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Artigos-->DILMA PISOU NO TOMATE E NO POVO TAMBÉM -- 02/05/2013 - 19:43 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






                DILMA normal">PISA NO TOMATE E NO POVO TAMBÉM



 



    Francisco Miguel de Moura – Escritor, membro da Academia Piauiense de Letras



 



O povo somos todos os brasileiros: os que pedem e os que dão, os que pagam impostos e os que gastam mal esses impostos, os que põem os filhos na escola particular porque o ensino público no Brasil está falido. São os que ainda gozam saúde e os doentes (coitados, porque não têm a quem recorrer para curar seus males); povo são as crianças de rua, as que não tem pai nem mãe, as que caem na droga como recurso para viver (ajudando aos maiorais do tráfico). Uma das últimas revistas VEJA traz, na capa, as pernas da Dilma pisando num tomate. Mas, na matéria alimentação, quem sabe muito mais é a mulher comum, que pega na massa todo dia, quando pode comprar. E eu ouvi de uma dona de casa a seguinte pergunta:



            - “Por que ela não pisou logo numa casca de banana? Era mais barata e podia produzir maior efeito”.



            O que o governo está fazendo não é somente pisar no tomate. É pisar onde não deve, pisar em todas as classes. Cobrar imposto cada vez mais escorchantes, como vimos pelo aumento estrondoso da taxa oficial de juros.  Não importa a redução noutros setores como compra de carro se, em seguida, aumenta o combustível. É remendar a roupa com trapos velhos. Isto não é economia: tirar de um lugar e botar noutro é enrolação. Economia se faz com investimentos maciços em infra-estrutura e não em “bolsa esta/ bolsa aquela”, acomodando um pouco os “pobrezinhos” para o voto que já estão comprando para a próxima eleição. Mas parte do dinheirinho dessas bolsas vai parar na droga, através dos menores (que podem fazer tudo). Assim, o Brasil entra no circuito do tráfico de drogas, o que é amedrontador para qualquer cidadão. O país entra na droga por via indireta.  E continua a política surrada: tirar de um lugar para botar noutro. Baixar os juros disto, aumentar o custo daquilo pela escassez, pelo não incentivo à produção  e (portanto ao emprego), arrecadar mais e mais, não fazer nada de investimentos, não criar empregos. Criar bolsas – inclusive a maldita, que no fundo é uma ajuda ao crime, à nossa maior insegurança: a bolsa ou salário-presidiário.



            Depois “eles” arrotam que acabaram com a pobreza no Brasil. Se o Brasil ficou mais pobre, todos ficaram mais pobres. Não entendo da economia superior ensinada na Universidade, mas fui funcionário do Banco do Brasil, onde me aposentei, além de ser pai de família.  Dilma bem que devia ser sapiente, já por ser mulher, já por ter formação na área econômica. No fundo, a economia da universidade é a mesma doméstica. A nação é a casa de todos. Há uma arrecadação tal, um lucro tal, um salário tal, mas se não gastar um pouco com a conservação da casa, for apenas consumindo, ao fim de alguns anos – E NO CASO EM QUE ESTAMOS FALANDO JÁ SÃO DEZ - a casa cai. É o que está acontecendo com Brasil. As estatísticas governamentais são mentirosas. O poço fundo, o buraco está secretamente escondido. Porém o que não falta é propaganda na tevê mostrando “as maravilhas”, que não fizeram. Dizem que, antes do PT, Lula e Dilma, só existia aqui racismo e pobreza. Recentemente, quando foi à Europa fobou que vai ajudar a economia deles. Sua afirmação seria ridícula, mas é trágica. Ela quer ajudar também os países como Cuba, Coréia do Norte, Irã, Bolívia, Argentina e não sei mais quem, imitar o que aconteceu na Venezuela: a República bolivariana, do Hugo Chavez.  Nossos recurso, apesar do “pré-sal”, não são o quanto dizem. Mesmo porque gastaram nos últimos dez anos, com coisa sem importância, tanto dinheiro que dava pra ter construído a famosa transposição das águas do São Francisco pelos Estados do Nordeste, especialmente Pernambuco e Ceará. Senão teriam feito o trem bala como prometido em campanha. Senão teria acabado com a pobreza, o analfabetismo e a violência – e tudo isto só cresceu. Salvando o que divulga O IBGE e algumas outras instituições sérias, tudo o que fazem é mentir. Temos crescido, sim, mas como rabo de cavalo: PRA BAIXO.  A classe média arredondou-se em pobres. E os ricos não ficaram tão ricos assim. Porque de onde se tira e não bota, fica o buraco. O buraco está aí.



          Enquanto os “intelectuais” do PT e os aloprados dos sindicatos que com ele se alinham, agora acompanhados do PMDB, que outrora foi um partido tão sério, e por um monte de outros partidinhos - todos só sonham em locupletar-se dos cofres públicos. Tanto já fizeram que agora o Poder Legislativo se volta contra o Poder Judiciário, simplesmente porque este julgou decentemente os membros da quadrilha do “mensalão”.



          Uma pergunta sempre me cutuca a mente há muito tempo: Por que nunca mexeram como o Lula?  O futuro vai dizer, certamente porque a verdade histórica demora, mas não falha. É como a Justiça.


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