Por que dizer tão pouco com tantas palavras, se
pode-se dizer muito, com poucas letras? E aí, a
memória nos remete ao tempo em que se pagava por
um telegrama conforme o número de palavras nele
contidas.
A linguagem cria seu próprio jeito de adequar-se
à tecnologia e, já não se pode mais ser tão
prolixo como outrora, mesmo porque, o tempo não
para e parece andar à velocidade da luz.
Por seu turno, o leitor virtual não aceita ou não
se debruça para ler longos textos; prefere a
concisão, as leituras rápidas.
Sejamos, pois, concisos em tudo que dizemos, pois
já o somos naquilo que fazemos.
Temos pressa, temos pressa...
Tempo é ouro.
No entanto, nem tudo pode ser feito, assim
tão apressadamente. Calma, calma...
Isso é apenas um ensaio.
A vida não termina aqui.
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