Somos os únicos a morar nos universos infinitos? E os infinitos trilhões de planetas cosmológicos, o que fazem na órbita dos seus sistemas solares? São decorações abstratas enfeitando as galáxias e as nebulosas, como se Deus tivesse criado absurdas astronomias inconseqüentes... Somos de um mundo tão imperfeito – indigentes da criação... Só somos superiores aos chamados mundos primitivos (onde a maioria dos homens é besta selvagem)... E os infinitos e mais antigos mundos superiores à Terra são desabitáveis? São vácuos cosmológicos inadequados ao milagre da vida? Onde eu vou encontrar a lógica da idiotice terráquea, onde os cientistas, especialistas em suas cosmovisões planetárias, disseminam, convulsivamente, a idéia de que somos o oásis da criação divina – privilégio egocêntrico dos loucos!
É evidente que todos os planetas infinitos das infinitas cosmologias são habitáveis e habitados por seres humanos: nos mundos superiores, os homens são mais evoluídos – e as suas matérias, inclusive a corporal, são menos grosseiras correlacionadas ao nosso ínfimo mundo terreno... O universo fantasístico dos terráqueos imagina a invasão de seres alienígenas, como se os extraterrestres fossem seres diabólicos – e tivessem a metáfora do absurdo de conquistar a Terra, porquanto aprisionassem os terráqueos... Invasões em massa de discos voadores podem, facilmente, dominar os homens do nosso planeta – indubitavelmente... E porque esta invasão alienígena não passa de uma grotesca fantasia alienada terrena? Poderão não existir discos voadores, como as vossas mentalidades suburbanas imaginam, ou em todos os tempos da nossa jovem humanidade existiram os discos voadores, navegando nos espaços siderais...
Os selvagens dos mundos primitivos poderiam tentar invadir a Terra, se tivessem ciência e tecnologia avançada; mas os seus sonhos são répteis rastejando sobre os vis e pontiagudos pedregulhos da inciência... É possível que um grupo menos selvagem, estando a cumprir missões à árdua evolução da bestialidade, pudesse inventar naves espaciais, como pássaros voadores, e invadir a Terra? Esta metáfora do absurdo é tão estropiada que afetaria, como um furacão, as leis imutáveis de Deus... Não senhores, não surtem por questões tão obsoletas e irrealizáveis, pois os alienígenas primitivos são folhas ressequidas ao chão muito grotesco, e não podem perturbar as vossas noites de luar...
Mas e será que nós estamos seguros em relação aos alienígenas dos planetas superiores ao nosso? Será que os discos voadores, ou naves espaciais interplanetárias, existem mesmo – ou são frutos fantasísticos dos loucos? Pensar não custa muito caro, ou melhor, não custa nada! Se os terráqueos, que são muito inferiores cientificamente e tecnologicamente aos extraterrestres de planetas superiores, possuem as suas máquinas voadoras; é de se duvidar da presença dos discos voadores, sobrevoando o nosso espaço? É evidente que não podemos negar que máquinas muito mais avançadas (científica e tecnologicamente) estejam navegando sobre as nossas cabeças abestalhadas... Os alienígenas dos mundos superiores são seres humanos bons e, portanto, não intencionam invadir a Terra: se assim o quisessem, em poucas horas assumiriam o controle do nosso planeta Terra... Se resolvessem fazer contato conosco, seria para nos ajudar e nos passar conhecimentos... Somos apenas formiguinhas assustadas, diante destes fascinantes discos voadores, que, às vezes, se deixam ser observados pelos olhares perplexos dos terráqueos...
Os discos voadores são máquinas muito avançadas, imensas e mais rápidas que a velocidade de todos os nossos aviões a jato juntos... Centenas de alienígenas navegam nestas naves espaciais fantásticas, atravessando os universos infinitos das cosmologias... Contrapondo esta metáfora do absurdo; são mais plausíveis, os loucos foguetes da NASA invadirem e aterrorizarem o sistema planetário, ainda que não possam ir muito além, do que os discos voadores invadirem a Terra: são seres humanos bons e extremamente civilizados, pois os espíritos que coabitam os seus corpos materiais são espíritos superiores aos nossos; sendo, portanto, mais evoluídos... Eu queria fazer uma viagem universal num disco voador: quem sabe algum dia eu não seja abduzido por um...
