Sabemos que historicamente os povos indígenas sempre foram relegados ao segundo plano, ficando quase sempre à margem da sociedade. E é bem verdade também que ainda hoje, em muitos lugares, até mesmo na Escola, isso ainda é freqüente.
Para acabarmos com os preconceitos que atingem índios, negros, mulheres, deficientes, entre tantos outros grupos de pessoas excluídas, é preciso pôr em prática diariamente ações afirmativas na Escola e em todos os demais espaços sociais.
Acabar com preconceitos e fazer valer os direitos são coisas que não se consegue da noite para o dia; é preciso muito mais do que só força de vontade, pois é preciso nos despir de conceitos e idéias pré-concebidas, encarar enfrentamentos e querer sobrepor obstáculos.
Mudar a nossa sociedade para melhor, dando oportunidade para todos e acolhendo aqueles que historicamente foram marginalizados e excluídos exige empenho de todos os cidadãos, incluindo é claro o importante papel do professor e da Escola.
A educação é o meio mais seguro e rápido de mudarmos o rumo de uma nação, pois permite que minorias étnicas e excluídas tenham acesso aos benefícios da democracia.
Acredito que só será possível acabar de vez com os males da discriminação e da exclusão social por meio de uma educação transformadora, que envolva e acolha a todos indistintamente, principalmente os povos indígenas de nossa nação.
Publicado no Jornal Cocktail, edição n. 1524, p. 02, de 17/04/2010. Gurupi – Estado do Tocantins.
Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br
