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Cordel-->Ela gosta de pancada -- 26/11/2003 - 06:55 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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—Por quê optar por sofrer?
Minh"amiga leva couro,
apanha só por querer,
gosta do seu gemedouro.

Do primeiro casamento,
também, lembra, levou couro;
ele era um jumento,
seu sofrer, imorredouro.

Hoje, ela continua
a levar seu bofetão.
Todo dia leva pua,
não sai da situação.

—Sei que o termo "opção",
hoje é muito usado.
Mas é pura ilusão,
alguém pensar ter optado

por sofrer na relação,
ter escolhido qualquer
péssima situação,
como pensa tal mulher.

Uma escolha sugere
alto grau de consciência,
você faz o que prefere,
opta com muita prudência.

Sem a sua consciência,
não pode haver opção,
não existe preferência,
só existe ilusão.

A escolha principia
com sua total presença,
quando você arrepia
ao ver que essa doença,

a velha identidade
com seus padrões de pensar,
com sua mentalidade,
você precisa curar.

Quando tal hora chegar,
"você", seu inconsciente,
a você vai dar lugar,
pois você está presente.

Seu espírito de porco
você vai abandonar,
em todo seu velho orco
você não vai mais pensar.

Você pára de sentir
de pensar e de agir,
conforme velhos padrões
da mente, aos turbilhões.

Por isso que Jesus disse
pra sempre dar o perdão,
sempre que alguém se visse
numa tal situação.

Ser burro ou sabidão,
inteligente demais,
esta não é a questão.
O problema é o cais

onde seu barco atraca,
a sua identidade
com sua mente velhaca
e sua mordacidade.

Se o progresso mental
junto ao conhecimento
formam um potencial
de convívio social,

se não houver crescimento
parelho de consciência,
virá descontentamento
e muito má conseqüência.

Não é a primeira vez
que su"amiga permanece
sofrendo estupidez
em lar que desenternece.

Por quê? Porque não optou!
A mente, condicionada
sempre pelo que passou,
deixa sempre recriada

a situação passada,
com que se acostumou.
Mesmo sendo a porrada,
pelo menos, se lembrou.

O que ela desconhece
é perigoso, dá medo,
ela não o reconhece,
descontrola-se mais cedo.

Por isso, ela não gosta
do seu momento presente.
Com ele nunca aposta,
fica toda reticente.

A preensão do presente
cria espaço mental,
não só no fluxo da mente,
mas, também, no trivial

fluxo do que foi e que será,
do futuro e passado.
Nada de novo virá
sem o espaço criado,

um espaço infinito
onde possibilidades
não obedecem ao rito
das pobres mentalidades.

Portanto, sua amiga
pode estar recriando
um padrão que mais se liga
ao que sempre vai lembrando

sua mente do passado,
no qual a intimidade
e as porradas de lado
fazem uma irmandade.

Ou, então, ela repete
algum padrão infantil,
em que ela genuflete,
por ser vista como vil.

Ou, ainda, alimenta
sua razão de viver
sofrendo, como jumenta,
sofre pra sobreviver.

Por sua vez, o parceiro
tem os seus próprios padrões:
nunca foi afagadeiro,
ela curte bofetões.

Quem criou esta questão?
A sua própria amiga,
ou melhor, a ilusão
do falso eu, que fustiga

com padrão emocional
e mental nela adentro,
que a deixa muito mal
e muito fora de centro.

Se você lhe afirmar
que foi sua a opção,
você pode reforçar
a identificação

dela com a sua mente.
Mas o padrão lhe pertence?
Diga, verdadeiramente,
sua presença aisence,

sua pur"identidade,
será que vem do passado?
Faça uma caridade.
Talvez , por ter ajudado,

você seja premiada.
Mostre a sua amiga
como é observada
sua mente, sem intriga;

apenas com a presença,
que espreita pensamentos
e emoções com querença.
Fale dos sofrimentos

e como se libertar
deles. Fale da preensão,
de como pode captar
do corpo reação,

do sentido da presença.
Quando ela for capaz
e tiver mais conhecença,
sentirá na antifaz

o poder do seu Agora.
Assim, vai poder romper
com o que foi, lá, outrora,
e vai poder escolher.

Ninguém escolhe a briga,
o problema, sofrimento.
A doença, a fadiga
aproveitam do momento

em que não há consciência
bastante pra dissolver
toda a reminiscência
que a mente quer reter.

Você não está inteiro,
ainda não acordou.
Neste momento certeiro,
a mente lhe dominou,

condicionou sua vida.

Há parentes com pendências,
assuntos mal resolvidos
com as suas ascendências,
que lhes deixam ressentidos.

Pra eles, os pais fizeram
ou deixaram de fazer
qualquer coisa e tiveram
opções, foi só escolher.

Parece que foi opção,
que puderam escolher,
mas foi soment"ilusão,
não puderam se conter.

Enquanto a sua mente,
com seus condicionamentos,
lhe deixar inconsciente,
dirigir os seus momentos,

enquanto você a for,
que escolhas você tem?
Nenhuma. É um horror.
Você não liga também.

Está identificado
com a mente, loucamente.
Você está bem pirado,
age, mas inconsciente.

Quase todas as pessoas
estão sofrendo assim,
adoecem, qual lagoas
poluídas, já no fim.

Quando você perceber
essa tal situação,
deixará de absorver,
como um mata-borrão,

a doença de alguém.
Você vai ter compaixão,
vai se pôr em seu lugar
com a mesma ambição,
pra poder lhe ajudar

com a presença divina,
sua total consciência,
na sintonia mais fina
com o Ser, sua essência.

Clic"ali, oh:=>>>Vendo um burro
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