas “sol a sol” e “sol e sal”, da antologia Servidão de Passagem, de Haroldo de Campos. Foram também utilizados os parâmetros da Instrução 61_edn1" name="_ednref1" title="">[i], para quatro instrumentos quaisquer, que viabilizaram a criação de duas músicas aleatórias com a participação não só dos instrumentistas, mas também dos colaboradores, voluntários que faziam parte do público presente ao evento.



 



Meus agradecimentos são extensivos ao pianista e compositor Sergio Villafranca, a Dan Tolomony (violino), Jônatas Reis (viola), Stefanie Guida Muller (violoncelo), Sarah Hornsby (flauta) e Felipe Meneses (tenor) e aos colaboradores, anônimos manipuladores dos 100 cartões que fazem parte da referida Instrução.



 



Na capa do graficamente bem elaborado programa, distribuído ao público, estão reproduzidos os cartões da Instrução 62, para instrumento de teclado que, embora figurasse entre as obras anunciadas, deixou de ser apresentada; e uma foto tendo do lado direito, na vertical, o código 10 – 100 H que deve ser lido como 10 anos sem Haroldo no ano do centenário do seu nascimento.



 









_ednref1" name="_edn1" title="">[i] A Instrução 61, de 1962, e a Instrução 62, de 1962, tem seus próprios sinais gráficos registrados em cartões de cartolina na forma de quadrilátero regular com 12cm de lado, para facilitar o manuseio pelos colaboradores e a leitura pelos instrumentistas.



 




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