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Artigos-->Protestar é (ainda) de graça -- 16/03/2002 - 09:21 (Haroldo Pereira Barboza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Protestar não paga imposto





Até 1960, tivemos estadistas que se notabilizaram por conseguirem repassar suas idéias aos seus ouvintes, apenas com o recurso do microfone das rádios ou dos palanques. Seria de se imaginar que, com o advento da tv, cobrindo todo o território nacional, suas palavras chegassem com mais ênfase e mais rapidez aos desinformados. Mas a elite percebeu a tempo o risco que corria e tratou de impedir que tal fato ocorresse. Se apossaram do direito de conceder canais apenas aos que estivessem de acordo com as manchetes combinadas. Passaram a anestesiar a população com novelas, programas de auditórios e concursos musicais, enquanto as mutretas se realizavam atrás dos palcos, encobertas pelas vistosas cortinas dos cenários. E por quase 40 anos, conseguiram doutrinar nossas mentes nos impedindo de evitar o caminho para o abismo.



Agora, no início do terceiro milênio, a pressão criada pela miséria, está nos forçando a tomarmos consciência de nossa falta de percepção por tanto tempo. A luta ainda é desigual, pois eles possuem as estruturas em suas mãos, mantidas com o dinheiro de nossos impostos desviados. Ditam as leis que nos amordaçam e deterioram nossa identidade. Forjam situações com nosso dinheiro, para denegrir nossos verdadeiros líderes e mascarar os vilões que se eternizaram no poder. Resta-nos a esperança de que em cada casa, em cada condomínio, em cada bairro e em cada município, tentem recuperar o tempo perdido (façamos como disse Juscelino : 50 anos em 5), deixando apenas de rezar por um milagre. Na verdade, o milagre nascerá com a participação de todos, no momento em que cada um

de nós, realize um ato simples, que não exige consumo nenhum de recursos : PROTESTAR regularmente, não se acomodar, apoiar (não apenas balançando a cabeça) aos que levantam a bandeira pela troca do modelo que rege nossa pátria, que só atende aos gananciosos que enriquecem à base de nosso suor e de nosso sangue. Temos esta dívida com o grande Brasil. E devemos aproveitar para reclamar enquanto não criam a CPSR (Contribuição Permanente Sobre Reclamação) cujo destino deve ser um fundo de campanha conhecido.



Haroldo P. Barboza – Professor de Matemática e Analista de Computador - Vila Isabel – março de 2002

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