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Ensaios-->MEU HERMETISMO (ENSAIO POÉTICO) -- 19/08/2010 - 15:22 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A obscuridade do hermetismo pellisoliano é uma janela azulecente frontal aos obstáculos discrepantes das nossas sociedades humanas, onde a intensidade frenética dos meus pensamentos aloucados multiplica os meus anseios de luta, num retoricismo poético entrelaçado à estrela da eterna genialidade... Carruagens de mistificações esotéricas não comportam as vibrações sonoras dos meus signos insólitos, ainda que eu esteja delirando nos portais das obscenidades sensuais... Atravessam os gemidos das mansões dos infinitos, onde Deus determina os seus desígnios imutáveis, os pássaros das luzes caleidoscópicas, numa demonstração sensitiva insistente de teatralizações cosmológicas, em avenidas celestes pacificam... E estes meus versos pungentes, resgatados dos labirintos espelhados do meu subconsciente, de um abstracionismo surrealista livre-expressionista anômalo, subentendem estas expressividades complexas das minhas criatividades, em condicionamentos estereotipados nos silêncios carnívoros...
Embrulhamentos de emoções transmutadas no ócio das madrugadas oxigenadas com poesia são suplicantes laudos ornamentais de uma psiquiatria atolada nos demonstrativos medicamentosos, por onde se sustenta... E o bobo da corte aqui, entupido de controlados, se submete aos caprichos venenosos das luzes obscuras psiquiátricas... E é deste jeito estúpido e mumificado por remédios, que subo nos degraus da minha inspiração para alçar a minha linguagem poética pellisoliana – ainda que focado em nuas solidões... E os maltrapilhos sentimentos agônicos desenrolam-se, sendo estropiados e mutilados pela fome fantasística do desejo de inventar um mundo mais justo e mais humano; onde as criançinhas inocentes não sejam comidas pela pedofilia eclesiástica: isto até parece surreal; mas não é...
Construções de precipícios, em profundidades abissais incomensuráveis, subvertem as minhas angústias escoladas no gigantismo das avenidas cariocas, onde me debrucei no colo de um grande amor das estrelas – e que me fez sonhar... E a vermelha lanterna da paixão esquizofrênica iluminou os subterrâneos do meu subconsciente, anestesiando os meus neurônios de uma lógica comedida, despertando o meu sangrento ilogismo pellisoliano... E debulharam-se todas as minhas lágrimas humanas; e no depositário do meu coração só restou a silhueta esguia de uma grande mulher... E o meu hermetismo desfolhado e compulsivo é uma ave de rapina vagabundeando em meus sentimentos agônicos...
Nas minhas construções enigmáticas, pretendo apenas entusiasmar os observatórios céticos; mas constituir uma linguagem sofisticada aos críticos e casarios assombrados aos necessitados de imagens mais psicodélicas... E as minhas vertigens, em ondulações mentais, são espátulas oníricas esparramando as tintas dos meus carrosséis de ilusões; onde eu me agarro em precipícios incandescentes... E as nuvens de algodão dos meus sonhos subversivos são geleiras do Pólo Norte, onde sobrevoam as miragens refletidas... E os meus dolosos pensamentos agônicos são milagres lingüísticos, espalhando os panfletos do meu amor fraterno...


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